Independente do resultado que Beatriz Haddad Maia venha a alcançar no Parque Villa-Lobos – como única top 50 inscrita, espera-se unicamente o título e a festa brasileira -, o SP Open já cumpriu todas as metas desejadas.
Trazer de volta um grande torneio feminino ao Brasil era uma necessidade óbvia e o envolvimento do público, principalmente paulista, ávido por ver de perto tenistas de bom nível e participar ativamente da torcida, justificou o alto investimento dos promotores.
E realizar um evento num parque público, ainda que com ingressos cobrados, coloca o tênis em evidência. Em primeiro lugar, o ambiente ajuda muito, cheio de verde e com bom espaço de deslocamento. O Villa-Lobos é um lugar muito agradável, bem localizado e com acesso muito razoável, ainda que faltem transporte público, estacionamento e hotéis mais próximos.
Claro que o drama dos ingressos segue, a exemplo do Rio Open. Neste primeiro ano, as arquibancadas parecem até modestas tamanho o interesse demonstrado pelo público. As quadras secundárias ficaram abarrotadas de gente, pelo menos 50% obrigados a ver de pé num lado sem assento. Os jogos de duplas, aliás, têm sido muito concorridos.
Já no belo estádio principal erguido, sobram sempre aqueles irritantes lugares vazios, que não combinam com ‘bilheteria esgotada’. É o velho problema da cota contratual reservada aos patrocinadores e apoiadores. A primeira sessão é a que mais sofre. Talvez seja o caso de os promotores pensarem em mudar a regra e reservarem os lugares corporativos apenas para a rodada noturna, naturalmente mais atrativa até por conta do horário.
No aspecto quadra, o SP Open também deu visibilidade à nova geração, que era um objetivo relevante. A histórica vitória da mão pesada de Naná Silva, o prazer de ver o talento de Victória Barros e as ótimas atuações de Ana Candiotto, quase desconhecida para os menos ligados no dia a dia, fizeram valer cada centavo dos milhões de reais investidos no evento.
E, claro, também a chance de ver as nossas melhores jogadoras do circuito, e destaco especialmente Luísa Stefani, que teve mínimas chances de atuar no Brasil depois de sua grande arrancada.
O SP Open entra nesta sexta-feira em sua reta final, ainda com Bia, Stefani, Laura Pigossi e Ingrid Martins com chance de seguir em frente e, quem sabe, chegar aos títulos. O entusiasmado público merece.











Que coisa absurda a situação de haver muitos lugares vazios sendo que um tanto de gente gostaria de pagar para estar vendo nossas jogadoras de perto…
Além de pouco inteligente.
Também achei um gol de placa o SP Open! Nossas aguerridas jogadoras merecem.
E o público paulistano nao decepcionou apesar do recorrente problema dos ingressos. Parabéns ao Lui e sua valorosa equipe.
Público nós sabidamente temos para esses torneios- e inclusive para torneios CHL e ITF para as cidades do interior(o que felizmente vai acontecer com mais frequência nesse último trimestre do ano)-
Agora realmente precisa ser resolvida essa questão dos ingressos corporativos, de repente cobrar q se confirme, ou não, a presença em até x dias antes do evento, é anti climático esses vazios da arquibancada para eventos q fatalmente deveriam estar abarrotados de expectadores, é ruim ate para os proprios patrocinadores q ficam com as marcas associadas falsamente a um evento esvaziado..
O torneio já é um sucesso. Como eu vinha comentando há anos, não fazia sentido o Brasil com jogadoras no top-10 de duplas e de simples e sem ter um mísero WTA 250. Havia de fato uma demanda reprimida de público.
Cotas imensas pra patrocinadores e apoiadores, ingressos esgotados, arquibancadas vazias e cambistas vendendo ingressos a 3 mil reais. Algo precisa ser feito.
Sempre o problema dos ingressos. Mais fácil assistir um torneio no exterior do que aqui no Brasil
Estou em alguma lista de “desagradáveis” , já que meu comentário não é publicado?
Boa tarde Evandro. Não encontrei comentários seus retidos no spam e nos pendentes. Localizei apenas dois comentários de hoje aprovados. Solicitei verificação de alguma inconsistência. Agradecemos a compreensão.
Eu não considero a Bia favorita ao título. Torço para que ela que seja campeã. A Bia pode ser campeã sim, se seu jogo fluir. É a melhor de todas no torneio. Porém o torneio trouxe a jovem filipina Ayala. Todo mundo sabe sabe como jogam os jovens tenistas em ascensão, francos atiradores. Ayala na final contra Bia, é o mesmo que Safin vs Guga RG 1998 ou Saretta vs Guga quando jogaram em um torneio também em SP. Uma final entra as duas pode prevalecer a técnica mais apurada da Bia ou a correria incansável e a enorme vontade sem pressão da mais jovem.
Existe um espaço exclusivo no SP Open, o Ace Club, um espaço vip de mil metros quadrados, nele temos a alta gastronomia, drinks exclusivos, mobília modernista, entradas por convite.
Com uma varanda de 250 metros quadrados, agrupando 600 pessoas, com acesso direto para aos assentos da quadra (a pequena caminha para o assento é feita de queijo erguido e caminhar selvagem).
O renomado Chef Eduardo Zampieri cuida da bóia, no menu muquequinha de peixe com farofa de dendê (não se deve exagerar), brisket (mais conhecido como peito de boi) desfiado ao barbecue, rolinhos vietnamitas de arroz recheados com legumes e shitake (Nixon perdeu, o cogumelo ganhou).
O bar da Grey Close servirá coquetéis personalizados (imagine um coquetel chamado Perivado).
A carta de vinhos terá seleção da Word Wine (falta o Sangue de Boi, uma falha da seleção), o café ficará a cargo da Melitta (depois da taxação, sobra café).
Poltronas para descansar o corpinho leva a assinatura por Maurício Arruda.
Longe dali, os mortais podem tomar uma Heineken, por módicos 22 reais, no segundo copo o preço cai para 17, basta usar o mesmo copo.
Mais tá:
– E o tênis, cadê?
Como reclamou uma amiga minha pós dia dos namorados há muito tempo sobre o atual ex dela:
– Ele comprou e levou as melhores fantasias que encontrou e vestimos. Ele só se esqueceu do principal!
Parece que o objetivo dessa “modelo” americana Brooks Nader não era arrumar um namorado, mas sim um tenista número um do mundo…
Foi assim que começou a derrocada do Agassi
Sem comparações, minha cara . Esta modelo passa de mão em mão. Agassi se meteu também com drogas. Não dá pra comparar com o berço do jovem Espanhol, cercado pela família em tempo ” quase ” integral. Abs !
…E o Sinner tem namorada. Nuvem pairando sobre o namoro…
Dalcim vc não acha que a Davis virou um fardo para os tops ?
Acho que o calendário da Davis, sempre depois de um Slam, não ajuda muito.
A estrutura está ótima. É oferecido translado do até o Shopping que fica ao lado. O tempo está excelente, apesar de um pouco seco para quem está do lado de dentro da quadra.
Os ingressos são caros, mas ver a Bia Haddad jogando vale cada centavo, mesmo que nas rodadas iniciais. : – )
E para aqueles (do Blog) que classificam jogadoras como “mediocres, ou sem potência nos golpes”, deveria ser convidado a tomar uma surra de alguma delas na quadra.
Duvido que vocêes consigam tirar um set sequer das nossas promissoras juvenis de 15 anos. Quiça um game, e isso se seu handicap for muito bom.
Tem muito crítico palpiteiro que além de nunca ter pegado numa raquete – o que não é errado, mas tem que se enxergar… – não consegue nem andar direito por causa da barriga de chop, quanto mais correr.
É como se eu, que não entendo de mecânica, entrar na oficina de autos e ficar dando palpite pro mecânico.
Maurício e Carlão da Padaria, o comentário de vocês, com todo respeito, é completamente sem noção.
Os “palpiteiros” estão comparando as medíocres (e todos já sabemos o real significado desse termo), com as não-medíocres e não com o cara que jamais pisou numa quadra e cria barriga tomando chopp enquanto vê um belo tênis na TV, sentado em sua confortável poltrona.
Você mesmo já deu a dica: um mecânico top, de uma cidade – e ele sabe se for top – se compara com outros mecânicos. Ele jamais vai desafiar uma tenista mediana para um confronto, tampouco nenhuma tenista top o desafiará para um embate sobre mecânica, mas ela poderia dizer que ele é o pior mecânico da cidade, se assim o fosse.
Bia sendo… Bia!!!
Bia perdeu grande chance dentro de casa , aos 29 , idade que Wawrinka venceu primeiro Slam , pouco tempo depois de agregar Magnus Norman. Apresentou um jogo totalmente estacionado no tempo e no espaço. As TOP 1 e 2 , mostraram a importância de mudanças no Staff. Wimbledon e USOPEN pras mãos de Swiatek e Sabalenka. Até o Serviço de Iga apresentou melhorias. A meu ver , Bia Haddad Maia, já passou da hora de mexer no Staff. Passou a ser uma angústia assistir um jogo inteiro da Brasileira…Abs !
Gostaria de saber pq na ocasião da compra do ingresso que iniciava as 11h e pra minha surpresa 11:01h não havia mais disponibilidade. Lamentável isso.
1 minuto parece pouco, mas 60 segundos são muitos!
Ai, Bia… Já vi que pelo andar da carruagem, você não vai ser nem cabeça-de-chave no Australian Open. Vai perder a cabeça literalmente.
Dalcim, quero lhe parabenizar pela homenagem que recebeu ontem a noite. Uma pena que o público estivesse tão reduzido pra um evento de tamanha importância como esse, para o tênis brasileiro.
Sou vice-presidente do Memorial e a meta é preservar a memória do tênis brasileiro. Temos um longo caminho pela frente! Obrigado!
Que chique Dalcim !!! rssss
Bom, para iniciar, o Brasil jogar contra a Grécia na Taça Davis nos proporcionou aprender que enquanto o mundo todo chamam eles de gregos e seu país de Grécia por causa dos romanos, eles se auto-denominam helenos e chamam seu país de Hella.
Nunca é demais divulgar. Segue o link para o memorial do ténis Brasileiro, com curadoria de ilustres, sendo cada um deles responsável por uma vertente/área, e tendo como VP outro ilustre, que comanda esta “confraria” aqui:
https://www.memorialtenisbrasileiro.com.br/#:~:text=O%20MTB,no%20cen%C3%A1rio%20nacional%20e%20internacional.
O conteúdo é excelente. Como nada nem ninguém consegue agradar a todos, creio alguns sentirão falta de temas relacionados a discussão sobre o GOAT.
Dalcim, o que você está achando da camisa do time do Brasil? É um verde praticamente preto! Mas não está fazendo um calor do cão na Europa? Bom, enquanto o heleno não está suado, o João Fonseca está com a camisa colada de suor. É o que parece na imagem. Acho isso uma falha na escolha da camisa, se estiver acontecendo o que acho estar acontecendo, ou seja, já deram uma tremenda vantagem para o time grego que está com camisa totalmente apropriada para o calor.
Rapaz, camisa??? Estou preocupado com o tênis… rsrs
Na verdade foi um lapso temporal. Tem gente de agasalho. Até o Jaime Oncins kkkk
Me desculpe, mas não está nada certo. Torneio fraco, com jogadoras fracas, difícil de ver (organização e venda de ingressos) e o pior de tudo : o trem chamado Bia descarrilhou. A Bia não consegue melhorar o seu jogo e ela não sabe jogar (escolher e decidir as melhores jogadas). Tudo errado!!!
Vitória maiúscula do JF, contra um adversário de renome. Bola ora frente garoto…