Sem dúvida eu votaria no movimento e entusiasmo com o tênis feminino, a aproximação do público com o presente e futuro do tênis nacional.
Passeando pelo complexo , vi a Naná- Nauhany Silva, essa jovem de 15 anos promessa do nosso tênis, treinando ao lado de uma legião de fãs esperando por um autógrafo. Perto dela, também a Victória Barros, da mesma idade, igualmente assediada já que aparece pouco no Brasil, desde que decidiu se radicar na França. Em outro momento vi Luísa Stefani passar rodeada de seguranças na tentativa de chegar rapidamente à coletiva de imprensa. Bia Haddad , sempre simpática com todos, apesar da torcida e da esperança que ela levantasse o sofisticado troféu, ter desaparecido nas quartas de finais quando não resistiu à boa performance da mexicana Zarazua.
A grande festa então ficou por conta da final de duplas que foi um show à parte, por contar com a participação de três brasileiras. Torcedores e familiares divididos por todos os lados, presenciaram uma disputa acirrada só definida no super-tie.
Venceram as mais experientes, a paulista Luísa Stefani, ao lado da sua parceira, a húngara Timea Babos, batendo as compatriotas Laura Pigossi e Ingrid Martins.
Lindo de ver a emoção de todas, onde no encerramento, as lágrimas tomaram o lugar das palavras e deram o tom da celebração de ambos os lados. Gostei também de ter sido relembrado o último título de brasileiras em 1986 no Guarujá , onde ao lado da gaúcha Niege Dias, levei o troféu . Obrigada imprensa pela lembrança já quase esquecida.
O evento teve também a sensibilidade de convidar crianças de projetos sociais, homenagear as top 100 do mundo, na quadra central onde também anunciou os indicados ao novo Hall da Fama, lançado pelo Memorial do Tênis Brasileiro. Felizmente fui contemplada nessas ocasiões já que meu envolvimento no esporte ultrapassou a virada do século (rs).
Além de toda a interação que rolou ao longo dos dias, com clínicas infantis , pro am e outras atividades , o Parque Villas Lobo apresentou um ambiente propício e acolhedor. O “boulevard” montado se transformou num local ideal e aconchegante para as marcas patrocinadoras com inúmeros espaços para encontros de amigos bem ao lado das quadras.
Fazendo jus 3 menção à campeã, essa edição marca o primeiro título da jovem francesa de 19 anos, com nome estranho – Tiantsoa Sarah Rakotomanga Rajaonah nascida na ilha de Madagascar, África. Entrou no torneio como 214 do ranking e com os 250 pontos conquistados, saiu no 131o lugar.
A final não foi protagonizada por quem queríamos, mas ver a quadra central lotada e a torcida energizada, principalmente nos jogos das brazucas foi uma emoção que sempre busquei e desejei.
Isso justifica atenção, apoio e investimento no setor. Foi uma prova de que o tênis feminino tem seu espaço, agrada ao público e segue em constante ascensão, aproximando quem quer ver de quem sabe fazer!
 
								

 
											
 
								 
				



 
								



Olá boa tarde! Agora não temos mais dúvidas nenhuma de pra quem você torce né Patrícia? Eu acho que pra iga né só achismo mesmo porque algum tempo atrás quando a iga dominava o circuito você a denominou como a nova rainha do tênis feminino mundial,OK! Até aí tudo certo. Mais agora que quem domina o circuito e a Bela maravilhosa excepcional Aryna Sabalenka porque você não escreve nada sobre ela?? Imparcialidade é tudo no jornalismo não é? Desculpa as minhas perguntas mais só fiquei curioso com tão desleixo com a melhor tenista do circuito mundial do tênis feminino atual, ou melhor a nova rainha do tênis feminino mundial fica melhor né? Obrigado!
Oi Waldemar !
Já percebi que você eh sim muito fã dela .
Entre escrever sobre a incontestável número 1 que é unanimidade mundial, realmente optei por um evento de relevância no Brasil.
Na época que escrevi sobre Iga, ela reinava absoluta mas os reinados também acabam.
Não sou jornalista, apenas uma defensora do tênis feminino e escolho temas conforme as minhas emoções.
Realmente não escrevi sobre o U S Open pq não acompanhei como gostaria já que estava fora do país …. Mas fico te devendo essa kkkk
Duas finais bem jogadas, exceto a quantidade forma do normal de lobs tentados nas duplas, boa parte sem sucesso.
Achei bizarro e sem sentido cobrarem ingressos para crianças com três anos completos. Menores de três anos, teriam que estar no colo do acompanhante ou responsável, conforme veiculado no site do torneio.
Agindo assim, não dá para reclamar da falta de popularidade da modalidade, pois estão fazendo para agradar somente a elite.
Oi Samuel
Acho que já não se reclama mais da popularidade do tênis . Com os novos ídolos e depois da pandemia, o tênis ganhou ainda mais fôlego.
Qto aos ingressos, talvez tenham considerado idades em que as crianças ocupam cadeiras.
Infelizmente já não existem mais torneiros com entrada gratuita.
Com todo o respeito que você merece, uma das principais tenistas brasileiras do século passado, me contentaria com a popularidade que o tênis alcança na Argentina e não com frações.
Quanto aos ingressos, não existe palavras para justificar a cobrança de ingressos para bebezinhos, afinal, três anos de idade ainda pode ser considerado bebê.
Obs: As arquibancadas não estavam tão superlotadas pelo público.
Os lugares vazios eram destinados aos patrocinadores. Nao tinha mais ingresso pra vender no site
Flávio
O mesmo acontece no Rio Open.
Deve ter um forte motivo.
Samuel
Não acompanhei o valor dos ingressos e para quem foram vendidos.
Para mim o mais importante foi todo o contexto e marco histórico.
Parabéns pelo texto e pelas impressões que nos passa sobre o tênis Patrícia. De vez em quando nos comentários aparece uns reclamões e eu fico pensando: “Ué, será que para estes era melhor não haver torneio?” Sim, porque não tendo torneio, não haveria motivo para reclamar!
Realmente foi um torneio que valorizou bastante o tênis feminino brasileiro. Foi muito bom!
Ronildo
Exato! Vamos olhar o quanto foi positivo !
Infelizmente n curto muito estas materias redigidas pela Patricia Medrado para o site do Uol. Percebo sempre ao longo do texto que a ex tenista tenta se vangloriar por algum feito de sua autoria ocorrido no periodo em que a veterana se encontrava em atividade. Acho desnecessario a aposentada tenista se aproveitar deste espaco para enaltecer suas grandes conquistas ao longo da carreira. Acredito que seria mais profissional por parte da autora se ater ao tema da redacao entregando aos leitores um material informativo imparcial e menos pessoal logicamente!!!
Whitney, curioso você achar “desnecessário” lembrar um campeão histórico. Talvez quem nunca viveu o esporte, nem como atleta de fim de semana, não perceba que os ídolos do passado pavimentaram as conquistas de hoje. Ignorar isso é como querer entender o presente sem abrir o primeiro capítulo da história.
Whitney,
Não sou jornalista e o blog trata das minhas impressões sobre o tênis feminino.
Não tenho como negar que faço parte da história do tênis brasileiro. Talvez você seja muito jovem ou demonstre pouco interesse pelo passado.
Comentei sobre os acontecimentos do SP Open e não tenho pq n falar da homenagem que recebi ao lado de outras tenistas e da oportunidade que tive de levar alunos do meu projeto social. Foram fatos que aconteceram ao longo da semana.
Portanto fique bem à vontade para não acompanhar as minhas publicações .
Impressionante como esse comentário foi desnecessário e deselegante. Aliás o que não faz parte do universo do tênis. Nós, praticantes, de forma amadora que seja, sempre nos primamos pela educação. Em qualquer País do mundo, exceto àqueles que não demonstram respeito a sua história, teriam o maior orgulho de ter uma tenista como Patrícia Medrado escrevendo para todos nós. O esporte é cruel na sua amnésia. Torcemos, vibramos, criticamos, julgamos e descartamos quando não nos interessa mais. Que pena que vc, Whitney padeça desse comportamento. Eu não! Quero sempre ouvir quem foi pioneiro e exemplo de conquistas como Patrícia Medrado. Se caso não te interessa é bem simples: não leia. Só não vale ofender e ser desagradável. Isso não faz parte do mundo do tênis e dos grandes.
Certamente ainda pretendo acomapanhar e tabm valorizar o material da veterana atleta. Mas para isso a sua redacao deveria passar pelos devidos ajustes conforme ja elencados acima pela minha pessoa. Tu n deveria encarar meus conselhos como ofensivos. Somente me expressei como um assiduo leitor do portal que prima avidamente pela qualidade do material que consumo. Espero que tu entenda a minha visao.
Quanta gente insuportável… Vá ler outros colunistas, Vá ler notícias. Queremos, sim, saber sobre a história do tênis e a história do Brasil no tênis. Queremos, sim, saber sobre as conquistas das atletas. Isso valoriza nossa cultura e valoriza o tênis feminino.
Vá ler outras seções do site e deixe de ser deselegante e descortês.
Perfeito Ana. Que comentários absurdos temos que ler aqui. O que interessa é que a maioria está sim interessada na história dos nossos grandes tenistas, sejam do presente ou do passado.
Como assim deselegante e descortes hein Dona Anna!!! Tu deveria interpretar melhor o meu texto para perceber que os meus comentarios tem muito fundamento e qualidade tabm!!!
Viva o esporte, esse importante instrumento de transformação social e cultural, de inclusão (de raça, de gênero, de classe social, de idade), de combate ao preconceito (são tantos) e às desigualdades, de incentivo à equidade. Te acompanho desde sempre, Patrícia, e sou sua fã. Seu passado inquieto, talentoso e contestador (dentro e fora das quadras) foi fundamental para abrir espaço para tantas meninas e mulheres. Fora seu incansável trabalho no Instituto Patrícia Medrado formando tantos jovens da periferia. Coisa linda te ver sendo anunciada e enaltecida como merece durante o SP Open e em tantos outros torneios mundo afora. Esse espaço aqui é seu: use e abuse! Seus leitores – e quem te acompanha de verdade e conhece o seu tamanho no tênis mundial e na vida – agradecem!