Alicante (Espanha) – Após oito meses, o espanhol Pablo Carreño finalmente conseguiu voltar a competir, disputando o challenger de Alicante na semana passada, onde parou na estreia, superado pelo compatriota Pedro Martinez. Em entrevista ao Punto de Break, o ex-top 10 foi mais um que engrossou o coro contra as bolas atuais e as culpou pela longa lesão que teve no cotovelo.
“Tenho certeza que as bolas têm algo a ver com a minha lesão. Por exemplo, antes de Roland Garros eu estava treinando com algumas bolas na Academia para me recuperar e estava indo bem. Eu estava jogando sets e então mudei para as bolas de Roland Garros, para começar a treinar com elas. Depois de 20 minutos já tinha parar porque estava inflamado novamente”, afirmou o espanhol.
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Embora tenha ficado muito tempo sem competir, Carreño garante que não parou de treinar. “Não fiquei mais de quatro semanas parado”, disse o tenista de 32 anos, que enfrentou altos e baixos em sua recuperação. “Parecia que estava indo bem, mas depois piorava e tinha que parar de novo. Então recomeçava tudo outra vez”, contou.
“Foi difícil mentalmente porque parecia que eu conseguiria competir e depois não Tentei voltar em Indian Wells, depois em Madrid, depois em Winston-Salem, e no final foi apenas na semana passada. Sabíamos que não ia estar perfeito, mas era preciso voltar em algum momento. O cotovelo também tem que se acostumar com o nível de competição, que não é a mesma coisa que treinar”, falou Carreño.
O espanhol também revelou que o cotovelo ainda dói. “Isso me incomoda, principalmente quando termino de jogar. Por enquanto parece que a dor está controlada, no dia seguinte posso jogar novamente. Vou ter que conviver com a dor por pelo menos um tempo e espero que ela se adapte e desapareça”, disse o atual 195 do mundo.