Bons exemplos, grandes histórias

Foto: João Pires

Ainda que em níveis totalmente distintos, o tênis nos dá grandes histórias nesta semana. Recomendo refletir sobre elas. Afinal, este mundo anda precisando de bons exemplos.

Vale a pena investir

Gustavo Almeida está em sua primeira final de nível M35, logo depois de sair do circuito juvenil e tentar os primeiros passos no difícil mundo profissional. O paranaense de 19 anos é de origem humilde, nascido na Vila Concórdia, em Guarapuava. Influenciado pelo pai, que trabalhava no Clube Guaíra, se empolgou com o tênis e chegava a pular o muro para praticar no paredão. Até que o Projeto Tô no Tênis, trabalho social chefiado por Agnaldo Almeida Silva, o colocou na turma. Ele dividia o tempo entre pegar bolinhas e treinar.

Em 2019, já com títulos infantis, Gustavo se mudou para o Instituto Ícaro, em Curitiba, que funciona na academia DM e é uma homenagem ao filho falecido de Duda Marcolin por acidente de moto e hoje reúne duas centenas de jovens carentes. Oferece aulas de inglês, fisioterapia e preparador físico, mas também reforço em Português e Matemática.

Pouco a pouco, Gustavo passou a ganhar projeção no circuito juvenil, viajou o mundo, disputou Grand Slam e  decidiu se arriscar no tênis profissional, onde até agora fez uma final de M15 e ganhou um título de duplas em M25. Nunca abandonou os estudos, conseguiu chance de treinar na Argentina e recebeu há poucos meses bolsa de estudos para a Universidade da Geórgia.

Como o próprio nome diz, projeto social tem como meta usar um elemento importante, no caso o esporte e neste particular o tênis, para socializar garotos e meninas oriundos de comunidades mais necessitadas. Oferecem não apenas aulas de forehand e saque, mas cuidam da nutrição, do desempenho escolar, da interação com a família e mostram caminhos.

Produzir resultados e gerar tenistas não está no escopo, mas este é apenas mais um excelente exemplo de como o tênis brasileiro desperdiça talentos porque nunca teve a preocupação de realizar um trabalho de prospecção e apoio àqueles que mostram potencial. Gustavo teve sorte, se agarrou à oportunidade, subiu dezenas de degraus e quem sabe o quão longe ainda pode chegar.

A ‘vingança’ de Townsend

A norte-americana Taylor Townsend acaba de assumir o número 1 do ranking de duplas e se torna a primeira mãe a fazê-lo. O sonho conquistado com a presença na final de Washington é uma grande resposta a tanta gente que não acreditou nela. Canhota de grande vigor físico, tornou-se a primeira tenista de seu país a terminar a temporada como líder juvenil, algo que não acontecia há 30 anos.

Mas pouco antes, Taylor teve grande desilusão. Mesmo integrante do programa oficial da USTA desde os 14 anos e treinando na Flórida, ela viu a entidade se recusar a pagar suas despesas para disputar o US Open e, pior ainda, não ganhou convite para a chave principal. O então presidente Patrick McEnroe alegou que a entidade não poderia bancar uma jogadora com físico inadequado. O pai de Donald Young organizou uma ‘vaquinha’ e garantiu a presença de Taylor ao menos na chave juvenil.

Depois disso, Townsend abandonou a USTA e passou a treinar com Zina Garrison, finalista de Wimbledon, que fez a pupila adotar o estilo de Martina Navratilova, ou seja, apostar mais no jogo de rede. Apesar dos problemas para manter a forma, Townsend virou top 100 em 2015 e fez oitavas no US Open de 2019. Um ano depois, anunciou estar grávida e teve Adyn Aubrey em março de 2021. Poderia ser o fim de sua carreira, mas jamais desistiu.

Usou o ‘ranking protegido’ para voltar em 2022 e começou a se destacar nas duplas. Ainda assim, chegou a ser 46ª do mundo em simples e hoje ainda se mantém entre as 100 primeiras. Como duplista, seu talento ficou ainda mais evidente. Townsend, que já foi campeã ao lado de Luísa Stefani e Bia Haddad Maia, fez finais em todos os Grand Slam e faturou Austrália e Wimbledon, chegando ao máximo do sucesso ao lado da tcheca Katerina Siniakova. Por uma dessas ironias do destino, Townsend tomará o lugar nesta segunda-feira justamente de Siniakova e se tornará a 50ª mulher a liderar o ranking de duplas desde 1975.

O amor de Venus

Quando todo mundo dava como certa uma aposentadoria silenciosa, eis que Venus Williams não apenas voltou ao circuito como ganhou uma rodada de simples e outra de duplas no 500 de Washington. Aos 45 anos, é a mais velha a vencer um jogo de primeira linha desde Martina Navratilova, que tinha 47 anos em Wimbledon de 2004.

Venus estreou no circuito aos 14, em 1994, quando a maioria das participantes de Washington mal era nascida. Seu currículo de número 1 de simples e duplas, sete troféus de Slam individuais e 16 de duplas e mais cinco medalhas olímpicas não necessitava de novos capítulos.

Porém a mais velha das Williams ama o tênis. Sem competir desde março do ano passado por conta de contusões e o problema das doenças autoimunes, dedicou-se a diversas atividades distantes do tênis. Quando se sentiu saudável, achou motivação para treinar firme por meses – e ao lado de Serena – para encarar esse retorno. E não decepcionou. Sempre agressiva, eliminou a 35ª do mundo Peyton Stearns e promete que deu o primeiro passo. Já está garantida em Cincinnati. Que ótimo.

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Marco Aurelio
Marco Aurelio
1 mês atrás

Estimado Dalcim, ótima matéria. Oportunidades! Como faltam oportunidades para tantos talentos “escondidos” nesse Brazilzão…

Prezado Dalcim, por curiosidade, será que nosso João Reis conseguirá participar do qualy do US Open? Grato.

Marco Aurelio
Marco Aurelio
1 mês atrás
Responder para  Marco Aurelio

Mestre Dalcim, me refiro ao João Lucas Reis da Silva… obrigado!

Marco Aurelio
Marco Aurelio
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Obrigado, caro Dalcim. Estou torcendo para ele conseguir ser chamado para o qualy,

Paulo A.
Paulo A.
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Vixe, nada fácil então…

Paulo A.
Paulo A.
1 mês atrás

Sem a menor sombra de dúvida, histórias muito inspiradoras. E que tornam o tênis um esporte ainda mais interessante porque nos mostra a dimensão humana deste. Aplausos aos três!!!

Kario
Kario
1 mês atrás

Excelente matéria, e parabéns pros tres progatonistas pela dedicação e amor a este esporte tão fascinante.

Luiz F.
Luiz F.
1 mês atrás

Histórias como essas só contribuem para o tênis ser um esporte ainda mais fascinante!

Reinaldo
Reinaldo
1 mês atrás

Que historia bacana do Gustavo Almeida. Parabéns para o projeto To no tenis e seus idealizadores, parabéns ao Pai que o incentivou. Obrigado, Dalcim por trazer essas histórias no blog!!!

Carlos Alexandre Andriola
Carlos Alexandre Andriola
1 mês atrás

Só quem conhece o Gustavo sabe a resiliência que ele tem. O menino é um exemplo de luta e dedicação. Merece muito e está só no começo.

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 mês atrás

Rybakina é mais jogadora do q Fernandez, tem mais potencia e perdeu um jogo ganho. Serviu para o jogo no set 2 e… desastre anunciado. 64 ENF, aí ninguém consegue se manter. Tomara q Emma vença na sequencia e vejamos um repeteco da final do USO 2021 se não me engano…
No maquino deve dar uma final entre Shelton e o Di Menor, talvez o francês nem entre em quadra depois do q vimos ontem…

Samuel, o Samuca
Samuel, o Samuca
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fernando

Segundo set, Leylah sacando em 1 a 3 e 0 a 40 e a Elena perde a oportunidade de fazer 4 a 1 e saque.
O jogo virou naquele momento!!!

Bruno
Bruno
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fernando

Provando mais uma vez que não sabe nada de tênis,não é mesmo, Sérgio Ribeiro?

Ronildo
Ronildo
1 mês atrás
Responder para  Bruno

20 contra 1

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Bruno

O Di Menor é quem sabe do ” magistral” comentarista , caro Bruno…kkkkkk. Abs!

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 mês atrás
Responder para  Bruno

Como sempre, “escreves” kkkk uma linhazinha kkk. Abs kkkkkk

Ronildo
Ronildo
1 mês atrás

Bons exemplos, grandes histórias. Contrasta com a história de Tsitsipas vs Ivanisevic. Djokovic treinou com o croata por 6 anos e venceu vários slans. Isso numa idade mais avançada que o Tsitsipas tem agora. Enquanto isso Tsitsipas mal aguentou um mês! Tsitsipas jamais poderia vencer o sérvio com uma mentalidade destas. Mesmo depois de ter 2 sets a 0 e inúmeras vezes 40/0 para fechar a partida. Ou mesmo que o sérvio deixasse o grego sempre abrir 5 games a zero nos próximos 3 sets o grego manhento jamais conseguiria fechar a partida.

SANDRA
SANDRA
1 mês atrás

Dalcim , o grego já participou do Rio Open ? Muito complicado o nome dele para escrever rsssss

PRGF
PRGF
1 mês atrás

Tive o privilégio de conviver e acompanhar por alguns anos as crianças do Instituto Icaro, na academia DM Tênis (meu filho treinava na DM) …

Realmente é um projeto incrível… Bem estruturado e organizado… De onde ja brotaram vários atletas de alto nível… Mas principalmente formaram homens e mulheres preparados para o mundo, mesmo com tantas adversidades…

Marcos Antonio Vargas Pereira
Marcos Antonio Vargas Pereira
1 mês atrás

Os projetos sociais são ótimas histórias, o esporte tem uma função fundamental na formação de pessoas. No caso específico do tenis, tem a lição fundamental de aprender a perder e que na vida é assim que funciona, vc ganha perde e segue em frente.

Maurício Sabbag
Maurício Sabbag
1 mês atrás

O Patrick McEnroe precisa entender que esporte é sinônimo de inclusão. Mas acho que aprendeu. Passando vergonha, mas aprendeu.

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 mês atrás

Kalinskaya que ontem jogou demais contra Emma, inclusive superando-a por muito na potencia dos golpes, hj não apareceu na quadra. Vitoria marcante de Fernandez, que não deixou a adversaria jogar. Titulo merecido…
Agora no aguardo do jogo do Joao mais tarde…

Helena
Helena
1 mês atrás

Da Townsend eu me lembro muito dela consolando a Leylah Fernandez quando perderam a final de duplas de RG. Deu pra ver como é uma pessoa de bom coração. Foi uma cena muito bonita.

Zan
Zan
1 mês atrás

Dalcim, muito boas essas histórias de persistência. Mas de outro lado, temos Fokina e Kalinskaya, ambos com 26 anos, jogadores de talento, mas que não conseguem emplacar o 1° título. E estão naquela idade que começam a sair da juventude do atleta para serem veteranos. Afeta a cabeça de qualquer um, pois cria a sensação de tanto esforço não estar dando resultado que deveria. Eles devem ver jogadores 3, 4. 5 anos mais jovens ganharem títulos e sentirem, ainda que por breves momentos, que o tênis não é pra eles. Isso ocorre noutras áreas da vida, seja no trabalho, estudo, empreendimentos, então, não seria diferente este sentimento no tênis tb. Como, na prática, eles deveriam proceder? Talvez irem pros challengers para ganhar confiança e depois retornar? O mental é muito afetado

Zan
Zan
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

É verdade, havia me esquecido dessa restrição em challengers que veda jogadores mais bem ranqueados de participarem. De todo modo, fico tb na torcida para Fokina, pois parece ser um rapaz que trabalha duro e tem boas vitórias em grandes torneios. Que possa ganhar torneios consecutivos como Aliassime conseguiu, em certa medida. O fato de ter saído desolado da derrota no torneio americano mostra que ele quer muito um troféu de campeão. Quem persiste com passo firme tende a ser feliz. Abs

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás

Realmente o atual TOP 10 está deixando muito a desejar . Dá até para entender Djokovic ( fez 3 Semis de Slam ) , como TOP 3 da Temporada, mas Zverev com sua pifia campanha, TOP 4 ? . Fritz , Musetti, Draper e CIA , não engrenam de jeito algum, já estamos em Agosto. Alex De Minaur, segundo costumeiros sabichões, não tem golpes contundentes. Em pleno ATP 500 de Washington, com vários grandes Sacadores Norte-Americanos presentes , atinge seu Décimo ATP. De quebra o TOP 8 da Temporada e TOP 8 no Ranking de Entradas. É mole ou quer mais ?…rs. Abs!
.

Ronildo
Ronildo
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Ainda bem que apareceram Sinner e Alcaraz, senão Djokovic ainda seria número 1.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  Ronildo

Ganhou 3 slam, 1 atp finals e foi campeão da temporada com os dois voando no circuito até os 36 anos. Sorte deles que Djoko está com idade avançada. Caso contrário, venceriam no máximo 1 slam por temporada.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Tuas narrativas jamais batem com a realidade, Sr Paulinho. O atual N 1 do Mundo estava voando no Circuito em 2023 , jura ???. Sinner ganhou Montreal pra cima de De Minaur e tomou surra na final do Finals para Djokovic. Zero Final de Slam . Terminou atrás de Zverev no Ranking como TOP 4 . Levou seu primeiro Slam no AOPEN 2024 ( ano que fez 23 ) , aí sim , dando surra em Djokovic que não teve chances de quebra em 4 Sets, acabando de vez com a festa Sérvia. De lá pra cá ” goat ” levou apenas ATP 250 de Genebra . Ouro Olímpico levou sem quebrar também Serviço de Alcaraz…Abs !

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Tanto voava que ganhou de Djokovic na Round Robin. O que fez grande diferença foi a evolução de idade para ambos.
Enquanto um chegou dois anos mais para o fim, outro chegou dois anos mais para o ápice.
Sobre a final olímpica, podemos dizer que Alcaraz não ganhou o ouro por que não conseguiu quebrar Djokovic?
Espero respostas de um exímio entendedor do esporte.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  Ronildo

Basta olhar as temporadas 2022 e 2023. Djoko só não foi número 1 em 2022 por causa da perda de pontos em WB e também por não ter participado de 2 slam, culpa do próprio sérvio.

Rodrigo Lightman
Rodrigo Lightman
1 mês atrás
Responder para  Ronildo

Hahaha…boa…bem isso!

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

O Di Menor tem golpes de fato muito contundentes, muitas conquistas de GS e de M1000. Um verdadeiro supercampeão kkkk. Abs

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fernando

Quem tem és tu , não é mesmo criatura ?. 10 ATPs , Final de MASTERS 1000 e 8 milhões de dólares em premiação somente em quadra. Fez Quartas de Final em todos os SLAM . Não atoa és ” diversão garantida” neste espaço kkkkkkk . Abs !

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Correção: U$ 18. 000000,00 é a premiação do Australiano até agora. Abs !

Rodrigo S. Cruz
Rodrigo S. Cruz
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

A turminha da Kombi tem razão nessa, Sérgio. rs

Esse cara de ratinho De Minaur não empolga nada mesmo. É um mero corredor.

Até o Fonseca teve boas chances de ganhar desse rapaz.

Esses bons resultados dele são quase o limite da sua evolução. Não dá pra ele melhorar mais do que isso.

Em poucos anos, a falta de potência de seus golpes não será mais compensada pela agilidade das pernas dele. Porque elas vão acabar….

Jonas
Jonas
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Claro, DiMenor tem grandes golpes, pesadíssimos iguais aos do Casper Ruud.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Jonas

Um grande contragolpeador com jogo de Pernas espetacular. Abs !

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Jonas

De novo. Um grande contragolpeador e um jogo de pernas espetacular. Simples assim. Abs !

Rodrigo S. Cruz
Rodrigo S. Cruz
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

O Jogo do De Minaur é sonolento.

É um Djokovic piorado… rs

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 mês atrás

Sinceramente eu esperava um JF dominante mas vi um set1 equilibrado, q poderia pender p qualquer lado. Vamos p o set2, Fonseca pressionado…

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 mês atrás

Decepção! JF me decepcionou, mais uma vez. Segundo set medíocre, com várias devoluções pra fora, muitas iguais, parecia até um “repeteco” como se dizia antigamente. A bem da verdade, depois daquele início q encantou a todos, o brazuca caiu de produção, e muito. Muito oba oba? Talvez! Claro q ele é muito jovem, temos q ter paciência, mas perder dessa forma p um adversário pouco conhecido dói, em nós e com certeza nele. Bola pra frente…

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fernando

” depois daquele início que encantou a todos” . Definitivamente sabes nada de Tênis. Jogou muito mal hoje , mas vem encantando toda a Temporada, para os seus tenros 18 anos. Incrível que o tempo passa , a nada absorves deste maravilhoso Esporte. Pela mor…Abs !

Rodrigo S. Cruz
Rodrigo S. Cruz
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

kkkkkk

É muito engraçado o Sérgio dizer para as pessoas que elas não sabem nada de tênis (rs)

Se alguém tocar em algum tenista querido dele, já era (rs)

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Rodrigo S. Cruz

Já era coisa alguma, Sr Barítono. Basta usar argumentos . Já critiquei desde o Craque Suíço até Carlos Alcaraz. Teu problema é que anda lendo muito pouco os comentários. Principalmente depois do sumiço dos ” bonitões” , Fognini e Kyrgios . Não consegues se render ao enorme talento do ” feinho ” Carlitos kkkkkk. Abs !

Rodrigo S. Cruz
Rodrigo S. Cruz
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

kkkk Então, Sérgio. Permita-me fazer muitas correções aí na tua fala.

Primeira: eu não sou barítono, sou tenor. rs

Segunda: desculpe, mas eu nunca te vejo criticar nem o Federer e nem o Alcaraz. Só vejo você defendendo eles dois.

E até gosto! Porque antagoniza com a torcidinha megalomaníaca do Djokovic.

Aliás, você parece ter o dom de deixar alguns desses caras loucos. Porque és um chato natural kkkk

Só que diferente da turma dos “Paulos” e diferente do Luiz Fernando que até parecem compor um partidinho político fuleiro, de tão tribais, eu Rodrigo, jamais abrirei mão da minha independência de criticar qualquer um, por receio de desagradar alguém…

Sejam eles: tenistas profissionais, ou meros fãs deste espaço. E isso inclui também você.

E, por fim, percebo que você está equivocado:

jamais eu coloquei em cheque o incrível talento do Alcaraz, que se não é um galã na aparência física, é um galã jogando tênis.

Só que não torço por ele sempre, e a mesma coisa vale para o Sinner.

Percebes como, de fato, me distancio desse padrão comum dos participantes daqui?

Porque os citados por você (Fognini, Kyrgios) destoam disso. E eu sempre deixei claro que torcia por eles mesmo.

Abs.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Rodrigo S. Cruz

Aí Rodrigo, hoje foi de aula mesmo.
SR com sua megalomania de querer ser sempre o dono da razão.
Espero que ele reflita sobre tudo que foi escrito aqui.

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Vc é q não sabe nada, e ainda sempre corrige as próprias postagens. Aprenda: o q conta no esporte é vencer, sempre. O resto é balela, da qual vc é e sempre será mestre. Abs kkkk.

Rodrigo S. Cruz
Rodrigo S. Cruz
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fernando

Errado!

Não é somente vencer o que conta no esporte.

Também não adianta nada ganhar quase sempre e ter um tênis sonolento e enjoativo…

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Rodrigo S. Cruz

Vencer é o que conta mesmo.
Se vencer dando show, melhor ainda.
E tênis sonolento e enjoativo, vencem muito pouco.
Isso tudo, sem considerar os diversos pontos de vista dos apreciadores.

Rodrigo S. Cruz
Rodrigo S. Cruz
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fernando

Dessa vez, eu vou concordar com o Luiz Fernando.

Uma tremenda decepção a forma com que o João se apresentou hoje.

Claro que não é o pior dos mundos, mas estou achando que esse hype todo sobre ele tem sido exagerado…

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Rodrigo S. Cruz

Vou printar. Não tenha dúvidas Sr Barítono. Não sei onde estavas quando Federer tinha 18 anos . Pelo jeito acompanhavas outro Esporte. O mesmo do LF. 1 rsrs. Abs !

Rodrigo S. Cruz
Rodrigo S. Cruz
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Errou de novo, Sérgio.

Acompanhei toda a trajetória do Federer, desde o início. Desde quando o nome dele ainda aparecia em chaves de quali (rs)

E sei sim que ele demorou um tempo considerável para deixar de ser uma promessa para virar o tenista a ser batido.

Me lembro, como se fosse hoje, de falas esquecidas por muita gente, e em anos diferentes, mas que ficaram vivas na minha memória.

Como, por exemplo, a fala do Thomaz Kock dizendo:

“Poxa vida, o Federer tem muito tênis, mas ele não chega lá, né? ”

Só que 1 ano e meio ou 2 anos depois, ele chegou!

E aí me lembrei da fala de um tenista esquecido, e que foi um freguês do Guga, antes dele machucar o quadril, um holandês chamado Schalken dizendo:

“Hoje o Federer é o novo Superman do tênis”.

Como você pode ver, você não é o único que gosta de tênis.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Rodrigo S. Cruz

Outra : Vê se não está no comentário que JF jogou muito mal hoje…Abs !

Ronildo
Ronildo
1 mês atrás

Putz, um caminhão de comentários que nada se aproveita de um resultado 7/6, 6/4, num jogo de master 1000 em que o jovem de 18 anos entrou na chave por méritos próprios. Como é difícil ser tenista no Brasil!

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Ronildo

É difícil ser tenista em qualquer lugar Ronildo.
Talvez sua intenção fosse dizer, como é difícil ser DO Brasil.

SANDRA
SANDRA
1 mês atrás

Dalcim , outro dia perguntei a você o que vc achava do calendário do João Fonseca , vc achou que estava correto , eu também acho , mas do jeito que ele está fazendo ele não fica sem ritmo ??

Sergio
Sergio
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Duas semanas deveriam ser apenas para os Grand Slams. Uma pena essa estapafúrdia mudança da ATP.

levI sIlvA
levI sIlvA
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

No mínimo, tem a ver com a grana que pensaram levar, aumentando em cerca de 7 dias os Masters…
Ou seja, essa conversa de que pensam no melhor para os tenistas, não passa de papo mesmo.
Outra coisa que me parece ficar bem ruim, seriam os custos dos menos ranqueados com acomodação pra eles e equipe, refeições etc por um período maior.
Será que, não acabou ficando pior essa questão, caro Dalcim? Digo, eles aumentaram os ganhos e também obrigaram os profissionais a gastar muito mais, também, não foi?

levI sIlvA
levI sIlvA
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Entendi. A hospedagem do tenista segue garantida até o dia seguinte…
E do técnico, e demais da equipe do tenista além de refeições e outras despesas? São todas por conta do atleta, então?

levI sIlvA
levI sIlvA
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Só mais uma dúvida…
Os tops, também devem ter os custos de alimentação e até outros mimos pagos pela organização do torneio, não é mesmo?
Além, claro, de um cachê por fora só pela participação em si…seria isso, Dalcim?

levI sIlvA
levI sIlvA
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Então, o cachê apenas em exibição.
Outra coisa, de quanto é o bônus por participar de todos os torneios obrigatórios no final do ano atualmente?

Maurício Sabbag
Maurício Sabbag
1 mês atrás

Resultado de hoje do João Fonseca foi abaixo do esperado. E esse australiano não é dos + altos pra sacar tão bem. Então não sei se colocou algum efeito diferente… Não sei.
Agora é olhar pra frente. Tem chão ainda.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás

” Vinha de Quartas em Los Cabos. A bolinha quicando alto , como na maioria dos Torneios em que a lentidão impera , diferente do que vi aqui na partida do Quali. Piso bem mais veloz ” . Australiano Tristan explicando que já entrou com a estratégia, de encurtar se possível todos os pontos. ” Vi João desconfortável logo de cara , e me mantive fiel o tempo todo ” . Isso não tira de JF a responsabilidade da péssima atuação. E a passividade de não tentar nada. Dito isso , estas condições podem ajudar Zverev, na tentativa de finalmente jogar um Torneio como autêntico TOP 3. A conferir. Abs !

Rodrigo S. Cruz
Rodrigo S. Cruz
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

É.

Pelo menos o placar foi apertado. Não foi um vexame total.

Às vezes tira-se mais lição da derrota do que da vitória…

Yuri
Yuri
1 mês atrás

Esse é o Gustavo de Almeida que fez parte do time que ganhou uma Taça Davies Junior com João Fonseca e Pedro Rodrigues?

Rodrigo Lightman
Rodrigo Lightman
1 mês atrás

Ano espetacular do João. Um atp 250, segunda rodada no Aussie Open, terceira rodada em Roland Garros e Wimbledon. Já consegue entrar em todos grandes torneios sem precisar jogar qualificatório. Mesmo jogando mal consegue levar um set para o tie break. Agora é terminar o ano com sua agenda jogando torneios publicitários e oficiais. Tentar chegar em mais uma terceira rodada de Slam no US Open e fechar o ano no top 50.
Ano que vem hora do pulo do gato. Jogar mais 250 e 500, melhorar a condição física e de movimentação em quadra. Calibrar o forehand novamente que deu uma decaída nesse meio de ano. Quem sabe ir treinar na Europa. E fechar o bico.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Rodrigo Lightman

Fechar o bico, primeira e mais importante atitude!

Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: joni@tenisbrasil.com.br
Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: joni@tenisbrasil.com.br
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