Djokovic: “Se não fossem as lesões, Delpo seria ainda maior”

Foto: Divulgação

Buenos Aires (Argentina) – Convidado de honra para a partida de despedida de Juan Martin del Potro do tênis, Novak Djokovic afirma que o argentino seria ainda maior se não tivesse sofrido com tantas lesões. O sérvio se lembra que o amigo e rival passou por cirurgias nos dois punhos, em diferentes estágios da carreira, e passou seus últimos anos no circuito lutando com uma lesão no joelho direito.

“Como todo o mundo neste estádio, estou muito emocionado e agradecido de poder jogar com meu amigo, uma grande pessoa, um grande jogador e um grande rival também”, discursou Djokovic em quadra. “É um dia muito especial para mim também porque eu conheci Juan Martin na França, quando tínhamos 11 ou 12 anos. E ele já tinha 2m de altura naquela época. Nos últimos tempos, senti que ele estava muito mais perto do meu coração. Não conheço uma única pessoa que não goste do Juan Martin, todo o mundo o ama. A vitória mais importante na vida é isso, ele é uma pessoa maravilhosa. É evidente que, com seu talento, você teve uma má sorte com as lesões, porque sem elas, com certeza, sua carreira poderia ter sido ainda maior”.

Já na coletiva de imprensa, o sérvio comentou que aceitou rapidamente o pedido para participar do jogo de despedida de Del Potro, ex-número 3 do mundo, campeão do US Open em 2009 e duas vezes medalhista nos Jogos Olímpicos. “Para mim foi fácil tomar uma decisão aqui quando ele me ligou. A rivalidade que temos é muito grande também porque jogamos e tivemos muitos momentos maravilhosos nos principais estádios do nosso esporte. Mas nossa amizade é mais do que uma simples rivalidade, estamos aqui para celebrar a carreira de Juan Martin e desfrutar a cada momento. Foi uma honra quando ele me pediu para enfrentá-lo em seu jogo de despedida. E é com muito prazer que retorno à Argentina depois de 11 anos”.

Del Potro disputou seu último torneio profissional no início de 2022 em Buenos Aires e alimentava o sonho de voltar a jogar. Ou ao menos fazer uma partida de despedida em quadra, diante de um grande nome do esporte. Desde que se retirou do circuito, o argentino passou por mais duas cirurgias no joelho. Ele relembrou o convite feito a Djokovic no início do ano e celebrou o fato de ter competido com o sérvio e também com Roger Federer e Rafael Nadal no auge.

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“Estou emocionado, mas não triste”, comentou Del Potro. “Esta locura começou em março no Miami Open quando fomos jantar juntos. A pergunta era se havia alguma possibilidade de vir para a Argentina para compartilhar meu último dia. Sabia que ele teria uma agenda muito apertada, mas sem duvidar me disse que aceitaria e que gostaria de voltar para a Argentina depois de 11 anos e de estar comigo e com vocês esta noite”.

“Para mim foi um grande orgulho ter conquistado títulos importantes na mesma época do Roger, Novak e Rafa. Novak conseguiu vencer tudo no nosso esporte e isso é algo único. Tê-lo ao meu lado como amigo e rival é muito bom. Em termos de tênis, ele não tem nada parecido hoje. E quando ele está em boas condições físicas, ficou provado que ele pode vencer os Jogos Olímpicos e os torneios Grand Slam. Não precisamos pensar em aposentadoria para ele, só temos que aproveitar”.

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Rafael
Rafael
2 horas atrás

Duas lendas do tênis!

Carlos Alberto Ribeiro da Silv
Carlos Alberto Ribeiro da Silv
1 hora atrás

Parabéns ao Juan Martin Del Potro pela grande carreira. Acho que foi o segundo maior argentino na história do tênis masculino, atrás do Guillermo Vilas.

Ricardo
Ricardo
1 hora atrás

É isso aí, depois de véio reconheceu que não são só números
“Não conheço uma única pessoa que não goste do Juan Martin, todo o mundo o ama. A vitória mais importante na vida é isso, ele é uma pessoa maravilhosa.”

Eduardo Eid
Eduardo Eid
48 minutos atrás

Adorava ve-lo jogar , muito carismático, pra mim a direita mais poderosa de sua época !!!

Jonas
Jonas
39 minutos atrás

Tá aí uma amizade verdadeira no circuito, algo bem raro e que não vimos entre o Big 3.

Andre Borges
Andre Borges
15 minutos atrás

Caramba, notem a capacidade e a profundidade dessa análise: “se não fossem as lesões Delpo seria ainda maior”. Fiquei impressionado, nunca imaginei ver o Djoko se arriscando em análises tão difíceis e rebuscadas. Virei fã

Fernando Venezian
Fernando Venezian
14 minutos atrás

Delpo parece ser um gigante gentil mesmo! As batalhas contra o Nole são memoráveis, principalmente na grama! Quanto à ser maior sem as lesões, me fez lembrar do Soderling, outra carreira brilhante que foi abreviada

José Cardoso Jr
José Cardoso Jr
12 minutos atrás

Um dos melhores tenistas que vi jogar.
Pena ter sofrido com tantas lesões.
Cara sangue bom.
Que desfrute bem de sua aposentadoria.

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