CBT amplia Programa de Desenvolvimento para a categoria masculina

Foto: Divulgação/CBT

Florianópolis (SC) – A Confederação Brasileira de Tênis (CBT) anunciou a ampliação do Programa de Desenvolvimento do Tênis Brasileiro. Após o sucesso dos projetos voltados para o tênis feminino em 2024, agora eles passarão a incluir também a categoria masculina, visando impulsionar o desenvolvimento da modalidade em todo o país.

A coordenação do projeto amplificado segue com o capitão brasileiro na Billie Jean King Cup, Luiz Peniza, e tem o foco na base nacional, além dos treinadores da área. Durante a programação, estão previstas reuniões virtuais e encontros de treinamentos, além de monitoramento de atletas de 12 a 18 anos nas principais competições.

De acordo com o presidente da CBT, Rafael Westrupp, a iniciativa é fundamental para que o tênis continue evoluindo em solo nacional. “O nosso principal objetivo é criar um ambiente propício para o desenvolvimento do nosso esporte. No ano passado, já tivemos muito sucesso ao padronizar o trabalho dos treinadores com as atletas e agora buscamos ampliar esse trabalho para que o tênis brasileiro cresça de forma unificada”, explicou.

Convidado para atuar no projeto masculino, o ex-tenista profissional e campeão do Pan-Americano de Lima, João Menezes, agradeceu a participação e espera ajudar com as novas gerações. “Eu estou muito feliz de fazer parte do projeto. Depois de encerrar minha carreira profissional, poderei voltar ao tênis para retribuir um pouco do que o esporte me deu. Espero conseguir passar minha experiência para os jogadores que estão surgindo e estou ansioso para começar”, pontuou.

Opinião compartilhada com Westrupp, que avalia como a participação de Menezes pode agregar ainda mais no trabalho a ser desenvolvido. “A entrada do João Menezes no projeto traz ainda mais qualidade às iniciativas da CBT, bem como uma oportunidade ímpar para que, com o olhar clínico do João, possamos acompanhar ainda mais os novos talentos do tênis brasileiro”, concluiu.

A iniciativa é realizada em parceria com o Comitê Olímpico do Brasil (COB). Os treinadores e atletas juvenis participantes foram definidos por critérios técnicos divulgados no site da CBT.

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Nilton Cardoso
Nilton Cardoso
1 mês atrás

Cobram os olhos da cara pra inscrição em torneios abertos e querem desenvolver como??

Gusmão
Gusmão
1 mês atrás

Sem Torneios ITF Masculino no Brasil isso não faz efeito.
No Brasil já tem muitos jogadores juvenis ranqueados no ranking Juvenil ITF.
Mas os que completam 18 anos, não tem o que fazer, ficam ociosos, a maioria desistem da carreira. Muito difícil para eles jogar um torneio profissional ITF Masculino no Exterior.

A CBT está negligenciando.
Há 13 anos para cá, houve redução de Torneios ITF Masculino no Brasil.
Olha que, já teve 38 Torneios ITF Masculino no Brasil em uma mesma temporada.
Também tinha muitos Challenger, e 3 ATP.

Essa conversa de renovação não deu certo, tirou do comando os Dirigentes maduros e experientes, Olha no que deu.

Se hoje tem 3 Jogadores Brasileiros no ranking entre os 100 melhores. São méritos deles, da resistência e talentos deles.

Refaelov
Refaelov
1 mês atrás
Responder para  Gusmão

“Essa conversa de renovação não deu certo, tirou do comando os Dirigentes maduros e experientes, Olha no que deu…”

Amigo, é muito mais um trabalho q já era ruim e inexistente e continuou ruim/inexistente sob nova direção.. N é como se tivessem interrompido um grande projeto de massificação do tênis..

Na verdade esse sistema de confederações esportivas BRs q é falido, a prioridade de TODOS os presidentes nacionais de qlqr esporte é única e exclusivamente se perpetuar no poder.. esse modelo precisaria ser revisto com adoção de mandatos únicos, pra evitar a formação desses verdadeiros feudos no comando..

Gusmão
Gusmão
1 mês atrás
Responder para  Gusmão

É preciso avaliar o que está acontecendo.
Quem pode cobrar produtividade da CBT ?

Do jeito que está, entra ano, sai ano, e permanece do mesmo jeito.
E assim vai, jogadores como Natan, Loureiro, e esses juvenis estão sendo prejudicados pela falta de Torneios ITF Masculino no Brasil.
Não só eles mas a geração de 13 anos para cá está tendo dificuldades de avançar no ranking.

Antes vários jogadores Brasileiros tinham melhores ranking, e vários conseguiram jogar nos Torneios no Exterior.

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