Por Matheus Dalcim
Da redação
A vitória de Thiago Monteiro na última rodada do qualificatório de Madri, nesta terça-feira, significou a quebra de um tabu de 14 anos do tênis brasileiro. Desde 2010, em Miami, o país não tinha três representantes na chave principal de um Masters 1000. Além do canhoto cearense, estão garantidos no torneio da capital espanhola o paranaense Thiago Wild, que entrou direto pelo ranking, e o carioca João Fonseca, que recebeu convite da organização.
Na última vez em que o Brasil emplacou tantos jogadores na disputa de um evento dessa categoria, estiveram em quadra o gaúcho Marcos Daniel, como lucky-loser, e os paulistas Thomaz Bellucci, cabeça de chave 27, e Ricardo Mello, vindo do quali.
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Mello e Daniel acabaram eliminados ainda primeira rodada pelo sul-africano Kevin Anderson e o colombiano Santiago Giraldo, respectivamente, enquanto Bellucci, que iniciou campanha já na segunda fase, ganhou dois jogos e chegou às oitavas de final. O canhoto de Tietê acabou eliminado em três sets pelo espanhol Nicolas Almagro, depois de derrotar de virada o norte-americano James Blake e o belga Olivier Rochus em sets diretos.
Algumas semanas antes, o tênis brasileiro já havia colocado quatro nomes na chave principal do Masters 1000 de Indian Wells. Além do trio que jogou em Miami, também esteve no deserto californiano o paulista Thiago Alves, que antes precisou disputar a fase prévia, assim como Ricardo Mello.
Histórico recente
Desde então, o Brasil teve sempre no máximo dois representantes em chaves principais de Masters 1000, algo que aconteceu apenas mais sete vezes. Em 2011, Bellucci e Mello jogaram em Indian Wells e Miami, feito repetido pelo próprio Bellucci ao lado de Thiago Monteiro na temporada 2017, na qual eles também estiveram juntos em Roma. Um ano antes, Thomaz já havia disputado Miami na companhia de Rogério Dutra Silva. Por fim, Monteiro e Felipe Meligeni marcaram presença em Miami no ano passado.
Agora, será a vez de Thiago Wild, Thiago Monteiro e João Fonseca representarem o Brasil no saibro de Madri, onde nunca tantos jogadores do país estiveram numa mesma edição. Ainda nos tempos em que o torneio espanhol era disputado na quadra dura, houve dois brasileiros na edição inaugural, em 2002, com Gustavo Kuerten como convidado e André Sá furando o quali. Ambos, no entanto, pararam na primeira rodada: Guga caiu para o tailandês Paradorn Srichaphan e Sá foi superado pelo chileno Fernando González.
Já disse e repito: Bom D++++ !!!!
E no simples feminino apenas a injustamente criticada Bia!
Se não fosse a Bia seria o deserto, né??
VQV BIA!
VQV BRAZUCAS!
Muito legal, mas o hiato de 14 anos continuaria se não fosse o convite.
São os três melhores do país. Vamos estar muito bem representados!
A verdade é que o Master de Madri e Roma aumentou a chave p 128 jogadores. Antes era 64.
não são 96 jogadores, com finalista chegando com 6 jogos, fora os cabeças de chave?
sim, 128 só Grand Slam
Já saiu a chave. Monteirão da Massa pega Lajovic… é, foi bom enquanto durou… rs
É um adversário ganhavel. Em se tratando de um m1000, sao poucas opções ganhaveis
E o jogo nem começou e já em gente torcendo pela derrota do brasileiro. Afff….
Que bom que durou mais que teu comentário rs. Ta manjando muito
E o Thomaz Bellucci que foi semi-finalista e chegou as oitavas duas vezes é um dos tenistas mais criticados do Brasil. O Thomaz deve ser respeitado por todos que gostam ou vivem do tenis
Uma Única vez semi finalista. Lance de sorte, pois nunca mais chegou perto disso
Bellucci #21 do mundo, 4 títulos ATP, 5 anos dentro do Top 50, etc. Deve ter sido “um lance de sorte” também…kkkkkk
Lance de sorte ganhar do Murray e tirar um set do Djoko nesse torneio? Respeite a carreira de um dos melhores tenistas que tivemos até aqui.
O Monteiro pegou o pior sorteio possível, vai enfrentar o adversário mais duro de todos os quali, o Lajovic que tem semi recente, e na sequência o tsitsipas
Bellucci batendo James Blake, de virada, em um masters 1000, na casa do rival. Tempos bons do Belo
saudades de ler a interminável expressão “canhoto de Tietê”
Em 2010 tinha muitos Torneios ITF, Challenger e ATP. Hoje é mais difícil.
A CBT regrediu.
Os poucos que conseguem se manter, só mesmo pelos talentos individuais.
Parabéns aos Wild, Monteiro e Fonseca por conquistarem esse feito.
Agora, Luz tem potencial, mas escolhe os Torneios errados, está jogando quali na Europa.
Muitos Torneios Challenger no saibro, na América do Sul e alguns no Brasil, ele conseguiria entrar na Chave principal em Simples e seria Cabeça de chave 1 nas Duplas.
De nada pela apuração rsrs
Não lia o nome do excelente Thiago Alves há umas três décadas. O que será que ele anda fazendo???
Dando treinamentos e correndo maratonas!
A quantidade de estatísticas incríveis do Bellucci (dentro da história do tênis brasileiro) é de dar orgulho. A constância que ele esteve no top 50, representando o país no topo de linha, como nos Masters e Grand Slams, é infelizmente mal compreendida pela maior parte dos fãs do esporte, que vivem das risadas e aplausos dos grupos de amigos ao fazerem críticas grosseiras e piadas de mau gosto.
Eu penso q tem alguns q vão nessa linha do deboche/críticas grosseiras mas, vejo tbm muitas críticas merecidas. Foi sim, discutivelmente, nosso 2° maior tenista da era profissional mas, pra quem realmente acompanhou a carreira do canhoto, claramente foi um atleta q alcançou substancialmente menos doq seu talento permitia, tanto q alcançou seu melhor ranking com tenros 21 anos e jamais conseguiu repetir aquele nível de consistência..
Excelente. Mas o que é de doer é a comparação com nossa vizinha Argentina, que tem 9 tenistas dentro do top 100, contra 1 brasileiro.