Miami (EUA) – Finalista do WTA 1000 de Miami pela primeira vez na carreira, Aryna Sabalenka saiu de quadra nesta quinta-feira bastante satisfeita com o nível de tênis apresentado na partida contra a italiana Jasmine Paolini, sétima do ranking. A número 1 do mundo considera este jogo como um dos melhores que fez neste início de temporada.
“Essa foi uma das minhas melhores partidas do ano até agora”, disse Sabalenka, que marcou um duplo 6/2 em 1h11 de partida. “Eu estava muito focada em mim mesma e nas coisas que eu tinha que fazer hoje. Parecia que tudo estava funcionando como eu queria. Estou super feliz com meu desempenho”.
Aos 26 anos, Sabalenka disputará sua 12ª final de WTA 1000 da carreira e a segunda na temporada, depois de ter ficado com o vice em Indian Wells. A bielorrussa não havia jogado tão bem nos dois primeiros torneios de nível 1000 do ano, caindo na estreia de Doha e nas oitavas de Dubai em fevereiro.
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“É muito difícil jogar o seu melhor tênis o tempo todo. Você sempre está lutando com alguma coisa e se adaptar a diferentes questões do jogo. Mas sinto que estou em um nível muito alto agora”, avaliou a bielorrussa. Ela também assimila as lições das derrotas para Madison Keys, na final do Australian Open, e para Mirra Andreeva em Indian Wells.
“Tirando o mês de fevereiro, essa é uma temporada incrível, mesmo que eu tenha perdido duas finais. Mas mesmo nesses jogos, nós sempre aprendemos uma lição. Estou muito feliz por ter conseguido me dar outra oportunidade de ganhar o troféu”, comentou. “Acho que naquelas finais eu estava mais focada nas minhas adversárias do que em mim. Preciso ter a mesma atitude, a mesma mentalidade que tive hoje. Sinto que dessa vez vou me sair melhor do que nas duas últimas finais”.
Final conra Pegula ou Eala no sábado
A adversária de Sabalenka na final do próximo sábado, às 16h (de Brasília) virá da partida entre a norte-americana Jessica Pegula, número 4 do mundo, e a jovem filipina de 19 anos Alexandra Eala, 140ª colocada e que já eliminou três campeãs de Grand Slam no torneio, Jelena Ostapenko, Madison Keys e Iga Swiatek. A número 1 do mundo lidera o histórico contra Pegula por 6 a 2, enquanto um duelo com Eala seria inédito.
“Algumas jogadoras simplesmente entram em quadra e não têm nada a perder. Então elas jogam seu melhor tênis”, disse a respeito de Eala. “Acho que até mesmo a Iga estava se concentrando muito no que estava acontecendo do outro lado. Então, se eu for jogar contra ela, vou me certificar de focar em mim mesma. Espero poder jogar meu melhor tênis e ganhar o troféu”.
Já sobre Pegula, a bielorrussa relembrou a rivalidade e as recentes vitórias nas finais de Cincinnati e do US Open. ‘Tivemos muitos jogos difíceis uma contra a outra. São sempre grandes batalhas. Em Cincinnati, tive um ótimo nível, mas talvez nem tanto para ela. Depois, no US Open, foi uma batalha de novo. Ela lutou muito naquele segundo set. Sempre tivemos grandes batalhas e eu sempre fico animada de jogar contra ela”.
