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Gauff pede maior equilíbrio para sessões noturnas

Foto: Western & Southern Open

Cincinnati (EUA) – Uma das principais controvérsias no circuito nestas últimas semanas, principalmente depois do que aconteceu em Montréal, com jogos entrando na madrugada, as rodadas noturnas foram alvo de muitos tenistas durante o torneio de Cincinnati. A última a falar sobre o assunto foi a jovem norte-americana Coco Gauff.

“Entendo o lado comercial da última partida, no dia que foi minha vez deu tudo certo, comecei logo às 20h30, mas na maioria das vezes não é assim, principalmente nos Grand Slams. Eu me lembro de começar por volta das 23h e não é fácil, você não se ajusta bem aos horários”, comentou a norte-americana de 19 anos.

“Em Montréal, joguei com Marketa (Vondrousova) às 22h30, eles tentaram me transferir para o dia seguinte às 13h, o que significa aquecer às 11h15, levantar e sair do hotel às 9h e acordar às 8h. Supondo que você chegue ao hotel às 22h30 daquela noite, porque foram 40 minutos de carro. Quando for dormir pode ser 01h30, já que também tem compromisso com a imprensa. Todas essas coisas afetam você, suas pernas sentem isso”, observou Gauff.

Ela acredita que os torneios de uma semana deveriam fazer melhor, principalmente aqueles onde não há um dia de folga entre as partidas, destacando a condição que a russa Liudmila Samsonova chegou para a final, bastante desgastada e sem energia para competir.

“Tem que haver um equilíbrio, embora os jogadores pouco possam fazer. O torneio tem que chegar a um acordo com as televisões, há muitas coisas por trás disso que as pessoas não sabem. Eu sei que o conselho de jogadoras está trabalhando nisso”, afirmou a atual número 7 do mundo.

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