Bad Waltersdorf (Áustria) – A campanha do cearense Thiago Monteiro no challenger de Bad Waltersdorf teve um ponto final nesta quinta-feira. Ele foi eliminado na segunda rodada do torneio pelo argentino Roman Burruchaga, cabeça de chave número 8, que triunfou com parciais de 6/4, 6/7 (2-7) e 6/0, depois de 2h33 de batalha.
Nas quartas de final, o algoz de Monteiro terá pela frente o tcheco Zdnek Kolar, de 28e atual 270º do mundo, que venceu o italiano Gabriele Piraino em três sets, anotando o placar final de 6/1, 1/6 e 6/2.
Com a queda prematura no saibro austríaco, o cearense vai sofrer também uma queda no ranking. Ele está perdendo por enquanto mais cinco colocações na lista da ATP, descendo para o 175º posto, sua pior marca desde abril de 2016.
O começo do jogo foi bem ruim para o brasileiro, que amargou duas quebras seguidas e saiu perdendo por 0/4. Ele até esboçou uma reação depois disso, perdeu um break-point no sexto game e no oitavo devolveu uma das quebras que tinha de desvantagem.
Na segunda vez que foi sacar para fechar o set, Burruchaga novamente levou um susto e depois de deixar escapar um set-point e salvar um break-point, conseguiu confirmar o serviço no décimo game e venceu o segundo set-point que teve a seu favor.
Vivendo um momento já bem melhor, Monteiro largou bem na segunda parcial e venceu os três primeiros game. Ele administrou a vantagem até sacar para empatar, mas foi quebrado de volta no nono game. A definição foi então para o tiebreak, no qual o canhoto cearense foi superior, perdeu apenas dois pontos e deixou tudo empatado, forçando o terceiro set.
Contudo, na hora da definição, o cearense sacou muito mal, venceu apenas oito dos 22 pontos disputados com o saque no terceiro set (36% de aproveitamento) e foi dominado por Burruchaga, que conseguiu três quebra e selou a vitória com um “pneu” para cima de Monteiro.
Monteiro não era o favorito. Burruchaga vem num melhor momento, venceu Challenger e fez quartas de ATP este ano no saibro, e venceu nomes como Carreño Busta e Sonego no piso. Mas pneu é demais. Mas para ver a consistência do Monteiro no ranking, essa será sua pior posição em 9 anos e 5 meses, quando ele tinha apenas 22 anos. Espero que ele ainda tenha energia e motivação para voltar pelo menos ao TOP100. Mas normalmente os brasileiros começam a cair no ranking após os 30 anos, e o Monteiro já está com 31. Poucos conseguiram seus melhores momentos após os 30 anos. Aqui agora de cabeça lembro do irmãos Dutra Silva, Rogério e Daniel. Continuamos na torcida
Esse Burruchaga é um baloeiro horroroso, o pai dele jogava bem mais tenis que ele. Uma pena o Monteiro ter decaído tanto fisicamente nesse ano, não sei se é o corpo que começou a dar os sinais do tempo ou se é algo pontual aconteceu esse ano, porque olha, qualquer jogo que vai pro terceiro set esquece, ele morre.
ia dizer isso… que tenista mediano para sofrivel para o nivel ATP
Como eu venho dizendo faz tempo, a época dele ja foi. Se ele quiser alongar a carreira, poderia experimentar duplas
Já foi e convenhamos que não foi lá essas coisas. Zero títulos de ATP.
Pneu depois de brigar no 2o set? Vish, será que é o emocional tbem?
Ironias a parte, ficamos na semana sem quase nada p acompanhar de nossos tenistas, com raras exceções, nossa semana para acompanhar os brazucas terminam na 4a ou 5a feira…
Restam ITF’s, juvenis, e só!
Triste, mas é a realidade.
Esse pneu foi doloroso,depois de animar no 2⁰ set parece que cansou e se entregou
Ele e Bia podem dar as mãos,aliás já deram né
E olha que o Monteiro obteve o melhor resultado entre todos os brasileiros que jogaram Challengers essa semana, terrível
Partiu duplas
Todo torneio q o Monteiro joga chega um dia q eu entro aqui e comento as mesmas coisas. Não tenho nada de novo a escrever. Vou copiar isso aqui e colar no próximo.
Entre os 150 do mundo, o Brasil tem um único tenista, João Fonseca.
Quando vemos o ranking, percebemos a qualidade do trabalho da CBT.
O ex presidente (Westrupp) antes de sair para entrada do seu indicado (Alexandre Farias) afirmou num programa da ESPN, que a entidade tinha equacionado todas suas dificuldades e tinha dinheiro para fomentar o tênis brasileiro, com patrocinadores “fortes” (BRB é um deles).
O trabalho é abaixo da crítica, apenas para comparar, a Argentina (que vive com problemas econômicos) tem 11 tenistas entre os 150 melhores do mundo).
Muitas “clínicas”, encontros de “desenvolvimentos”, workshps internacionais, e o resultado é pífio.
Falta ideia para a entidade e sobra empáfia.