De Minaur lamenta chance perdida e diz que não estava 100%

Foto: Garrett Ellwood/USTA

Nova York (EUA) – Disputando seu primeiro torneio após a lesão sofrida no quadril em Wimbledon, o australiano Alex de Minaur conseguiu um bom resultado no US Open, ao chegar às quartas de final, igualando suas melhores campanhas tanto em Nova York quanto no geral em Grand Slam.

No entanto, o atual número 10 do mundo sai de Flushing Meadows bastante decepcionado, principalmente por não ter conseguido atuar no máximo de sua capacidade física contra o britânico Jack Draper. Para ele, essa era uma grande chance de disputar um título de Grand Slam, considerando que três dos quatro principais cabeças de chave da competição já foram eliminados.

“Eu gostaria de ter me sentido melhor, digamos assim, mas é difícil. Foi uma grande oportunidade, mas prefiro pensar no que estava fazendo há seis ou sete semanas e comparar com onde estou agora. Tento me concentrar nisso em vez de pensar no que acabou de acontecer, especialmente após uma das maiores oportunidades da minha carreira escapar por entre meus dedos. Vou continuar com os aspectos positivos, aqueles que me deixam orgulhoso de mim mesmo”, disse na entrevista coletiva.

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Embora tenha admitido que não estava 100%, o australiano enfatizou que sequer cogitou abandonar a partida. “Em nenhum momento me passou pela cabeça parar. Isso não faz parte do meu DNA, não gosto disso, para ser honesto. Se alguém observar minha carreira, muito raramente verá algo assim. Cada vez que entro em quadra é para dar o meu melhor”, enfatizou.

Além disso, o jogador de 25 anos reforçou que jamais desistiu de lutar pela vitória. “Talvez tenha sido um pouco ingênuo da minha parte, mas até o último game eu realmente pensei que teria uma chance de virar o jogo e vencer. Em cada fase da partida eu me dei uma oportunidade, com atitude, com a minha mentalidade. Sabe-se lá o que teria acontecido se eu tivesse aproveitado. Talvez eu estivesse no caminho certo agora, mas me retirar não faz parte da minha mentalidade”, reforçou.

Por fim, a sensação é de dever cumprido e orgulho por ter chegado até a antepenúltima fase do último Grand Slam de 2024. “Hoje não tive o desempenho ideal, esperava me sentir melhor, estava indo na direção certa, mas no final foi exatamente o contrário. Só quero dizer que estou muito orgulhoso de mim mesmo, do que conquistei, considerando tudo, fazendo tudo o que posso para chegar a esta posição. Hoje o destino quis que as coisas acontecessem desta forma, mas, de qualquer forma, estou orgulhoso dos meus esforços.”

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