Londres (Inglaterra) – Em reta final de preparação para Wimbledon, Novak Djokovic disputou uma partida nesta sexta-feira contra o russo Karen Khachanov pelo Giorgio Armani Tennis Classic, prestigiada série de exibições do Hurlingham Club. Khachanov, atual 19º do ranking, marcou as parciais de 7/6 (7-4) e 6/4.
Após a partida, Djokovic deu uma entrevista em quadra e falou sobre sua preparação para o terceiro Grand Slam do ano. Como tem sido comum nos últimos anos, o sérvio não disputou torneios da ATP na grama durante as três semanas preparatórias para Wimbledon. A última vez que ele atuou em um torneio prévio ao Grand Slam londrino foi em 2018.
“É bom voltar à grama. Tenho uma longa jornada nessa superfície, especialmente em Wimbledon. O ambiente daqui é muito parecido com o de uma partida oficial e é uma boa preparação, já que não disputei nenhum torneio antes de Wimbledon. É bom dividir a quadra com meu amigo Karen”, disse Djokovic. Com bom humor, o veterano de 38 anos brincou que um dos motivos para seguir jogando é para “continuar em forma e bonito” como o adversário desta sexta-feira.
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“Sempre tem muita coisa acontecendo fora da quadra, em casa, com dois filhos. Eu tenho balancear a vida profissional, de estar em quadra e no circuito, com a vida familiar. Obviamente, Wimbledon sempre um sonho de infância para mim. É uma honra estar em mais uma edição e jogando contra os mais jovens”, acrescentou o ex-número 1 do mundo e atual sexto colocado no ranking.
O vencedor de 24 títulos de Grand Slam e heptacampeão de Wimbledon também exaltou a nova geração, liderada por Jannik Sinner e Carlos Alcaraz, que protagonizaram uma emocionante final de Roland Garros há três semanas. “Uma nova geração está chegando, é emocionante acompanhar. Eles trazem uma grande energia para a quadra. Vimos a final de Roland Garros que foi um dos melhores jogos que já assistimos em décadas, o tênis está em boas mãos e espero que tenhamos um ótimo Wimbledon”.
“Ontem eu pude treinar com o Carlos. Nos últimos anos, eles mudaram uma tradição e permitiram que pudéssemos bater bola na Quadra Central. É um privilégio jogar em uma nova quadra de grama antes do torneio. É um pouco estranho, porque não posso deslizar na quadra. Mas a Quadra Central de Wimbledon é a mais especial que existe, é sagrada para todos nós”, complementou o sérvio.
Diferente de Djokovic, Khachanov disputou dois torneios na grama. Ele fez quartas no ATP 250 de ‘s-Hertogenbosch e semi no ATP 500 de Halle. “A temporada na grama é sempre curta. Joguei alguns torneios, o Novak não precisa. Ele está sempre pronto e se sente em casa na grama. Não é um problema para ele. Idade é só um número e não importa… A ambição dele é jogar pelo menos até 2032”.
Ja dizia o poeta:
Jogo é jogo, treino é treino….
Não custa lembrar aos torcedores comodatos terceirizados dos já aposentados, o rei dos “little” 250 e da entressafra kkk
Finais em Majors entre os considerado Big 4
Nadal 0 vs 0 Murray
Nadal 6 x 3 Federer
Nadal 5 vs 4 Djokovic
Djokovic 4 x 1 Federer
Djokovic 5 vs 2 Murray
Federer 3 vs 0 Murray
Finas em Majors entre os considerado Big 4
Nadal 0 vs 0 Murray
Nadal 6 x 3 Federer
Nadal 5 vs 4 Djokovic
Djokovic 4 x 1 Federer
Djokovic 5 vs 2 Murray
Federer 3 vs 0 Murray
Soma:
Djokovic = 13 Majors entre o Big 4
Nadal = 11 Majors entre o Big 4
Federer = 07 Majors entre o Big 4
Murray = 2 Majors entre o Big 4
Para não ficar como desinformação, é importante ressaltar que o Federer é de outra geração, jogou contra outros do Big4 em seu auge.
Outra geração não joga tanto quanto esses.
Nem Mr. Federer assina isso.
Aí é a sua opinião e de quem não acompanhou a época.
A propósito, o Roddick construiu h2h positivo contra o Djokovic.
Perfeito!
Qual jogador de outra geração faz 50 e 40 jogos contra? Duvido que Djokovic faça 20 jogos contra Sinner ou Alcaraz antes de se aposentar.
O “Realista” tem razão. Por incrível que pareça, Federer não é da mesma geração de Murray, Nadal e Djokovic. Devido ao seu imenso talento e profissionalismo, ele conseguiu estender ao máximo a sua carreira, a um ponto em que pôde enfrentar tenistas de diferentes gerações, como vimos.
Acho que foi em 1998, ou 1999, onde a ATP fez um uma campanha com os novos “talentos”: Tommy Haas, Nicolas Kiefer, Marat Safin, Nicolas Escude, Lleyton Hewitt, Magnus Norman, o próprio Guga, Juan Carlos Ferrero, e até o Roger Federer, eram parte da ação que foi batizada pela ATP com o nome de “New Balls Please”.
Nadal GOAT!! hehe
Murray, Nadal e Novak tem quase a mesma idade. Federer na maioria das vezes jogou contra eles já longe do auge.. E Novak foi o único a apanhar de Murray em final de slam, com direito a um humilhante 3×0 na grama sagrada!
Muito menos doloroso que o vice olímpico de quem nunca terá esse título.
E além do Murray apanhou do wawrinka no Roland Garros de 2015 e US Open 2016.
Já se acostumou com as derrotas, independente do local ou importância do jogo.
Papinho de despedida mesmo. Clima de fim de feira.