Abu Dhabi (Emirados Árabes) – Sem jogar uma partida de simples desde a eliminação na terceira rodada do Australian Open, há duas semanas, a paulista Beatriz Haddad Maia não disputará o WTA 500 de Abu Dhabi, que começa nesta segunda-feira. Atual número 16 do mundo, a brasileira seria a cabeça de chave 4, mas optou por pular o torneio para se recuperar 100% de uma pequena inflamação no ombro esquerdo.
Com isso, Bia não poderá defender os 195 pontos da semifinal do ano passado e pode ter seu lugar no top 20 em risco. Ainda neste mês de fevereiro, a canhota de 28 anos deve jogar os WTA 1000 de Doha e Dubai, dois eventos nos quais ela foi eliminada na estreia em 2024.
Na atual temporada, Bia tem duas vitórias em seis jogos disputados. Além das duas derrotas na United Cup, para a chinesa Xingyu Gao e a alemã Laura Siegemund, a brasileira não passou da estreia em Adelaide, tirando apenas três games da norte-americana Madison Keys. Já no Australian Open, a número 1 do país bateu a argentina Julia Riera e a russa Erika Andreeva, antes de cair para a também russa Veronika Kudermetova na terceira fase.
Rybakina e Badosa encabeçam o torneio
Com a ausência de boa parte das principais estrelas do circuito feminino, a cazaque Elena Rybakina e a espanhola Paula Badosa serão as únicas top 10 em ação nesta semana em Abu Dhabi. Atual campeã do torneio, Rybakina é a principal favorita ao bicampeonato e entrará direto na segunda rodada para enfrentar uma tenista vinda do qualificatório.
A cabeça de chave mais próxima da cazaque é a letã Jelena Ostapenko, que estreia contra a tunisiana Ons Jabeur e pode ser uma eventual adversária da número 5 do mundo nas quartas de final. No mesmo quadrante ainda estão nomes de peso como a também cazaque Yulia Putintseva, a tcheca Marketa Vondrousova, a britânica Emma Raducanu e as finalistas de 2023, a suíça Belinda Bencic (campeã) e a russa Liudmila Samsonova (vice).
Já na parte de baixo, Badosa é a cabeça 2 e também folga na primeira fase. Sua rival de estreia sairá do confronto entre a polonesa Magdalena Frech a tcheca Linda Noskova. Já a russa Anastasia Pavlyunchenkova é uma potencial adversária nas quartas.
Ainda neste setor estão jogadoras como a canadense Leylah Fernandez, a russa Ekaterina Alexandrova, a francesa Caroline Garcia e a também russa Daria Kasatkina, vice-campeã do torneio no ano passado e algoz Beatriz Haddad Maia na semifinal.
Com o saque fraco dela e ainda consegue machucar? Ela precisa urgente de um coach de saque
E ainda por cima lesionou justo o ombro esquerdo??!!!! Melhor se curar mesmo. Voltará ainda mais forte e será campeã do seu 1o Masters 1.000!
Bia ganhar um master 1000??? Você está tendo alucinações!!! Com todo respeito e admiração pela Bia !!!
Hahahahaha, com esta ganhamos o dia, Bia campeã de Master Mil, nem sonhando.
Precisa de um ortopedista
Odeiei, tomara que ela volte melhor, será que ela tava lesionada no AO? Por isso ela tava segurando um pouco o braço
Força. ;Bia. Na torcida de sempre.
Pode-se dizer que a temporada ainda não começou para a nossa ‘Number#1’.
Temos fé e sabemos que no decorrer da temporada virá coisa boa!
Ela já tem 2 WTA250, 1 WTA500, 1 WTA700 (Elite) e tá faltando 1 WTA1000.
Bateu na trave em Toronto e como tem Ranking para entrar sem Qualy, ainda pode sonhar!
VQV BIA!
Foi por um set, podia ter caído com uma adversária mais fraca TB na final, foi triste
Você fala daquela final em Toronto contra Simona Halep? Beatriz Haddad Maia não ganhou porque Halep estava dopada. Foi por isso, estória do dopping da Simona Halep começou ali, sem dúvidas. Senão fosse, Bia teria sido campeã, ganhou de jogadoras bem melhores naquele tempo, e olha que a Simona Halep joga muito também.
É um conceito um tanto estranho. Você parece estar tratando o doping da Halep como uma substância especial que um tenista toma antes de entrar em quadra e de repente fica forte e invencível. Não é bem assim, amigo.
Eu não sei, talvez posso estar exagerando um pouco. Mas você não achou aquela final estranha? Halep estava muito rápida nas devoluções e reflexos. Em GS Wimbledon logo adiante ganhou da Serena Willians com a mesma velocidade no jogo de pernas. Inclusive a própria Serena notou e comentou sobre isso, “Então foi assim que perdi meu 24 GS…aham?”. Depois da quantidade de substâncias que confere energia extras encontrada no doping da Halep, logo na sequência. Que há meu ver começou no Canadá/Toronto WTA 1000, não quero ser injusto com a Halep, é somente uma suposição com teorias de especulação. Não tem como saber realmente a verdade ou que houve. Mas que Simona Halep estava diferente não tenha dúvidas, assisti aqueles jogos.
Um processo de doping não acontece de repente. Se realmente está se usando uma substância para ajudar o atleta, é um processo geralmente longo, ainda mais se falarmos de anabolizantes. Não dá para tomar uma injeção e ir para a quadra com a intenção de ser mais forte ou mais veloz. Essa ideia é doping é antiga, quando se comparava doping ao uso de entorpecentes. Não é o caso.
Temporada promete!
Queria ver a Bia ter um ano, do início ao fim, inteira, após um bom preparatório e regular, sem intercorrencias. Ainda não será esse ano.. Pena.
Aquela final no Canadá, seria primeiro título M1000 da Bia. Senão fosse a “energia extra” da Simona Halep.