A espetacular atuação de Thiago Monteiro neste sábado em cima do número 7 do mundo Stefanos Tsitsipas fez o tênis brasileiro reviver 1999, a última temporada em que tivemos dois representantes juntos na terceira rodada de um Masters 1000, então com Gustavo Kuerten e Fernando Meligeni. E para tornar o momento ainda mais histórico, Ceará e Thiago Wild seguem com a ótima companhia de Beatriz Haddad Maia, já classificada para as oitavas de final. Todos eles derrotaram cabeças de chave para avançar em Madri. Só faltou mesmo João Fonseca, mas nada a reclamar. O menino do Rio teve tempo de dar um show de tênis agressivo no segundo set frente um ex-top 10.
Monteiro roubou todas as cenas de sábado, e não estou falando apenas em termos nacionais. Foi o grande destaque de toda a terceira rodada, ao barrar aquele que vinha de título em Monte Carlo e vice de Barcelona, aliás um finalista de Roland Garros. A atuação do canhoto cearense foi notável do começo ao fim, mas me chamou a atenção um aspecto. Ele lutou demais para segurar seu primeiro game de serviço da partida, o que só conseguiu graças a um tremendo e variado primeiro saque. Talvez tenha sido a chave para ganhar confiança, porque daí em diante só jogou melhor a cada momento.
Encurralou Tsitsipas com 89% de acerto do primeiro serviço – e não é qualquer saque, mas um que beira os 200 km/h e girando ao contrário -, ao mesmo tempo em que devolveu bem e foi muito oportuno nas trocas de base. Até mesmo o backhand, que tantas vezes o deixou na mão em pontos importantes, beirou a perfeição. Tirou o máximo do forehand invertido, ao mexer bem as pernas e antecipar-se, num volume de jogo assombroso que o próprio grego precisou reconhecer muito superior.
A atuação soberba lembrou muito o Wild de sexta-feira, quando o paranaense fez tudo certo para barrar Lorenzo Musetti, aquela reedição da final juvenil do US Open de 2018. Como se esperava, o paranaense foi agressivo lá de trás, usou as paralelas e explorou o backhand adversário com inteligência. Se houve algum senão, foi o descontrole de nervos um tanto desnecessário, quando tinha vantagem no placar. De qualquer forma, Wild já soma seis vitórias de Masters em 2024 e furar a faixa dos top 60 parece uma questão mínima de tempo.
Bia teve o controle do jogo contra a perigosa Emma Navarro nos dois sets, com pequenos lapsos. Logo de início, deixou clara a intenção de cortar o tempo da norte-americana e subiu muito bem atrás de seus golpes pesados, ainda que isso tenha custado um erro ou outro junto à rede. Foi uma pena não ter confirmado a quebra no quarto game, o que trouxe a adversária de volta, mas desta vez Bia se manteve serena e esperou bem mais a hora certa de definir, sem se assustar com alguns lances geniais de Navarro. Buscou outra quebra e depois segurou o set num game tenso, em que salvou com coragem break-points. A brasileira também comandou as cartas no segundo set, forçando Navarro a arriscar mais. Foi uma vitória dura e suada, que veio na hora certa, porque tudo que Bia precisa neste momento é ganhar jogos exigentes e recuperar a confiança.
Por fim, Fonseca cometeu o natural erro de entrar acelerado demais para enfrentar o matreiro Cameron Norrie, um tenista que sabe trabalhar com a bola adversária. João forçou demais e perdeu o set em 20 minutos, porém louve-se novamente sua compreensão rápida da situação. Mudou a forma, ainda que mantivesse a força espetacular dos golpes, e isso colocou Norrie para suar. Faltou muito pouco para devolver a quebra no final do segundo set e esticar a partida, o que poderia ser bem perigoso para o britânico. No seu aprendizado contínuo, Madri foi um excelente capítulo.
Próximos desafios são ainda maiores
Wild tem a chamada ‘missão quase impossível’ já neste domingo, quando irá ao estádio principal para enfrentar nada menos que o atual bicampeão, o número 3 do mundo e o queridinho da casa Carlos Alcaraz. Mais do que todos esses adjetivos, o espanhol fez ótima estreia e exibiu aquele vastíssimo arsenal de golpes que, aliados a suas pernas, já lhe deram dois Grand Slam e a liderança do ranking em tão tenra idade. Todos sabemos que Wild adora desafios desse tamanho, já que entra em quadra sem qualquer responsabilidade. A chance maior é atacar o segundo serviço de Carlitos. Terá de viver perigosamente o tempo todo.
Monteiro por sua vez terá pela frente o tênis muito compacto do tcheco Jiri Lehecka, uma das maiores revelações dos últimos tempos no circuito. O cabeça 30 pega firme dos dois lados e usa o primeiro saque para abrir a quadra. Além disso, tem duas vitórias sobre o cearense, o que indica que seu backhand de duas mãos se vira bem diante do topspin pesado de canhoto. Vale torcer demais para Monteiro, já que ele tem diante de si a oportunidade histórica de enfrentar Rafael Nadal nas oitavas de final, o que é um prêmio e uma honra sem tamanhos.
O reencontro com Maria Sakkari parece bom negócio para Bia, mas todo cuidado é pouco. A grega perdeu os três duelos já feitos, os dois de 2022 no terceiro set, mas ela está novamente numa fase positiva. Seu jogo ficou bem mais competitivo e a cabeça parece ter entrado em ordem, justamente na contramão da brasileira, que luta para sair de fase instável. Então me parece um jogo de xadrez, em que as peças terão de ser movidas com estudo cauteloso e o primeiro set pode ser extremamente valioso para os dois lados. Tomara que Bia embale e consiga desafiar outra vez Iga Swiatek.
Nadal sobe degraus
Alex de Minaur encontrou neste sábado um Rafael Nadal muito diferente da semana passada em Barcelona. O ‘rei do saibro’, ovacionado à exaustão como só poderia ser, se mostrou muito mais solto em quadra. Sacou com maior fluidez e eficiência, encarou ralis sem pressa e cobriu muito melhor a quadra. Claro que está ainda longe de seu auge e o piso fechado, que acelerou o jogo, muitas vezes pegou Rafa atrasado ou mal posicionado. De qualquer forma, fez uma exibição digna de seu currículo.
Com a primeira vitória sobre um top 20 desde novembro de 2022, somente se pode esperar mais confiança e menor ansiedade contra o argentino Pedro Cachin, um especialista no saibro mas com pouca história para contar. Seu único título de ATP veio no saibro de Gstaad na última temporada, já aos 28 anos. Será de qualquer forma um teste válido para vermos o quanto jogar três partidas em cinco dias desgastará Nadal.
Me parece que o backhand de uma mão está com seus dias contados. É um golpe onde vc precisa estar bem posicionado. Com a velocidade e peso que os tenistas impõe hoje fica muito dificil. O Monteiro abusou disso hoje assim como Wild hoje.
Acho que não carlos
analise simplista e rasteira…. Tsitsipas ganhou o ultimo masters 1.000 no saibro, portanto segundo a sua “logica” é o backhand de duas mãos quem anda em crise.
Mas você tem que levar em conta a velocidade do piso, o grego de forma incontestável venceu no lento piso de monte Carlo, em quadras mais rápidas o longo swing de uma mão deixa o golpe tendo que ser batido mais atrás, o que desfavorece.
E o circuito não é só saibro, grande parte é disputado em piso duro, onde o grego não teve êxito.
Sim infelizmente podemos afirmar que o revez com uma mão está com os dias contados.
Se já foi dito que é mais fácil ensinar para uma criança o revez com duas, devido ao menor esforço físico, se com uma é tão bom pq jovens após ficarem mais fortes não migram para uma?
Eu bato com uma, mas como não se ensinam truques novos para burro velho eu sofro tendo que enfrentar um golpe mais eficaz
Eu comecei batendo com uma mão quando tinha 7 anos com 15 anos batia com 2 mais e com 20 anos voltei a bater com uma mão e até hoje bato com uma mão com mais de 50 anos
Qual profissional fez a mesma transição que você???
Dê profissional Gustavo Ramos do Rio de janeiro que foi top 250 batia com duas mãos com 12 anos e a partir dos 16 anos batia com uma mão só.que eu conheça.ah sim o fino batia com duas mãos e o Ricardo acciloy fez ele bater com uma mão.o Meligeni Marcelo.pode me confirmar dalcim…
Exceções, você trouxe exceções, a regra hoje é 90% do circuito bate o revez com duas mãos, e além do que são tenistas aposentados.
O tênis atual onde até o drive se bate open stance devido a velocidade não tem espaço para um swing tão longo, amplo e demorado como o revez com uma mão
Óbvio que ainda haverá jogadores que irão vencer títulos como o grego ou o grigor mas será cada vez menor esses títulos e jogadores
Sim João, o Fino batia com as duas, mas era tipo uma e meia … Na finalização ele soltava uma mão. O Pardal fez ele mudar para o reves de uma mão e ele deu aquele salto ranking, chegando a ser semifinal em Rolanga
Analise simplista não, é a pura verdade. No ranking ATP dos 20 primeiros, somente Tsitsipas e Dimitrov jogam backhand com uma mão, sendo que no passado todos jogavam assim. E isso não é coincidencia não, cada vez mais o back com 2 está aumentando.
Poxa Carlos,
Baseando essa análise em uma única partida ?
Discordo totalmente, o Monteiro é que mereceu a vitória, jogou demais, não viu no texto do Dalcim, a análise?
Eu sou amador profissional. Não vejo problemas em alternar o revés na disputa do ponto. O resultado não muda.
Tá bonito de se ver.
Como é bom ter brasileiros disputando os maiores torneios com frequência. Assim, não preciso terceirizar torcida para estrangeiros.
Nesse momento, Sinner, Alcaraz, Djokovic, Iga, Sanalenka e cia são secundários pra mim. Só o Nadal que está dividindo um pouco minha atenção nesse torneio, dado todo o histórico de sua recuperação, além, claro, de ter sido meu tenista favorito por muito tempo nos torneios principais (exatamente, pela ausência de brasileiros). Mas, confesso que em condições normais, até o espanhol será escanteado. Espero poder continuar assim nos próximos anos.
Vamos, Brasil
Eu acho que não foi sua intenção no texto, mas cabe uma provocação, será preciso torcer só após vitória? Não deveria ser o contrário? Torcer na baixa e curtir na alta?
Reitero que entendo que não foi intenção sua , mas cabe reflexão
Olá, Marcelo. Eu quis falar da ausência de brasileiros, mesmo. Não dá pra torcer na derrota se não tem um brasileiro jogando para ser derrotado, rs.
E não esqueçamos da Stefani ! Tá lindo Madri !
Boa noite, Dalcim. Semana espetacular para o nosso tenis. Gosto de todos mas torcer para o Thiago Monteiro é especial. Gosto muito dele. Sempre muito simpático com os fãs e um lutador. Segurou as pontas do nosso país quando ninguém mais estava no top 100. Assistir ao João Fonseca é um colirio para quem gosta de tenis. Vamos torcer para a Bia continuar mantendo o nosso tenis feminino em alta. E olha que está chegando bons juvenis aí. Tanto no masculino como no feminino. Grande abraço.
Dalcim, não vai ter chave de duplas masculina em Madri?
Agora, em Masters de duas semanas, a chave será disputada de terça a sábado da segunda semana. A ideia é que os jogadores de simples que perderem até domingo se animem a disputar as duplas, já que serão reservadas 16 parcerias só para os tenistas de simples. Então acredito que a chave só será fechada e sorteada na segunda-feira.
JUSTAMENTE NESSA SEMANA de patriotismo tão arraigado em relação ao tênis tupiniquim, Haddad apresentou ao Congresso Nacional o Projeto de Lei Complementar da Reforma Tributária. Minha avaliação é que este mesmo sentimento poderia servir de ensejo a que se tivesse atenção sobre um tema tão caro a nós brasileiros. Mas isto, logicamente, não tem a menor importância na ordem das coisas, é bobagem…
Aqui é um site de tênis. Não discutir outros temas aqui não é sinal de alienação, fique tranquilo.
THIAGO( é Monteiro, é Wild, é você, ou seja, que pejorativismo doído, meu Deus ), “Não discutir outros temas aqui não é sinal de alienação”, mas também não é sinal do inverso, não é mesmo? Enfim, minha avaliação é que você deveria lançar mão de argumento no mínimo menos pobre que o em questão…
Boring …
SANDRO, first learn a little bit portuguese, pra depois vir me encher o saco com a sua breguice enfadonha, ok?
Dalcim, é inegável que o tênis brasileiro vive um ciclo virtuoso e há uma safra de juvenis qie parece bem promissora. A gestão da CBT está relacionada com isso ou é mera coincidência? Pergunto porque parece-me que, em muitas décadas, há uma gestão mais profissional, ou não?
A CBT tem dado apoio aos jogadores que despontam, Paulo, e isso é muito valioso. Mas eu ainda acho que devemos trabalhar em degraus mais abaixo, na prospecção de talentos. Certamente, deixamos passar muitos ‘Fonseca’ por falta de ‘olheiro’, como aliás foi por sorte o caso dele.
Parabéns Dalcim, seus textos são maravilhosos. Toda vez que sai um, não perco tempo e leio imediatamente. As análises sobre os avanços e desafios dos brasileiros, então, são um capítulo a parte. Parabéns! Deveria ser padrão, dado que escrito por um jornalista. Mas, infelizmente, é a exceção e, como tal, merece o elogio.
Muito obrigado pelo incentivo, Thiago.
O Dalcim é um craque na análise de tênis. E escreve muito bem, também.
Concordo
Assisti quase todos os jogos de ontem e sexta-feira e uma coisa me chamou a atenção : bolerinho(a) da quadra “Manolo Santana” não sente frio ???
Em um dos jogos noturno (não lembro qual) o narrador disse que estava 9 graus…
Todo mundo (juízes, operadores de câmera, público, seguranças) empacotados e os bolerinhos sem nenhuma proteção para o frio : os rapazes de camiseta curta e short e as garotas de blusa cavada e saia. Agora vendo a partida Zverev x Shapo é a mesma coisa. Um absurdo isso !!
Sem querer botar “panos quentes” e sem trocadilhos, pois parece estar mesmo frio lá, assim quase como os tenistas, os boleiros se exercitam bastante, mantendo-se aquecidos e agasalhos tornam-se desconfortáveis para essa tarefa.
Ademais, duvido muito que uma organização como essa, permitiria, mostrando em cadeia mundial, um tratamento como esse a voluntários, caso houvesse alguma reclamação de fato lá.
Conforme o Valmir sempre comenta aqui, devemos evitar patriotadas nos comentários, algo q eu também vejo como correto. Devemos comentar a realidade dos fatos, e no caso da brazuca a irregularidade tem sido constante. Mas esta realidade hj foi outra, vimos uma ótima apresentação da Bia, contra uma adversaria q é superior a ela. Regular, sem escolhas precipitadas ou desesperadas, ela foi superior a grega durante toda a partida, Vitoria merecida e justa. Resta torcer para q mantenha esse nível e, claro, torcer muito…
Nesse momento, Monteiro em quadra…
LUIZ FERNANDO, muito obrigado pela anuência. Por outro lado, realidade de apenas um dia não é realidade, é momento isolado, é fração de um todo…
Então vamos torcer por mais momentos isolados…
Monteiro é um jogador mediano, pra usar um termo para não melindrar os mais sensíveis. E hj jogou bem, mas perdeu para um jogador superior, essa é a realidade. Alias, se Rafa vencer daqui a pouco, creio q esse tcheco vai infernizar a vida dele, pois é regular e tem ótima potencia nos golpes, algo bem perigoso para quem esta jogando com bolas muitas vezes curtas, sem confiança plena e com duvidas quanto ao fisico. Claro q olhar o Monteiro do outro lado da rede é uma coisa, ver Rafa será outra, mas sendo realista este é o provável cenário de uma hipotética partida…
Vc assiste a velocidade do jogo do tcheco contra o Monteiro e vê a lentidão das trocas de bola do Nadal com o Cachin.. parece outro esporte, msm q passe hj, só vejo o Nadal tendo alguma chance nas oitavas se o Lecheka sentir muiiiiiito a pressão psicológica de jogar contra a lenda..
Em suma é o q eu postei…
Meu caro, não sei se você joga tênis. Mas, eu e muita gente prefere enfrentar um adversário que bate forte sim, rápido, mas mais “reto”, do que enfrentar uma bola pesadíssima como a doNadal, lotada de spin. Parece mais lenta no vídeo, pq faz uma parábola muito maior, mas é muito mais segura e pesada do que qualquer golpe de “leheka”. Não à toa, o cara é o imperador do saibro, e o outro é o “leheka”…
Verdade mig25
Bom, vamos ver logo mais então
Cara, o Monteiro vencer o “Tripas” como venceu é o raio cair de novo no mesmo lugar, como foi com o Rune ano passado. Se bem que o dinamarquês estava em baixa naquela época e o grego estava em alta agora. Tanto estava que eu acho que ele achou que seria barbada.
Óbvio, uma zebra descomunal, daí me referir a ele como “mediano”, pra não melindrar os mais sensíveis com o termo correto…
LUIZ FABRICIANO, é o raio cair apenas de ano em ano…
LUIZ FABRICIANO, me perdoe pela frase ruim acima, mas não foi eu quem editou desta forma…
PAULO ALMEIDA, “Sampras deu sorte no chaveamento do USO 2002”? Sorteios são sorteios, meu caro. Mas digamos que eu considere esse seu argumento tolo por algum momento, você não acha que, pela sua lógica, Sampras deveria ter sido eliminado antes de alcançar a sétima partida do referido torneio, já que vinha praticando “jogo obsoleto”? Para afundar ainda mais seu parecer no limbo das contradições, eu lhe pergunto: foi também pelo fator “sorte no chaveamento” do mesmo torneio, que Sampras pegou um adversário tão ruim de bola na final? Só para constar, o adversário em questão era um tal Andre Agassi, a propósito, nunca vi tão desprovido de qualidade. Quanto a meter Lleyton Hewett na conversa, cabe uma outra pergunta: no que o fato de Sampras ter sido “facilmente marcado pelo pusher Hewett” dá sustentação a seu argumento, PAULO? Se quis provar, a fórceps, que Sampras já não estava tão bem em 2002, levando em conta este fato isolado, caiu do cavalo, pois é como diz minha própria locução reiterada, ou seja, é só fato isolado mesmo, até porque, Sampras teve adversários às pencas, sendo derrotado algumas vezes por uns e tendo saído com a vitória em inúmeras oportunidades sobre outros. Tudo somado, não custa reiterar: o quarto maior vencedor de grand slam da história, Pete Sampras, não estava com “jogo obsoleto” em 2002 coisa nenhuma, ele apenas não vinha atuando no mesmo nível sequencial dos demais tenistas, o que fê-lo perder várias posições no ranking, a ponto de que desavisados como você acreditassem na ideia de que ele era um tenista com modus operandi superado. Mas Sampras só não estava no mesmo nível sequencial da maioria, pelo fato de ter escolhido não viajar muito mais mundo afora, no cumprimento da exaustiva agenda da ATP, pois desejava desfrutar de mais tempo na companhia de seus familiares. Desde meados de 2001, ele já vinha anunciando que procederia de tal forma, jogando apenas sazonalmente até o US Open de 2002, para, posteriormente, encerrar sua brilhante carreira, o que acabou cumprindo aos 31 anos e 27 dias…
Primeiramente, parabéns pelo esforço hercúleo de 3 ou 4 dias para escrever esse tijolaço, mas também pouco convincente, como o tal cálculo de médias que fez. Já apresenta dificuldades “portuguesísticas”, logo é melhor não se aventurar em mares ainda mais profundos, rsrs.
O jogo de saque-voleio do americano já estava marcado pelo australiano mesmo (perdeu as últimas 4), sempre levando winner de devolução, bola no pé, passada nos approaches etc. Reveja a final do USO 2001. Não tenho dúvidas de que perderia de novo num eventual confronto no Slam de 2002.
Enfim, o ponto é que Sampras jamais teria chegado perto nem de 20 Slams, porém pode continuar criando teorias estapafúrdias que seguiremos dando risadas.
O GOAT inconteste chama-se Novak Djokovic.
PAULO ALMEIDA, você tem toda razão. A bem da verdade, sou mesmo ruim de “cálculos de médias”, afinal de contas, nem percebi que é mesmo mais difícil conquistar seis slams que catorze, e esta ideia, com certeza não faz parte do panteão de “teorias estapafúrdias” por você citadas, apesar cálculo no mínimo esquisito de sua autoria. A respeito de eu ter “dificuldades ‘portuguesísticas'”, por que é que ao invés de ser tão vago, se valendo desse tipo de afirmação com viés generalizante, você não pegou dois ou três exemplos de barbeiragens gramaticais no meu “tijolaço” tão “pouco convincente”, para me detonar com mais propriedade? Parece que meu “esforço hercúleo” para criar o tal “tijolaço” resultou em algo nada negativo, para que suas tentativas de me vilipendiar pudessem fazer sentido, não é mesmo? Pobre diabo…
Suas dificuldades já foram expostas várias e várias vezes por mim e diversos membros e nem assim aprendeu. Eu meio que desisti já.
Bom, você vilipendia membros com sua empáfia desde que entrou aqui, mesmo não tendo nem curso superior completo. Eu só fiz um ligeiro payback, mas sempre dotado de bom humor. Quando chama alguém de pobre diabo, eu rio ainda mais, kkkk.
Abs.
PAULO ALMEIDA, você continua se valendo de afirmações com teor vago e patinando no modus operandi generalizante, haja vista ter se pronunciado com mais esta desafeição a meu respeito: “Suas dificuldades já foram expostas várias e várias vezes por mim e diversos membros”, ou seja, além de não conseguir se ater à identificação, especificação e comprovação de tais “dificuldades” a mim atribuídas, é incapaz de se garantir sozinho no exercício de argumentação tão provida de fragilidade, tanto é que evoca a companhia de “diversos membros”. E mais: não sei por que razão agora você se vale da minha “empáfia” em relação aos demais colaboradores desta confraria, isto nem estava em questão. Fê-lo por falta de suporte para debater comigo, é isso? Sinto muito, ALMEIDA, mas você caiu do cavalo mais uma vez, porque além de assumir que me reporto mesmo com empáfia, ao ter que lidar com as bobagens postadas por alguns dos nossos neste blog, também não me aborreço quando me dizem que sou provido de tal substantivo, é sinal de que dão importância ao que digo em meus comentários, inclusive você, aliás, de forma até exagerada, parece até admiração, e vai ver que é, né? Quanto ao seu “ligeiro payback”, se era pra ser ligeiro mesmo e não contraditório, creio que um ou dois aforismos já estaria de bom tamanho, não acha? Minha avaliação é que a partir deste raciocínio como forma preferencial sua, não tinha nenhuma necessidade de confrontar “tijolaço” com um outro “tijolaço”, concorda? Para finalizar( ou não ), ria “ainda mais” então, pois veja só o que tenho para o seu lazer às minhas custas: pobre diabo…
Haja paciência com essa criatura…
Ok, vamos pegar um bom exemplo do ano passado. Você escreveu “houvessem” e eu disse que estava errado. Então você pediu provas e disse que sairia com o rabo entre as pernas se eu estivesse correto. Provei que haver no sentido de existir fica sempre no singular e você, no seu orgulho, disse que não “abaixaria a cabeça para playboy” ou alguma coisa do tipo e não pagou a aposta. Continuou por aí e até te chamei de caloteiro. Lembra-se disso ou vai fingir que esqueceu?
Recorrendo a exemplos recentes, você continua escrevendo em forma de bloco único ao invés de separar as ideias em parágrafos e utilizando os parênteses grotescamente. Também errou a concordância em “estaria de bom tamanho”.
Agora fique aí falando sozinho. Não vou mais responder.
PAULO ALMEIDA, hoje, quarta-feira, é dia 1° de maio de 2024, e você, na tentativa desesperada de me expor ao ridículo, me vem com uma defasagem bisonha, como se estivesse em dia com o seu próprio raciocínio. Onde você acha que conseguirá chegar com pérolas atemporais, como “vamos pegar um bom exemplo do ano passado”? Afinal, eu fui ou eu sou ruim de gramática? E mais: o que você tem contra atualizações para me combater? Sua tentativa de querer me expor ao ridículo é tão patológica, que, sem dispor de mais recursos para fazê-lo, torna o improvável algo provável, mesmo sem sê-lo. Cara, eu disse ou não que “‘não abaixaria a cabeça para playboy'”? Ou mais uma vez você se afundou na vala dos sem direção? Eu de fato “‘não abaixaria a cabeça para playboy'”, ou sua afirmação apenas se baseia em que eu disse “alguma coisa do tipo”, configurando, assim, mais uma declaração vaga do seu vastíssimo acervo? Você está me repreendendo com algo incerto sobre o que eu disse, é isso? E se eu declarei que “‘não abaixaria a cabeça para playboy'”, isto não tem nada a ver com a ideia de que você estava errado em corrigir um erro de concordância meu, o qual cometi como exceção da regra nos idos de 2023, ou seja, praticamente na era da pedra lascada. De todo modo, como eu poderia pagar uma “aposta”, que você levou tão a sério que, após ter se proposto a concretizá-la, sequer se preocupou com o que eu teria que lhe pagar quando da sua vitória? É realmente trágico que o objeto da minha derrota, ou o seu objeto do desejo, não sido acordado nas nossas tratativas. Resumo da ópera: exemplo defasado do Valmir ruim de gramática, com o seu interlocutor se valendo de afirmação provida de teor vago, além da falta de discernimento do mesmo, ao não saber distinguir entre o fato de eu não ter aceitado o erro que cometi e o fato de eu ter dito( supostamente ) que ‘”não abaixaria a cabeça para playboy'”. Quanto a ficar “falando sozinho” de agora em diante, porque você “Não” vai “mais responder” quando eu me reportar, minha avaliação é que já estou falando sozinho há alguns dias. Em tempo: antes que você me torre a paciência pela forma que faço uso dos parênteses, PAULO, lhe afirmo que é somente por questão de estética, acho mais bacana assim, aliás, eu já disse isto aqui em uma ou duas oportunidades. Obviamente, se for fazer alguma prova, preencher algum documento ou ensinar a grafia a alguém, o farei de forma correta…
Este é o último diálogo paralelo entre vocês. Daqui em diante, passo o email de cada um para que prossigam a discussão em lugar mais apropriado.
E Nadal…
Gostei do que vi no jogo á pouco, o adversário muito bom jogador, Nadal é aguerrido, a questão é, se Nadal virá para o próximo embate, no jogo de hoje, ele me parece apressado e ansioso em aguns momentos, tenso até, mas aguerrido como sempre, aguardar quem ele enfrenta na próxima rodada.
Será uma incognita, de fato se ele virá ou não, e o jogo hoje foi longo, quase 3 horas de partida, fisicamente ele estava no limite já, a conferir.
Dalcim,
O homem, vem vindo devagar, kkkkkkkkkk, me impressiona a determinação de Nadal, e como vc mesmo diz: “nunca duvide de Rafael Nadal”
Nunca!
Hoje assisti o jg do Rafa, q não jogou mal, mas está longe do seu melhor. Estranho, o BH está bem mais agressivo do o FH. O serviço está fraco, usando um termo chulo. Resta agora ver como o físico vai reagir a estas 3 hs em quadra, está é a grande incógnita. Reitero o q postei antes: esse jogo contra o tcheco será bem perigoso. Se vencer, o vier depois será lucro…
Alguém aí sabe se o João Fonseca ganhou convite para o Aberto da Itália? Estou na torcida por ele…
Dalcim, nenhuma notícia ou previsão dos próximos torneios do João Fonseca ? E o Djokovic ? Tem notícias ? Tomou Doril rsss
Djokovic está em Roma. Fonseca não anunciou nada, provavelmente aguardando um convite para o quali de Roma.
Dalcim , hoje o Sinner apresentou problemas de quadril , porque tantos problemas no quadril ? Não tem como prevenir ?
Sim, todos fazem prevenção, mas o tênis moderno usa muito o giro de tronco para gerar potência e a posição ‘frente para a quadra’ (open stance, em inglês) tende a desgastar ainda mais a região.
A organização foi amiga da onça com Rafa, já volta a jogar amanhã, mau pressentimento…
Não havia saída, Luiz. Todas as oitavas de final são mesmo na terça-feira, como aconteceu com as oitavas femininas, todas na segunda.
Uma coisa que tenho percebido é como não sentimos falta de ver Djokovic jogar. Bem diferente de quando Federer estava na ativa. Naquele tempo a pior coisa para um torneio era o público saber de antemão que Federer não jogaria. Agora não tem nenhum impacto, os torneios seguem fortes e competitivos e com apoio do público, com ou sem Djokovic. Estes dias Andy Rodyck andou dizendo que Djokovic foi para o circuito de tenis o que Yoko Ono foi para o universo musical: ninguém precisava, ninguém queria. Na verdade achei esta comparação muito exagerada afinal Djokovic marcou presença na história do tênis, embora naturalmente tenha achado muito engraçado e dei algumas gargalhadas desta forma de Rodyck se expressar.
Evidentemente isso é uma coisa muito boa, este fato da novíssima geração atrair o público para o tênis sem necessidade da presença dos duodecanos.
Sim Ronildo. O Roger perdeu muitos torcedores pois avisava em cima da hora que não ia jogar o torneio.os outros dois fazem a mesma coisa.eu tive um conhecido que foi a indian wells só para ver o Roger jogar e ele não foi. Esse conhecido deixou de torcer para o Roger.muitos esperaram o Roger em 2016 mas ele não veio.foi outro erro
Exatamente. Como ele olhava o circuito como um todo, entendia o lado dos organizadores e por isso não avisava antecipadamente sua ausência. Isto também nos ajuda a entender como ele assumiu pesadas responsabilidades com todos os setores no circuito, o que certamente afetou sua performance, pois para ele todos perdiam em suas derrotas.
Com esse olhar de mosca (olha em 360º) de Roger Federer, como ele deixou de ver Djokovic do outro lado da rede, amargando tantas derrotas?
Exatamente. Se fosse mais focado no jogo e na performance assim como Djokovic, certamente teria chegado aos 40 slans ou mais, 500 semanas na liderança do ranking e uns 150 títulos de atp, sendo que destes, no mínimo 50 seriam de master 1000.
Bom, se ele foi à Indian Wells e Roger Federer não foi, não sei exatamente quem perdeu/ganhou mais, se ele ou o Roger.
Ele foi só para ver o Roger jogar…
Na verdade, você está sentindo um alívio enorme por não ver o GOATaço levantando troféus em 2024 (por enquanto). Ele faz muita falta e despencou o interesse do público depois que caiu em Indian Wells e não jogou Miami, além da final de Monte Carlo, assistida por ninguém.
As únicas coisas que Roddick disse foram: negar que Djokovic é o GOAT é como negar a lei da gravidade; primeiro ele tira as suas pernas, depois a sua alma.
Ronildo, lembrei outro dia daquele seu texto sobre a “execução” de Djokovic em Roland Garros pelo Alcaraz. Pena que não dá pra mais pra voltar nos arquivos antigos. Você por acaso não tem ele salvo por aí? Kkk.
Abs.
Acredito que o foco principal de Alcaraz era Wimbledom e por isto tal sepultamento não se concretizou.
Ele perdeu o foco também em Cincinatti e no Atp Finals kkk.
Infelizmente a collins perdeu
POR QUE, JOÃO SAWAO ANDO?
Gosto do jogo dela Valmir da Silva Batista. Agora por que tanta pergunta para mim e algum inquérito policial…rs
JOÃO SAWAO ANDO, porque sinto falta de complemento nas suas colocações…
Além disso quero que ela faça uma despedida digna da grande tenista que ela é. Ganhou dois grandes torneios.
JOÃO SAWAO ANDO, entendo…
Interessante que a Sakari é ‘freguesa’ da Bia, que por sua vez é ‘freguesa’ da Ostapenko. E não são tenistas quaisquer. Tanto a grega quanto a letã são Top 10.
… E não é que o Sr. Nadal está indo pra frente? Se embalar de vez, os adversários que se cuidem. Deve ser porque a sogríssima não sai mais da casa dele porque quer ficar em volta do netinho.
******* A cabeça tá boa ou não? ********
XISCA:
– Tenha paciência com a minha mãe, meu bem. A cabeça dela não anda muito boa…
O ibérico marombado:
– Dá uma nota de 100 euros pra ela. Se rasgar, é porque a cabeça não tá boa.
Dalcim.o karue seil talvez não foi outro talento desperdiçado.jogou o universitário americano e voltou a jogar com 26 o circuito profissional. Depois parou e agora com 30 anos e 600 do mundo se aventura nos qualys de challenger. Embora possa jogar até os 36/37 anos.parece que outro dia ele jogou um set contra kachanov e ganhou de 6/2….
Acompanho e torcendo muito pra Bia, vi q fechou o set1. Quem sabe não será aqui em Madri q terá sua maior conquista? Vamos Bia, força, garra, vc consegue!!!
Quando eu vi a vitória do set1 fiquei esperançoso, mas toda a expectativa positiva se esvaiu no pneu do set2…
boa vitória do Alcaraz hoje, apesar do 1º set firme, osciclou no segundo, vacilou no terceiro, conseguiu se recuperar, e no tiebreak, jogou bem, apesar de alguns erros….avante agora, e enfrenta o calmo ruuuuublev, kkkkkkkkkkkkkkkkk.
Me preoucupa a condição fisica do sinner, embora tenha vencico o caixa9, mas venfo ele andar daquela maneira, me fez lembra do Murray, quadril não se brinca, e até o Silvio Bastos e o narrador concordaram entre si, sobre a condição do Sinner.
Dalcim,
Vi na matéria aqui mesmo na tenisbrasil, que Sinner sofreu com dores no quadril, acho que foi na partida anterior, ou foi na de hoje, não lembro, ai te pergunto, vale a pena arriscar tanto assim, porque o quadril vide Murray e Nadal, embora um com diferença ao outro, mas ele não deveria pelo menos abrir mão dessa competição (Madrid), e se recuperar, e vir para roland Garros?
Foi no jogo de ontem, Evaldo. Dor no quadril pode não ser necessariamente uma lesão, pode se tratar de um desconforto pontual, provocado por algum esforço além do habitual ou um posicionamento falho. Tenho certeza de que o time dele avalia isso com o devido cuidado.
Em primeiro lugar devemos louvar o tcheco, que jogou muito, frente a um Rafa q foi bem competitivo, demonstrando clara evolução física e técnica. O cara saca demais, foi praticamente perfeito na rede e me arrisco e dizer q na forma q ele mostrou hoje incomodaria qualquer um.
Quanto a Rafa, despediu-se do publico espanhol com altivez, com decência, lutando ate o final, o que sempre foi sua característica. Reitero que com sinceridade eu esperava uma vitoria mais tranquila do tcheco, mas Rafa exigiu muito dele. Creio q não irá a Roma após jogar 4 partidas em Madri, algo q ninguém esperava, mas depois dessa semana e de sua evolução física e técnica não tenho duvidas q vai jogar em Paris, e de forma competitiva.
Por fim as homenagens foram maravilhosas, estava ali uma lenda do esporte mundial, um ícone do esporte mundial. Rafa se despedirá da carreira com todas as reverencias que merece,,,
Ainda acho de acordo com que Nadal fala só joga se for competitivo em Roland garros 5 sets e para ser campeão tem que fazer 7 jogos não é?o corpo dele não aguenta.ele não vai querer perder na primeira ou segunda rodada.