Pequim (China) – Finalistas do WTA 1000 de Pequim, Amanda Anisimova e Linda Noskova vivem a melhor temporada de suas carreiras e buscam a coroação do ano com um título de expressão. A decisão acontece neste domingo às 8h (de Brasília). Anisimova, de 24 anos, já venceu um torneio deste nível no início do ano em Doha, mas carrega as derrotas nas finais de Wimbledon e do US Open, enquanto Noskova busca seu maior troféu aos 20 anos.
Anisimova comemorou o bom momento e fez um balanço positivo do ano. “Acho que tive uma grande temporada até agora. Muitas experiências e conquistas novas que nunca tinha alcançado antes. Estou muito feliz de estar jogando tão bem, sinto que meu trabalho tem dado resultado. Espero continuar assim até o fim da temporada, mesmo sabendo que essa reta final é sempre dura para todas as jogadoras”, avaliou após a vitória na semifinal contra Coco Gauff por 6/1 e 6/2.
A norte-americana tem se notabilizado por vitórias marcantes sobre grandes nomes, já que eliminou Aryna Sabalenka na semifinal de Wimbledon e Iga Swiatek nas quartas do US Open, antes de superar Gauff, atual campeã em Pequim. “Sinto que cada partida é diferente, única à sua maneira. Mas estou satisfeita com todas as minhas atuações e não consigo escolher apenas uma. Foram todas vitórias muito boas para mim”, afirmou a número 4 do mundo e já classificada para o WTA Finals.
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“Para ser sincera, é até uma surpresa ter chegado à decisão. Senti que tinha descansado demais depois do US Open e ainda precisei extrair um dente do siso no dia da viagem. Pensei que seria um erro embarcar, que tudo estava começando mal. Mas acho que aprendi muito nesta semana”, relatou a vencedora de três títulos no circuito e que disputa a sétima final na carreira. “Quando não me sinto 100% fisicamente ou passo por algum desafio, acabo jogando melhor porque não coloco tanta pressão sobre mim mesma. Fui me surpreendendo a cada rodada e me forçando a continuar, mesmo quando pensei que não conseguiria”.
Vitória dominante sobre Coco Gauff
Depois de jogos longos em rodadas anteriores, a vitória em apenas 58 minutos sobre Gauff trouxe certo alívio. “Foi bom que a partida tenha passado rápido, mas, ao mesmo tempo, também gosto do desafio. Contra a Jasmine [Paolini], parecia que eu estava correndo uma maratona. De qualquer forma, me sinto bem nos dois cenários. Hoje estava pronta para mais uma batalha dura”.
Tcheca salvou três match-points na semifinal
Já Noskova garantiu vaga na decisão depois de salvar três match-points contra a norte-americana Jessica Pegula com parciais de 6/3, 1/6 e 7/6 (8-6) em 2h28 de partida. Com isso, ela marca sua 11ª vitória contra top 10 na carreira e a quinta na temporada e alcança uma final de WTA 1000 pela primeira vez.
“Foram alguns pontos para ganhar ou perder hoje, Jessie jogou um tênis incrível. Acho que foi a nossa melhor partida e estou muito feliz por ter vencido. Foi um jogo duro, física e mentalmente. Vou apenas tentar me recuperar o máximo possível até amanhã”, disse Noskova na entrevista em quadra.
A jovem tcheca tem apenas um título de WTA, conquistado no ano passado em Monterrey e vai para sua quinta final da carreira. Além disso, terá seu melhor ranking, que pode ser o 13º ou o 17º lugar. “Terei ótimas lembranças dessas duas semanas, principalmente do apoio dos fãs que eu tive aqui. É uma quadra muito grande e sempre com ótimos públicos. Estou aproveitando cada momento”.
Parabéns para as finalistas, estão jogando muito bem mesmo. Vou torcer para a Amanda Anisimova por estar conseguindo se reerguer na carreira após a perda do pai e alguns outros problemas pessoais, mas se o título for para a Linda Noskova, será também merecido.