Londres (Inglaterra) – Campeão do US Open no último domingo, a festa para o espanhol Carlos Alcaraz continua nesta segunda-feira, em que garantiu o retorno ao posto de número 1 do mundo. Ele não liderava o ranking da ATP há praticamente dois anos, já que seu último dia no topo foi em 10 de setembro de 2023. Depois disso, o sérvio Novak Djokovic ficou na ponta por 39 semanas e o italiano Jannik Sinner pelas últimas 65 semanas.
Esta já é a quinta aparição de Alcaraz na liderança do ranking, sendo que a primeira veio também depois de conquistar o US Open. Ele chegou a esta colocação em 2022, ao vencer pela primeira vez em Flushing Meadows, se tornando assim o mais jovem número 1 do mundo da história. O espanhol passou 20 semanas no topo em sua primeira aparição, acumulando breves passagens nas três seguintes, que o levaram ao total de 36 semanas.
Alcaraz inicia sua 37ª semana no lugar mais alto da ATP e tem tudo para seguir por lá por um bom tempo, já que também lidera o ranking da temporada, esta com mais folga do que o ranking das 52 semanas. Ele aparece no momento com 760 pontos de vantagem para o rival italiano Jannik Sinner, sendo que na corrida para o ATP Finals, que leva em consideração apenas os resultados de 2025, a distância é de 2.590 pontos.
No momento, o espanhol de 22 anos é o 17º maior número 1 da história, mas deve escalar esta lista nas próximas semanas. Ele precisa de mais três para igualar o romeno Ilie Nastase (16), mais quatro para empatar com o britânico Andy Murray (15º) e mais seis para chegar nas 43 que somou o catarinense Gustavo Kuerten (14º). Sinner é o 12º da lista com suas 65 semanas e o norte-americano Jim Courier é o 13º com 58.














Isso mostra o quanto Alcaraz é talentoso e quanto Sinner é estável e regular. Ano passado Alcaraz ganhou 2GS na base do talento extraordinario, em um ano que não foi seu melhor. Especialmente o segundo semestre, com o impacto emocional de ter perdido a final olimpica. Esse ano subiu o nivel, estava mais agressivo, e mais estavel. E apesar de ter perdido em Wimbledon de forma contundente, veio com “sange nos olhos” para o USO, atropelou todo mundo, e dominou amplamente a final. Já Sinner é mais estável, meio robótico, mas incrivelmente consistente. Está em todas, chegou em todas as finais de GS de ese ano e por muito pouco não leva RG, esteve aí, pertinho. É um duelo interessante e que provavelmente vai seguir sendo a dupla dominante por alguns, senão muitos anos.
Número 1 mais fake da História do tênis. Só consegue com uma baita ajuda externa.
Desta vez, com Sinner suspenso 3 meses e proibido de jogar 4 Masters 1000, sem ter tido qualquer ganho de performance ou conduta reprovável, mas somente culpa indireta por erro de alguém da sua equipe.
Da outra vez foi ainda pior, teve não só um fator, mas três, e qualquer um deles já lhe impediria o número 1:
– pontos de Wimbledon não foram contados;
– Nadal e Zverev (ambos top 3) lesionados;
– Djokovic (n° 1) sem poder jogar dois Slams e uns 5 Masters 1000 por falta de vacina.
Eu teria vergonha – e muita – de, mesmo sendo um jogador com extremo talento nato e uma tremenda capacidade física, só conseguir alcançar o número 1 graças a sorte e interferência externa, mas não pelo meu mérito de pontuar competindo de igual pra igual com os melhores.
Colega, bem menos. Está passando vergonha.
Samuel, vergonha passa quem afirma qualquer bobagem sem argumentos, especialmente com base em fatos objetivos, como os apresentados acima.
Muito, muito merecido. Calou a boca dos que falaram sobre Ibiza. E todo o seu desempenho. Ele foi simplesmente espetacular, vc omo sempre. E pelo santo dos tênis que deve ter um. Sem comparações com o BIG3.
Já tem uns que não conseguem ficar quietos e tem que desmerecer as conquistas dos que estão vindo por aí. E o Djoko aproveitemos enquanto ele estiver. Porque se ele não jogar os masters, os 500 ele não vai conseguir jogar os GS como ele mesmo deu a entender. Então, jogar as frustrações de torcedores em cima dos outros é um porre.
consequentemente, as 237 semanas consecutivas, o recorde mais difícil e importante do tênis, continua a salvo e jamais será quebrado
Outro recorde quae imbatível é a presença de Nadal no top 10 por 17 anos seguidos. Até hoje este recorde do touro miúra não foi batido.
Caro Dalcim, apenas uma curiosidade tenística: qual destes três recordes você considera o mais espetacular e o mais difícil de ser atingido: 237 semanas seguidas do Federer como número 1 do mundo; 17 anos seguidos no top 10 do Nadal ou mais de 400 semanas como número 1 do Djokovic?!
Acho todos espetaculares, mas talvez o mais difícil seja o de semanas consecutivas.
Concordo.