Londres (Inglaterra) – Depois de duas tentativas frustradas, em 2022 e 2024, o norte-americano Taylor Fritz enfim superou as quartas de final de Wimbledon e está em sua segunda semifinal de Grand Slam da carreira. O tenista de 27 anos derrotou nesta terça-feira o russo Karen Khachanov, para quem havia perdido os dois confrontos anteriores, com placar de 6/3, 6/4, 1/6 e 7/6 (7-4).
Ele recupera ao mesmo tempo a condição de número 4 do ranking, deixando o britânico Jack Draper para trás, e aguarda seu adversário, que sairá do duelo entre o atual bicampeão Carlos Alcaraz e o canhoto local Cameron Norrie. Fritz perdeu os dois jogos contra o espanhol e tem 8 a 6 diante do inglês.
Vice no US Open do ano passado, Fritz se junta a Frances Tiafoe e Ben Shelton como norte-americanos em atividade com duas semifinais de Slam, mas Shelton ainda jogará as quartas de Wimbledon nesta quarta-feira diante do italiano Jannik Sinner.
Se Shelton avançar, será a primeira semi com dois americanos desde 2000, com Andre Agassi e Pete Sampras, mas a segunda em menos de 12 meses, já que Fritz e Tiafoe foram à penúltima rodada do US Open. Um jogador dos EUA não atinge a final masculina de Wimbledon desde o vice de Andy Roddick em 2009.
Começo firme e susto
Vindo do título de Stuttgart e do tetra em Eastbnourne, Fritz chegou com grande cotação a Wimbledon, mas esteve muito perto da derrota logo na estreia para o francês Giovanne Perricard. Recuperou-se e foi jogando cada vez melhor.
No duelo contra Khachanov, que não acontecia desde 2020, o cabeça 5 começou muito melhor, optando por trazer mais o russo à frente e obteve quebra logo no segundo game. Também sacou com precisão e não permitiu um único break-point até concluir o segundo set, tendo ameaçado constante o serviço adversário.
Mas as coisas mudaram repentinamente. Khachanov ficou mais firme na base e começou a ver erros do norte-americano. Com isso, ganhou oito dos nove games seguinte, abrindo o quarto set com 2/0. Só então Fritz se recompôs, recuperou a quebra para empatar no nono game e fechou dois serviços de zero. O russo sacou pressionado com 4/5 e 5/6, mas se sai bem e ainda recuperou desvantagem no tiebreak de 1-4 para 4-4. No entanto, Fritz foi bem nas devoluções, conseguiu ser agressivo e fechou junto à rede para comemorar muito a vitória.
Taylor’s Triumphant 😤
Fritz wins in four and awaits the winner of Alcaraz and Norrie in the SF 👀#Wimbledon pic.twitter.com/W1Sunqie0E
— Wimbledon (@Wimbledon) July 8, 2025
Fritz tem agora 9 vitórias e 15 derrotas contra adversários de nível top 20 em Slam, enquanto Khachanov perdeu a 11ª seguida contra um dos 20 primeiros do ranking no circuito, jejum que vem desde o Masters de Paris de novembro. O russo também perdeu todas as 11 vezes que enfrentou um top 5 em Slam.
Fritz era o favorito. Será sua 2º semifinal de Slam na carreira, a 1º em Wimbledon.
Boa surpresa, mas deve para no tenista de outro planeta nas SF.
Krachanov é versão Bia no ranking masculino,ocupam a mesma posição (20)
Disparado o pior grand slam da história. Dá pra Wimbledon alugar a área de voleios para pique nique tranquilamente. Fritz na semi, Cobolli, etc… de doer.
Cilic disse que foi jm dos torneios mais difíceis que disputou.
Qual o problema com o Fritz na semi? Grama é, sem dúvida, onde ele joga melhor. E mais: ele é o número 5 do mundo — agora número 4. E só pra esclarecer: o Cobolli ainda está nas quartas, não na semi. É um jovem em ascensão, conquistou os dois primeiros títulos da carreira este ano e tem potencial pra crescer no ranking.
O pessoal não se acostumou vom s nova geração e com a aposentadoria da geração 80.
Concordo plenamente. Não dá para entender o porquê dessas colocações. Alcaraz e Sinner estão no páreo. Fritz é top 5 do mundo. Djokovic ainda está no páreo também. O jovem italiano está num grande momento. Então, porquê é um “pior” Grand Slam?!
O pessoal fala como se isso fosse grandes coisa. Como se nos outros grand slams as semifinais não fossem sempre Djokovic, Alcaraz, sinner e de vez em quando um Fritz, um Medvedev, zverev etc, sempre foi assim. Na geração do big 3 também era assim, eram sempre os mesmos jogadores nas semifinais e finais de grand slams