PLACAR

Apesar de Bia, tênis feminino mostra pouca evolução

O tênis brasileiro voltou a figurar numa semifinal de Grand Slam, recuperou posto raríssimo no top 10 de simples e festejou títulos de primeira linha como não se via há muito tempo. Todos esses extraordinários feitos de Beatriz Haddad Maia, no entanto, escondem uma realidade menos animadora: no geral, as brasileiras estagnaram em 2023.

Ao comparar a lista que finalizou as duas mais recentes temporadas, o Brasil manteve os mesmos 18 nomes. Na verdade, teria até um a menos do que 2022, mas Thaisa Pedretti se recuperou bem dos problemas físicos e conseguiu reativar sua classificação com resultados vitoriosos no saibro argentino.

A lista com a qual terminamos no ano passado ficou sem cinco tenistas, o que significa que Helena Bueno, Sofia Mendonça, Sthefany de Lima, Julia Klimovicz e Maria Luísa Oliveira deixaram de figurar no ranking nesses 12 meses. Houve recompensa com as entradas de Georgia Gulin, Carolina Bohrer, Luíza Fullana, Paolo Dalmonico, Cecília Costa e Carolina Laydner, mas nenhuma delas aparece sequer entre as 800 mais bem pontuadas.

Isso sem falar que as duplistas Ingrid Martins e Rebeca Pereira ainda aparecem relacionadas nas simples, embora sabidamente Ingrid está toda focada no seu atual top 50 de duplas e Rebeca também prioriza a especialidade.

Laura Pigossi sem dúvida foi o segundo destaque brasileiro, mas até ela caiu no ranking, já que fechou a temporada do ano passado em 117, 17 à frente do que finalizou em 2023 (evoluiu depois para 109, mas em torneio que já conta para o próximo calendário).

A queda foi ainda mais dolorosa para Carol Meligeni, de 216 para 297, e para Gabriela Cé, de 264 para 413. A quarta do país há 12 meses era Pedretti, então 446 e hoje fora dos 1.000, seguida por Ingrid, que aparecia em 560 e hoje está em 1.262 e prestes a desaparecer das simples.

Mesmo entre as que evoluíram, com muito esforço e grande parte do tempo competindo lá fora, a ascensão foi pouco expressiva. Ana Candiotto saiu de 763º para 608º, e Luana Araújo, de 1.058 para 910. Apareceram nessa faixa Gulin (887), Bohrer (895), Fullana (983) e Dalmonico (1013). Os números sempre se referem ao ranking de final desta temporada, que a WTA divulga em novembro.

Então o fato é que a tarefa nacional está longe do ideal. São obviamente bem-vindos os WTA 125 e quem sabe o retorno dos 250, mas convenhamos que não será por aí que iremos engordar a conta, seja com nomes ou, menos ainda, com qualidade.

Faltam os prometidos torneios de base, que apareceram de forma claramente insuficiente. Foram apenas dois de US$ 15 mil e um de US$ 25 mil. Irrisório. Fizemos um W60 (haverá outro semana que vem em Vacaria) e um W80, porém esse já é um estágio acima do que as meninas de fato precisam para ganhar pontos e experiência com baixo custo.

Parece inacreditável que a Argentina, mergulhada em crise financeira, tenha feito 12 torneios, sendo quatro de US$ 15 mil e oito de US$ 25 mil, ou seja, muito mais adequado ao momento do tênis feminino local, que precisa alavancar tenistas. Mas isso explica por que las hermanas têm cinco entre as top 200 de simples, três delas de até 23 anos.

Aliás, de forma geral, a América do Sul não trata bem de suas meninas. Apenas Colômbia, com três, e Equador e Peru, com dois, promoveram torneios de nível ITF ao longo desta temporada. A Itália sozinha realizou 25.

Claro que é importantíssimo para o tênis de qualquer país possuir um jogador de alto nível, que tenha grandes resultados e erga troféus importantes, o que gera exposição na mídia e sem dúvida alguma irá motivar a garotada. Mas será que de novo vamos deixar o bonde passar por absoluta falta de estrutura e bom senso? Está na hora de os dirigentes sentarem à mesa com os promotores e, juntos, aproveitarem o momento para fazer o que se espera deles.

74 Comentários
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Maurício Luís *
Maurício Luís *
7 meses atrás

Pegando esta última frase da matéria… ” Está na hora de os dirigentes sentarem à mesa com os promotores e, juntos, aproveitarem o momento para fazer o que se espera deles.” Eu diria que passou da hora. Desde o tempo do Guga.
Está explicado o porquê da estagnação. A CBT está, não é de hoje, ” deitada eternamente em berço esplêndido”, como eu já mencionei em comentário anterior.

Sidney
Sidney
7 meses atrás

Uma vergonha.

Carlos H Mann
Carlos H Mann
7 meses atrás

Não acho correto relacionar com crise econômica para dizer que a Argentina tem mais torneios que o Brasil. O fato é que o esporte lá é muito mais difundido, amado, praticado e apresentado às crianças do que aqui, pois vivemos eternamente a monocultura do futebol. Eles sempre tiveram menos dinheiro do que nós e tenistas no top 10, 20, 50, 100, 200.

Falta dinheiro, mas sobra paixão e vontade para os nossos hermanos e hermanas. Aqui tivemos dois furacões – Maria Esther e Guga – e nada foi feito, especialmente em cima da Guga, na virada do milênio. Nada devemos esperar dos nossos dirigentes, que deixarão essa nova fase, agora com a Bia, também de lado.

Henrique Vieira
Henrique Vieira
7 meses atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Acho que os 2 aqui trouxeram pontos importantes. Não consigo ver que estão os 2 errados, até porque concordo muito com essa questão da paixão e do que é difundido na Argentina em relação ao esporte do que o que nós temos aqui. Gosto muito do país vizinho, muito por essa mentalidade que tem (não vou me ater aos pontos negativos, que já são sabidos, mas isso, qualquer país tem os seus). E reconheço que nossa dimensão continental traz dificuldades. Mas o ponto que o Dalcim traz também acho que linka com o que o Carlos falou, porque se os esportes fossem um pouquinho só mais difundidos, não digo apenas o tênis, a situação nossa poderia estar bem melhor e conferir coisas positivas para uma população tão grd como a nossa. Veja os pontos que o Dalcim trouxe e olha quantas áreas podem ser impactadas, em termos econômicos, giro da economia, exposição de marca, fora a questão principal, que é o desenvolvimento de talentos. Temos tantos talentos em vários esportes, só ver a safra em alguns, por ex.: Rayssa no skate (ainda tem mtas mais meninas que mandam muito bem), o próprio tênis, com a Bia e uma geração nova aí de nomes bons, o vôlei, que sempre vem trazendo nomes bons tb, tudo sem um massivo investimento, que todos sabemos que ocorre somente quando um sporte fica em evidência (e olhe lá). Imagina se houvesse um pouco mais de vontade nessa questão, pensando em todos os aspectos que pode atingir. Mas, infelizmente, é isso. Temos que ficar mesmo só no campo da imaginação.

Marcelo Costa
Marcelo Costa
7 meses atrás
Responder para  Henrique Vieira

Eu sou um voraz crítico da cbt, mas o que nos fazemos?como público? Quantas críticas pesadas fazemos quando um atleta perde? Nos vamos ver os eventos? Ana mozer foi desligada do ministério do esporte, pra dar lugar ao fufuca, nós gritamos?
Eu falo muito de mim nesse meu comentário, devemos falar sobre nossa responsabilidade

Rafael
Rafael
7 meses atrás

Cadê cabelo de boneca?

Paulo A.
Paulo A.
7 meses atrás
Responder para  Rafael

Será que foi banido?

Maurício Luís *
Maurício Luís *
7 meses atrás
Responder para  Paulo A.

Acho que não. Deve estar meio desanimado de tanto levar “invertidas” e ‘dislikes’.

Paulo Almeida
Paulo Almeida
7 meses atrás
Responder para  Rafael

Foi ele que te respondeu, rs.

Wallace fernando
Wallace fernando
7 meses atrás

CBT deveria anunciar uma peneira para time de vôlei e na hora que chegar a mulherada do perfil genético de Pliskova, Kybakna e kvitova falava que era pegadinha e a peneira é pra tennis! Quero dizer, tenis feminino é muita força aceleração e imposição física mesmo. Foi tempo que tenista do tipo Sara Errani fazia sucesso. Bia prova isso, alta, forte e jogo de pancadaria. Se não for assim, não chega mais!

Última edição 7 meses atrás by Wallace fernando
Carlos Eduardo Scioli
Carlos Eduardo Scioli
7 meses atrás

Acho coerente qlq discussão baseada em dados e números, como essa, contudo permita-me discordar.
O tênis feminino, no Brasil, sempre foi pautado em pouquíssimos nomes, em alto nível, exceção da exceção.
Esta foi uma grandíssima temporada, embora com um óbvio maior protagonismo, além da Bia (e sua semi de RG , top 10 e título de Finals “B”). Laura teve sua melhor temporada com seus 3 maiores títulos da carreira (um na hard, inclusive, o Pan – que envolve um componente mental e emocional – e o forte WTA 125 no Uruguai) e termina com um ranking superior ao do ano passado e terá seu melhor ranking em 2024. Carol Meligeno sofreu mto com contusões e teve seu ranking prejudicado, contudo , tb venceu seu maior torneio da vida em 2023. Gabriela Ce está na curva descendente da carreira, até pelos problemas físicos, não tem como cobrar mto. O retorno de Pedretti ao circuito , agora acompanhada do Saretta, é uma ótima notícia! Será top 500 mto em breve já !
Ademais, o não citado circuito de duplas , agora conta com 3 top 50 brasileiras, mesmo com Luísa ainda não 100% fisicamente por toda temporada. Teremos 2 simplistas é -mto provavelmente- 2 duplas nas Olimpíadas de Paris. Mas , o ponto mais importante a ressaltar, ao meu ver, são as jovens esperanças. Victoria, Nahuany e Bohrer (esta já na Wta) são promessas de “primeiro quilate”; Pietra e Carneiro são competitivas e podem evoluir, enquanto Cadiotto segue sua evolução gradual já na Wta.
Portanto, acho que, além da Bia (e seus feitos gigantescos), acho que houve mta coisa no tênis feminino nacional para sorrirmos. E esperamos, com boa dose de convicção, um 2024 ainda melhor para Bia e todas citadas !!!

Ivan
Ivan
7 meses atrás
Responder para  Carlos Eduardo Scioli

A matéria está se referindo apenas ao tenis profissional, pois, se considerarmos as juvenis, não há dúvida que evoluímos, assim como no masculino, com o Fonseca e o Gabriel Miguel.

Paulo A.
Paulo A.
7 meses atrás

Mas quem realiza a grande maioria dos torneios não é a CBT e sim as promotoras, não? Não sou expert mas penso que a Confederação tem feito um trabalho para lá de razoável nos últimos anos; pior, muito pior já esteve…

Helton
Helton
7 meses atrás

No final de 2024, a menina Victoria estará figurando bem nessa lista. A garota tem um futuro promissor.

Paulo A.
Paulo A.
7 meses atrás
Responder para  Helton

Sim, ela é fora da curva mas tem apenas 13 anos. Observe que nos últimos torneios por ela disputados nos EUA, o Eddie Herr e o Orange Bowl, em ambos sequer passou da 2a rodada. Então convém ajustar as expectativas ainda tem muito chão para a Victorinha trilhar rumo à consagração…

Adalberto
Adalberto
7 meses atrás

Dalcim, excelente alerta/cutucada, mas sabemos esses resultados de agora é fruto da inação de 5, 10, 15 anos atrás! Estou dando um crédito ao Westrupp que pegou a bagaceira…
Está aos pouco montando um time… Pegou a Cosat… Organizando melhor a CBT… Patrocínio… etc…
Está se movimentando… ganhou assento na ITF… E claro, vai influenciar…
Dedos cruzados para os refletores não ofuscá-lo! RRSS….

Paulo Almeida
Paulo Almeida
7 meses atrás

Se não for a música mais bonita da história, não fica fora de um top 3. Quem não se arrepia, especialmente no solo, já está morto por dentro.

https://www.youtube.com/watch?v=EsBNzf5JlZA

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
7 meses atrás
Responder para  Paulo Almeida

A música sem dúvida e’ espetacular , mas para por aí . Só falta o Sr dizer que Rush é o “ goat “ . Teus exageros pelo visto são generalizados . Aproveite que Sir Paul está no Brasil e selecione ao menos duas dos geniais Lennon e MCCARTNEY. Vai não sejas preguiçoso…Rsrsrs, Abs!

Paulo Almeida
Paulo Almeida
7 meses atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Sim, Rush é o GOAT, pois são só 3 tirando um som absurdo contra os 5 do Dream Theater.

A Day In The Life e The Fool On The Hill, uma de cada nos vocais. Banda importante, mas GOAT só para fanáticos.

Rsrsrs, abs!

Barocos
Barocos
7 meses atrás
Responder para  Paulo Almeida

PA,
Você parece possuir um grande conhecimento do universo musical, mas, respeitosamente, discordo de suas referências a respeito de quem ou qual gênero deva ser elevado ao apogeu absoluto da música.
Sim, eu gosto do Rush desde a 1ª vez que os escutei, lá por meados dos anos 70 (a banda é ainda mais antiga, mas sei que não preciso dizer isto para você), como também admirava LZ, BS, Genesis, ELP, Triumvirat, JT, GG, Renaissance, Kansas, Yes e muitos outros grupos de uma época de ouro do Rock.
Dito isto, não sei como qualquer dos citados possa ser considerado superior a Beethoven, Tchaikovsky, Bach ou Debussy.
Na minha pequena lista de preferências, mantenho-os separados em suas especialidades, da mesma maneira que não junto na mesma lista sobre o melhor atleta Djokovic, Jordan, Pelé, Phelps, Bolt e Karelin. Simplesmente, são qualidades muito diversas as que os tornaram gigantes. (por razões históricas que superam apenas o atleticismo, meu desportista favorito continua sendo Jesse Owens).
Saúde e paz.

Paulo Almeida
Paulo Almeida
7 meses atrás
Responder para  Barocos

Barocos,

No universo do rock, há várias bandas gigantes e eu naturalmente puxei a sardinha pro meu lado na brincadeira com o Sr. SR. Se formos abranger clássica, jazz, fusion e outros gêneros complexos, aí realmente a comparação fica complicada e você deve ter razão no que concerne a genialidade.

P.S.: gosto de todos os grupos por você citados, mas não parei no tempo. Há muita coisa excelente (de rock progressivo também) que surgiu em décadas posteriores. Deixo como sugestão Arena, Cairo, Magellan, Spock’s Beard, The Flower Kings e Transatlantic.

Abs!

Marcelo Costa
Marcelo Costa
7 meses atrás
Responder para  Barocos

Rush com seu big3, fizeram um som tão impactante, que os chamar de goat não seria exagero, apesar de que todos sabem que goat mesmo só tem uma banda, com aquela voz divina da Stevie Nicks , obviamente estou falando de Fletwood mac.

Luiza
Luiza
7 meses atrás

Dalcim, quem é a tenista da foto?

Paulo A.
Paulo A.
7 meses atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Que linda! ❤️❤️

Paulo A.
Paulo A.
7 meses atrás

É brasileira a linda garota da foto? Se sim, qual seu nome?

Carlos Vieira
Carlos Vieira
7 meses atrás

Bom dia! Há um alguns dias li uma excelente matéria do Dalcim (após o título da Itália na Davis) na qual ele fazia uma remissão a outra matéria dele também falando sobre a revolução por que passou o tênis italiano nos últimos 20 anos. Mostrou o incrível trabalho da federação italiana no processo. Não seria o caso da CBT copiar a experiência italiana adequando, obviamente, à realidade brasileira? Vou além: a CBT pode se inspirar também na CBV que, a despeito do pouco caso que o brasileiro faz em relação a qualquer esporte que não seja o futebol, vem fazendo um trabalho brilhante tanto no masculino quanto no feminino. A ginástica também vale como exemplo. Enfim, possível é. Precisa querer.

Luiz Felipe
Luiz Felipe
7 meses atrás

Boa cutucada. Agora acho que a gente tem tem que se perguntar quais são as questões que a CBT tem em promover o tênis de base no país? Será que são só os gastos? Ou a cultura elitizada do tênis aqui também é um entrave? Falta projeto a longo prazo? São algumas questões pra gente cobrar enquanto comunicadores pra quem faz o tênis no Brasil.

Marcelo Costa
Marcelo Costa
7 meses atrás

Acompanhei os torneios tanto masculino quanto o que esta acontecendo agora em Mogi das cruzes, no masculino teve três vezes mais público, e o nível do feminino está maravilhoso, então creio que nós a torcida tenhamos nosso quinhão de culpa e ou responsabilidade, vamos prestigiar, levar nossos filhos, dar a chance de jovens ver de perto a competição de alto nível.
Do sofá não rola criticar

Maurício Luís *
Maurício Luís *
7 meses atrás

Por várias vezes eu defendi aqui no blog com unhas e dentes a equiparação da premiação do feminino com o masculino. Porém é preciso ter os pés no chão. O dinheiro tem que sair de algum lugar.
Acontece que WTA e ATP são entidades separadas. Então, se a WTA arrecada menos do que a ATP, como que vai fazer pra pagar prêmios iguais? É como dizem os americanos, ” Não existe almoço grátis”. A equiparação só vai acontecer se a WTA fizer um trabalho de incentivo à base junto com o incremento da divulgação, obtenção de patrocínios, e assim por diante.
Do contrário, vai ficar ” Tudo como dantes, como no quartel de Abrantes”.

Wilson Teodoro Peixeiro
7 meses atrás

É fascinante observar a diversidade de perspectivas aqui, demonstrando a paixão compartilhada pelo tênis feminino brasileiro. Concordo que a comparação com a Argentina vai além das questões econômicas, envolvendo uma abordagem mais abrangente ao esporte. No entanto, seria interessante explorar como estratégias de parceria entre a CBT, promotores e a comunidade podem ser implementadas para superar os desafios financeiros e de estrutura. Além disso, ao reconhecer os feitos notáveis da temporada, é crucial traçar um caminho sustentável para que esses sucessos não sejam episódicos, mas sim parte de um crescimento contínuo do tênis feminino brasileiro.

Ricardo
Ricardo
7 meses atrás

Muito difícil essa perseguição aos patrocínios das empresas num país onde um certo empresário se vangloria de gastar 7 milhões de dólares na festa de casamento da sua amada Filha.

Thierry
Thierry
7 meses atrás

Dalcim, chegou minha camisa de 25 anos do tênis Brasil, e já sai pra dar aquela caminhada com ela… Muito obrigado pelo presente. Quero desejar também um excelente Natal e ano novo a todos, que tenhamos um 2024 mágico para esse amado esporte, principalmente com evolução de Bia nos grandes torneios, mais recordes pro GOAT, Alcaraz, Sinner e Rune amadurecendo, Medvedev dominando Zverev e Tsitsipas pra alegria do Rublev kkkkk e uma briga de foice no escuto pelo N1 da WTA entre Iga e Sabalenka

Maurício Luís *
Maurício Luís *
7 meses atrás
Responder para  Thierry

Parabéns, Thierry! Em matéria de vidência, você foi nota 10. E Feliz Natal. A propósito, qual o seu palpite pra Mega Sena da semana que vem? rs

Thierry
Thierry
7 meses atrás
Responder para  Maurício Luís *

Espero que o Papai Noel seja bondoso e me de uma quina pelo menos na mega da virada de presente, to precisando hahahaha

Luiz Fernando
Luiz Fernando
7 meses atrás

Dalcim, vi q a chave de Brisbane é complicada, sinceramente se Rafa vencer uns dois jogos no torneio será algo inesperado, depois de um ano parado, pensar em titulo então acho quase impossível. Mas achei q esta bem mais desenvolto nesses treinos do Kuwait, talvez com mais confiança no fisico. Qual sua expectativa para ele no evento depois destes treinos?.

Maurício Luís *
Maurício Luís *
7 meses atrás
Responder para  Luiz Fernando

Não foi pra mim a pergunta, mas ” Treino é treino, e jogo é jogo”. Moral da história: não tem como saber.

Gustavo
Gustavo
7 meses atrás

A Netflix transmitirá uma partida de tênis ao vivo pela primeira vez. Uma exibição entre Nadal e Alcaraz em Las Vegas, pouco antes de Indian Wells 2024.

Paulo A.
Paulo A.
7 meses atrás

Dalcim, por que o João Fonseca não participou da MEB Cup? Penso que nível para tanto não lhe falta…

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
7 meses atrás

E Djokovic resolveu hoje 12/12/2023 , por um ponto final no assunto FINAL épica de WIMBLEDON 2019 . Extremamente preciso e honesto, dá um banho em parte da Turma da Kombi e seus fanáticos, ao reconhecer a grande superioridade do Craque de então 38 anos na partida. ” Mas acabou que venci os Três Tiebreaks e o jogo ” . Repetimos isto aqui a exaustão, mas o fanatismo comprovadamente cega… Abs!

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
7 meses atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Pronto,
O suíço ficou com o troféu cheirinho kkkkkk

Paulo F.
Paulo F.
7 meses atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Troféu cheirinho flamenguista pode falar com conhecimento, arrogância e soberba mesmo!
Sei.
A conferir
rsrsrsrsrs Abs!

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
7 meses atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

A começar pelo autor desse comentário.
Federer foi realmente melhor em PARTE do jogo, afinal de contas ninguém ganha dois sets, até por 6×1, sobre alguém como Djokovic sem ser o melhor. Mas, na hora H, não soube fazer o que ele sempre fez de muito bom em sua longeva carreira: sacar.
Sobre a sorte que sempre citas, Djokovic deveria ter liquidado o jogo enquanto estava com quebra de vantagem no quinto set, mas deixou escapar e passou o perrengue que passou. Ficou até mais gostoso o final, dramático assim.
Sobre o ponto final na história, para mim. já havia sido posto em 2019 mesmo.
Saúde e feliz natal para você!

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
7 meses atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

Enxergas muito pouco do Esporte , caro L.F 2 . Estás no lugar errado pois o resultado final e’ o que te interessa ( torcedor de futebol ) . Mesmo quando um Senhor de 38 joga nas cordas o melhor defensor do Circuito. Ninguém até então conseguiu este feito e veremos se Nadal e Novak repetem . Vimos agora aos 36 , TRÊS Match-Points perdidos contra Sinner em sequência ( amarelou ? rs ) , eliminado da Copa Davis , e o OCTA em Wimbledon , eliminado para outro jovem Alcaraz . Roger Federer de longe é o que mais incomodou tanto pela genialidade , quanto pela longevidade e principalmente pelo LEGADO . Bom Natal !!! . Abs!

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
7 meses atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Sobre o resultado é o que importa, como gostas sempre, pergunte a Agassi o que ele acha da bandeja de vice.
O esporte nesse nível, é longe de ser apenas um promotor de saúde. Talvez não tenhas percebido isso, caríssimo torcedor de tênis.
E tu achas mesmo que Djokovic precisa ir aos 38 para provar que já é muito superior a Federer?
Aos 36 disputou 4 finais de GS na mesma temporada, faturando “apenas” três, repetindo dois anos atrás, levantou o Finals “de novo”, passou das 400 semanas como #1 e ainda vens dizer que perdeu para o Sinner na Davis?
Qual foi o resultado mesmo entre eles uma semana antes? E na régua de critérios, de muitos aqui, inclusive sua, Sinner teria obrigação de vencer todas. Afinal são 14 anos de diferença.
Na idade atual do sérvio, nenhum outro tenista fez tanto, ou seja, se ele anunciar sua aposentadoria agora no natal ou se passar o ano seguinte perdendo tudo, ainda terá saldo suficiente para se manter nesse status.
Boa sorte!

Paulo Almeida
Paulo Almeida
7 meses atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

Esse foi um “na cara não” ao cubo.

Paulo Almeida
Paulo Almeida
7 meses atrás
Responder para  Paulo Almeida

Djoko não precisa ser o número 1 mais velho da história e muito menos jogar como nunca e perder como sempre uma final de Slam aos 38 anos. Já é muuuuito superior com 36 anos e meio.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
7 meses atrás
Responder para  Paulo Almeida

Jogar como nunca e perder como sempre ? Jura ??? . Ainda mantém supremacia em WIMBLEDON e USOPEN com 8 e 5 Conquistas respectivamente. Onde estavas nas 23 derrotas do Sérvio para o Craque ? . Conseguiu perder mais que as 20 de Agassi para Sampras… Rsrsrs, Abs!

Paulo Almeida
Paulo Almeida
7 meses atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

8 > 7 e 5 > 4 perdem para 10 > 6, 3 > 1 e 24 > 20.

4×1 em finais e 7×4 em semifinais de Slam.

Rsrs, abs!

Luiz Fernando
Luiz Fernando
7 meses atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Repetimos? Vc e quem mais kkkkk? Talvez seu ego inflado e sua arrogância kkkk. Federer recebeu a bandeja, será q isso é superioridade? Abs.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
7 meses atrás
Responder para  Luiz Fernando

Além de um comentarista medíocre, digo , mediano , és desmemoriado . Eu e meu filho repetimos N vezes . Não fostes capaz de ver superioridade de ninguém na partida Épica , até porque não assistes nada . E somente tens conhecimento pra ver bandejas rsrs. Abs!

Luiz Fernando
Luiz Fernando
7 meses atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Medíocre é quem nem sabe o q é protagonista, vc achava q se tratava de ofensa kkkk, vc só não é medíocre em arrogância, no resto vc é pra lá disso. Abs.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
7 meses atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Agora entendi.

Ficar no cheirinho com 38 anos é melhor do que ter 24 slam, 40 masters e 7 Atp Finals. Ficar no cheirinho é mais importante do que o Djoko ser o recordista de majors depois dos 30 anos e ser o mais velho campeão do ATP Finals.

Paulo F.
Paulo F.
7 meses atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Mas quem ganhou mais sets e, por consequência, o match e o troféu?

Marcelo Costa
Marcelo Costa
7 meses atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Jogou como nunca e…… complete
Mas qual a relação deste batido debate com o tênis feminino brasileiro?
Vivemos em um eterno 2019 nesse espaço, acho que ficaremos por 38 anos ou 237 semanas, pois, é só isso que se propõe aqui

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
7 meses atrás
Responder para  Marcelo Costa

Se liga , Marcelo . Entre várias coisas , Novak Djokovic no dia 12 em entrevista à CBS resolveu relembrar esta partida Épica. Não mudou muito do que disse na época , deixando de fora apenas a análise que fez no pós jogo sobre os Match-Points . Está tudo nas Últimas Notícias TênisBrasil… Abs!

Marcelo Costa
Marcelo Costa
7 meses atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

E essa entrevista não tem relação com o tênis feminino brasileiro, que é o tema do post

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
7 meses atrás
Responder para  Marcelo Costa

Bom mesmo é falar de “ goat “ todo dia e o SR quietinho …Abs!

Marcelo Costa
Marcelo Costa
7 meses atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Nada supera falar do tênis praticado aqui no Brasil, suas glórias do passado, as falhas do presente e expectativas pro futuro. Esse infinito debate do 40×15, pode é será discutido por você todas as oportunidades que você tem, mas não no sério, necessário, urgente debate sobre o tênis nacional, senão temos que lidar com todos os que não conhecem vociferando contra os atletas, os acusando de serem medíocres.

Jonas
Jonas
7 meses atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Eu tinha dúvidas, mas agora tenho certeza. Você tem trauma desse jogo até hoje.

O que o Djoko sempre diz, de forma bem humilde eu diria, é que o suíço teve estatísticas melhores, ou seja, sacou melhor, fez mais winners, venceu mais pontos no total e isso apenas torna ainda mais incrível a vitória do sérvio.

Djoko foi o campeão porque em momentos grandes do jogo ele cresceu. Venceu os três tiebreaks e sempre lembro que teve 4-2 e serviço no 5° set.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
7 meses atrás
Responder para  Jonas

Trauma ??? . Enquanto figuras que não conhecem o Esporte somente falavam em 40 x 15 , Novak Djokovic mais uma vez se refere a Épica partida ( a mais longa FINAL de WIMBLEDON) , como uma grande batalha. Em que foi inferior ao Senhor de 38 ainda com um Arsenal extraordinário, a ponto de ser superior na grande maioria das estatísticas. Venceu os TRÊS Tiebreaks e tem méritos na vitória. O que irrita os fanáticos é como o melhor defensor do Circuito, pode tomar 94 WINNERS de um jogador que somente jogou ” bonito” na carreira. Aí vemos os que ficaram verdadeiramente traumatizados e se borraram o jogo todo .Rsrsrs, Abs!

Jonas
Jonas
7 meses atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

E foi mesmo uma grande batalha. Apesar de eu ter achado a final de 2008 melhor tecnicamente, a final de 2019 também foi incrível, venceu quem foi mais frio e decisivo, sugiro assistir ao último tiebreak. Incrível como o Djoko engoliu o Federer naquele momento final.

Sobre sua parte final, isso não irrita ninguém cara. Primeiro porque o Djoko venceu as 3 FINAIS de Wb contra Federer, o que é MUITO mais relevante do que winner (piada né), eu teria vergonha de usar esse argumento. Segundo que jogar bem após os 30 não é novidade para o Big 3. Veja o que Federer jogou aos 38, o que Novak vem fazendo aos 36, Nadal vencendo Roland Garros ano passado… são gênios, então não dá pra duvidar deles. Mas, siga chorando, eu gosto de vir aqui responder a suas viajadas.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
7 meses atrás
Responder para  Jonas

Jonas,

Pergunte a ele quem venceu mais slam depois dos 30

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
7 meses atrás
Responder para  Jonas

Esta resposta é típica de quem não conhece nada do Esporte. Fisicamente Djokovic sobrava no Quinto Set e seria estranho se o fato não ocorresse. O Genial Craque Suíço continua recebendo homenagens em 2023 , como se estivesse em atividade . Trouxe multidões a partir de 2003 , e a LENDA continua viva até na China ,como vimos poucas semanas . Isto deixa fanáticos deprimidos pois já era pro “ goat “ ter sido proclamado pelo Mundo do Tênis. Se começar a apanhar dos garotos aí e’ que a coisa complica mais ainda . Ficará na história como o mais eficiente jogador , aí de maneira indiscutível… Ps. Federer venceu WIMBLEDON 2012 batendo Novak Djokovic e Murray em sequência por 3 x 1 … Abs!

Jonas
Jonas
7 meses atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Hummm, entendi. Apanhar dos jovens seria algo como levar um pneu em plena quadra central de Wimbledon em seu último jogo né, rsrs…

Daniel
Daniel
7 meses atrás

Na votação “perspectivas para 2024” faltou “Nadal e Alcaraz conquistando ouro olímpico”.

Sandra
Sandra
7 meses atrás

Boa noite Dalcim , vc saberia informar porque a espn não reprisou a final do Finals ? Eles costumam repetir inúmeras vezes , mas dessa vez ….., Será que o
João Fonseca vai receber convite para o Rio open ?

Gustavo
Gustavo
7 meses atrás

Star+ chega ao fim: Disney decide manter só um streaming

Atenção para os que assinam o primeiro para ter acesso ao tênis e nfl e nba

Gustavo
Gustavo
7 meses atrás
Vi um post do AO mostrando que o troféu do ganhador em 2024 virá numa caixa personalizada do parceiro oficial  Louis Vuitton.

a caixa deve custar mais caro que o troféu ehehe 

Sem contar q vencedor não leva este para casa, ele ganha uma réplica e este volta para a caixa no próximo ano. Rsrs 




Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: joni@tenisbrasil.com.br
Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: joni@tenisbrasil.com.br

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