Nova York (EUA) – A alemã Andrea Petkovic foi polêmica ao analisar o momento do espanhol Carlos Alcaraz em conversa com Rennae Stubbs no Tennis Podcast. Para a ex-número 9 da WTA, o atual campeão de Roland Garros e Wimbledon é sem dúvida um dos melhores do circuito, mas ainda peca em saber vencer partidas quando está em um dia ruim.
“O único problema que vejo em Carlos é que ele não tem um plano B e isso é algo muito necessário, é algo que os seus rivais têm. (Jannik) Sinner, (Novak) Djokovic ou até mesmo (Alexander) Zverev sabem jogar de maneiras diferentes dependendo de suas sensações em quadra. Diria que até que (Taylor) Fritz tem esse plano alternativo”, opinou a alemã.
Petkovic acredita que o jovem espanhol depende muito de sua inspiração para vencer jogos. “O que acontece com ele é que quando está no seu nível mais alto é o melhor jogador do mundo, mas quando ele não está em um dia bom, seu tênis é horrível. Ele comete muitos erros, não consegue fazer jogadas no fundo da quadra, comete duplas faltas”.
Tentando ilustrar o que defende, a germânica pegou o tcheco Jakub Mensik como exemplo de um jogador que está na média do circuito atual. “Acho que Sinner nunca poderia perder para um tenista como esse, mas por outro lado, vejo como possível que Carlos possa ser derrotado por ele se não tiver um dia inspirado”, afirmou Petkovic.
Petkovic acredita que Djokovic vá focar no Australian Open e Wimbledon
“Até Fritz tem plano alternativo”. Na verdade essa foi a crítica mais pesada da Petkovic.
Agora só falta críticar o Sinner
E quem dessa geração superestimada e supervalorizada tem plano B? Aliás nem plano A esses caras têm.
Plano A: Bater o mais forte possível na bola, lá do fundo da quadra.
Plano B: Seguir eternamente com o Plano A para ver se alguma coisa acontece.
Concordo com o geração Superestimada
A vdd é que ele é um Gênio, porém precisa evoluir na parte mental.
Essa Petkovic foi quem perto da Serena, Vênus e Sharapova?
E precisava?
Desceu a chinela no Alcaraz, humilhou o Fritz e chamou o Mensik de mediano. Tudo em menos de 1 minuto… tá inspirada a moça…
E uma verdade dita pela andrea
O Alcaraz está com 21 anos. Sem ter um plano B de jogo, em 2024 ganhou Roland Garros e Wimbledon. Ele pode muito bem evoluir e adquirir essa maturidade de criar várias alternativas de jogo muito rapidamente. As compasrações feitas acho que são meio descabidas. O Sinner começou a dar um salto de qualidade a partir do segundo semestre de 2023, período em que completou 22 anos, o Djokovic deu o salto de qualidade em 2011, ano em que fez 24 anos. O Zverev e o Fritz têm 27 anos, então não tem muito o que comparar os resultados deles com os do Alcaraz. O próprio Zverev já reconheceu que os seus feitos até agora na carreira são inferiores aos resultados do Sinner e do Alcaraz.
Melhor comentario até agora. As pessoas adoram criticar, mas o fato é que Alcaraz ainda é jovem. Essas oscilações são natirais, e ele ganhou 2GS em um ano irregular. Imagina quando amadurecer?
Isso que neste ano ele foi atropelado pelo Sinner no primeiro set tanto em IW quanto em RG, imagina se ele tivesse um plano B.
Alcaraz e Sinner sentam a mão na bolinha na primeira oportunidade que têm.
Para o Sinner, tem dado certo, pois tem errado muito pouco, tanto batendo de esquerda quanto de direita.
Alcaraz bate mais forte que Sinner, porém é mais errático e quando o adversário está inspirado e não entrega a rapadura logo de cara, ele se perde totalmente, pois seu plano B é acertar ainda mais forte na bolinha.
Acho que é inveja do Alcaraz
Em compensação, qnd está num dia bom ngm ganha dele.
Discordo dela! Carlos tenta de tudo quando não tá bem! Usa seu vasto arsenal de jogadas! Acho que muitas vezes é a cabeça dele que o derruba
Eu achei, na verdade, bem acertado o comentário dela. Várias ponderações aqui colocadas fazem sentido, sobretudo de que ele é ainda jovem e de que tenta de tudo quando está mal. Para mim, a coisa é um pouco mais simples. O saque dele ainda está abaixo do seu arsenal, dificultando bastante o ponto quando o adversário está com boa mão para atacar, e ele realmente não tem um padrão de jogo. Mas tudo isso ainda pode estar bem na conta do processo de aprendizagem dele. Quem pode tudo, com tantos recursos, talvez acha que deva fazer tudo ao mesmo tempo e em todo jogo. Um pouco mais de pragamantismo e as coisas podem se encaixar. Mas o que ela falou é certo em vários aspectos: ele não tem plano B (o A seria ser bem intuitivo e agressivo) e ele pode ser surpreendido por um top 50 em um bom dia. A transformação no saque, algo que na outra matéria disse que tem sido um grande foco, pode mudar tudo.