Nova York (EUA) – Quatro anos depois de conquistar o seu único título de Grand Slam carreira no US Open, o austríaco Dominic Thiem se despediu do torneio nova-iorquino nesta segunda-feira com uma derrota em sets diretos para o norte-americano Ben Shelton. O jogador de 30 anos também recebeu uma homenagem em quadra após a partida e mais tarde conversou com a imprensa em sua última entrevista coletiva como tenista profissional em Flushing Meadows.
Quase todas as perguntas dos jornalistas foram a respeito de sua carreira, as dificuldades com as lesões e até os planos para o futuro, mas Thiem também comentou sobre o seu jogo derradeiro no evento, enfatizando que apesar do tom de despedida não faltou esforço e nem concentração da sua parte.
“Não, eu consegui me concentrar muito bem na partida. Era isso que eu também estava tentando fazer. Mas, é claro, tudo foi um pouco diferente. Eu tentei aproveitar e realmente absorver cada momento neste estádio [Arthur Ashe]. Foi muito legal. Mas acho que consegui me concentrar na partida, embora obviamente não esteja mais naquele nível que é necessário para realmente jogar de igual para igual com jogadores como Ben”, admitiu.
Além disso, Thiem afirmou estar completamente tranquilo com o fim da carreira, sem nenhum arrependimento ou dúvida. “Uma vez que tomei essa decisão em março deste ano em março, fiquei feliz com isso e consegui meio que preparar esse novo capítulo que está por vir. Honestamente, eu amei jogar no circuito, mas também sempre gostei muito de estar em casa e ter, tanto quanto possível, uma vida normal. É por isso que acho que não foi tão difícil para mim e estou muito feliz com minha decisão”, explicou.
Despedida em Viena e planos futuros
Com o fim da carreira cada vez mais próximo, Dominic Thiem também revelou quais serão os últimos desafios que enfrentará dentro de quadra. Como não poderia ser diferente, o ato final do austríaco será em casa, no ATP 250 de Viena, no final de outubro. “Na verdade, vou jogar mais dois eventos, o UTS (torneio exibição organizado por Patrick Mouratoglou) em Frankfurt e depois Viena, é claro”, confirmou.
Por fim, o ex-número 3 do mundo também já deu algumas pistas sobre o que fará quando pendurar as raquetes de vez e revelou que deve ter projetos dentro e fora das quadras. “Eu realmente quero me aprofundar mais na sustentabilidade, inclusive já participo de uma comunidade de energia solar. Esse é um tópico muito importante para mim. Mas também quero continuar no tênis. Já temos nossa academia na Áustria e seria incrível se jogadores de lá um dia também competissem em torneios como o US Open e nos maiores torneios do mundo. Isso também é um objetivo”, concluiu.
Uma pena.bate bonito na Bola.as contusões acabaram com a carreira dele.jogava mais 5/6 anos se não fosse por isso
Teria mais um GD certeza
O Thiem, nos primeiros anos de carreira, jogava torneios demais por ano. Nao sei se isso contribuiu para para ele ter tantas lesoes, mas ele jogava, no mínimo, uns 6 torneios a mais, por temporada, do que seus principais adversarios da época. Uma pena ter que se aposentar tao cedo.
Thiem e Golfin, contemporâneos, ótimos jogadores, uma pena que as lesões foram seus maiores rivais.
Sucessos na nova caminhada.
Que pena né!? Trinta anos somente! Às vezes esse esporte judia muito do corpo. Humildade e talento estão aí! Fará falta demais! Pra mim, o backhand de uma mão mais bonito que já vi! Muita saúde e felicidades para você, Thiem!
Seria o príncipe do saibro se não tivesse o infortúnio da lesão
Fim dos backhand de uma mão, parabéns pela carreira, pouco tem um Grand Slam no currículo e outras finais, parou na época certa, não tendo mais desempenho no profissional, busque outros horizontes.
O tênis perde um gentlemen nas quadras, como pessoa…acho que o peso das competições, abalou muito seu mental, mais do que o físico.Vai ter muito sucesso fora das quadras, ele merece..gente fina…