Djokovic: “Feliz por ter mantido a calma nos pontos importantes”

Foto: Rolex Shanghai Masters

Xangai (China) – Depois de vencer uma partida de dois tiebreaks em sua estreia no Masters 1000 de Xangai, Novak Djokovic destacou o aspecto mental na disputa contra o jovem norte-americano de 20 anos Alex Michelsen neste sábado. O sérvio avalia que foi importante manter a calma nos momentos decisivos, especialmente no tiebreak da segunda parcial, em que salvou dois set-points.

Djokovic também afirma que precisou de tempo para encontrar o ritmo ideal em quadra. Desde a eliminação na terceira rodada do US Open, ele só havia atuado no confronto entre Sérvia e Grécia pela Copa Davis, há três semanas, vencendo com facilidade o 770º do ranking Ioannis Xilas, além de ter vencido uma partida de duplas ao lado de Hamad Medjedovic.

“Já tinha visto o Alex jogar nos últimos anos, mas nunca o enfrentei antes. E é diferente quando você está na quadra. Acho que essas condições são bem adequadas para ele. Ele tem um grande saque, tem um estilo de jogo agressivo, que foi muito desafiador para mim, principalmente no começo. Eu também não jogava há algum tempo, então levei um tempinho para tirar a ferrugem”, disse Djokovic após vencer Michelsen por 7/6 (7-3) e 7/6 (11-9) em 1h55 de partida.

“Eu encontrei o ritmo, saquei bem e achei que nós dois jogamos um tênis de alto nível nos dois sets e foi um encontro muito próximo. Durante toda a partida a atmosfera foi incrível (estou) muito feliz por permanecer forte mentalmente e calmo quando mais importava”, acrescentou o sérvio, tetracampeão em Xangai, mas que não disputava o torneio desde 2019.

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Outro fator importante no lado mental foi não ter se deixado abalar por oportunidades perdidas, especialmente depois que o sérvio abriu grande vantagem no início do segundo set, mas o rival reagiu no jogo. “Eu estava vencendo por 4/1, tive um 15-40 e ele acertou uma bola que tocou na fita e passou. Poderia facilmente ter sido 6/1 para mim no segundo set. Mas neste nível, as coisas podem mudar muito rápido. Fico feliz por ser desafiado por um jogador jovem e estou ansioso pelo próximo”.

Cabeça de chave 4 em Xangai, Djokovic só volta a atuar na próxima segunda-feira. Ele espera o vencedor da partida entre o italiano Flavio Cobolli, 30º do ranking, e o suíço Stan Wawrinka, ex-top 3 e atual 236º colocado aos 39 anos.

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Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
2 horas atrás

Sempre Será. Paz!

João Silva
João Silva
2 horas atrás

Jogar só torneio grande sem ritmo e com a idade avançada vai ser sempre assim e pior no ano que vem com 38 anos.

Willian Rodrigues
Willian Rodrigues
1 hora atrás
Responder para  João Silva

A bem da verdade, Djokovic planejava uma temporada forte privilegiando os torneios do grand slam. Mas, houve aquele revés contra o Sinner na semi do AO, e depois, a grave lesão do joelho em Rolland Garros que comprometeu bastante o desempenho em WB (ainda chegou à final) e US Open (perdeu feio para um Alexei Popyrin inspiradíssimo).
O torneio olímpico foi um alento, com vitórias importantes em sequência, incluindo Nadal e o poderoso Alacaraz! Um oásis em meio a uma temporada atípica…
Acredito que ele tentará chegar tinindo em Melbourne, para quem sabe, ter um ano mais vitorioso. Ele ainda dificultará um pouco a vida dos garotos em 2025.

Nei Costa
Nei Costa
50 minutos atrás

Djokovic está claramente sem ritmo e não será surpresa uma eliminação precoce, porém ano que vem será importante iniciar a temporada sem pular torneios, para ter ritmo e chegar com chances reais nos slams.

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