Basileia (Suíça) – Depois de jogar em casa, na Basileia, e se despedir na segunda rodada, Stan Wawrinka refletiu sobre o momento de sua carreira. O ex-número 3 do mundo e vencedor de três títulos de Grand Slam se mantém ativo aos 40 anos e sabe que não terá os mesmos resultados de seu auge. Entretanto, o suíço garante que segue por amor ao tênis e para superar os próprios limites.
Atualmente ocupando o 158º lugar do ranking, Wawrinka é o segundo jogador mais velho em atividade com pontos na ATP, atrás apenas do norte-americano Ryan Haviland, de 44 anos. Na temporada, o suíço soma apenas três vitórias em nível ATP, mas venceu 19 partidas no circuito challenger e alcançou duas finais.
Em uma postagem emocionante nas redes sociais, Wawrinka compartilhou seus pensamentos sobre a motivação para seguir competindo: “Paixão: Um forte gosto, desejo ou devoção por uma atividade. Quando comecei a jogar tênis aos oito anos, era apenas um jogo. Depois se tornou minha paixão. Meu sonho era um dia ser um tenista profissional”, escreveu Wawrinka, que venceu o sérvio Miomir Kecmanovic na estreia e caiu diante da Casper Ruud na rodada seguinte.
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O suíço também refletiu sobre o olhar externo ao seu momento atual: “Eu sei que, como atleta, as pessoas acham que sabem quando é a sua hora de parar. Acreditam que, quando você envelhece, não joga no mesmo nível, não tem o mesmo ranking ou resultados, deveria desistir”.
O experiente jogador destacou, no entanto, que sua motivação vai além de resultados ou conquistas. “A paixão nem sempre está nos resultados. Está em superar seus próprios limites”, afirmou. “Estou em paz com o fato de talvez nunca mais vencer um Grand Slam ou voltar ao top 10. Mas amo o processo de continuar testando meus próprios limites”.
Com 16 títulos de nível ATP e 581 vitórias na elite do circuito, Wawrinka segue desfrutando de sua trajetória. Para ele, a idade é apenas um número diante do prazer de competir. “Eu sei que o fim da minha carreira chegará um dia, mas até lá, sempre darei o meu melhor em cada partida. A todos os fãs ao redor do mundo que me apoiam, especialmente aos da Basileia nesta semana, muito obrigado. Isso significa o mundo para mim. É por isso que continuo me esforçando”.
PASSION
– A strong liking, desire, or devotion to an activity.When I started playing tennis at 8 years old, it was just a game. Then it became my passion. My dream was to one day became a professional tennis player.
I know that as an athlete, people like to think they know… pic.twitter.com/kluj8qvfGd
— Stanislas Wawrinka (@stanwawrinka) October 24, 2025











Sou fã do Wrawrinka. O cara já conquistou tudo no tênis e agora só está curtindo e fazendo o que mais gosta. Não tá nem aí pra recordes e ranking. Só quer se divertir e nos dar a oportunidade de admirar mais um pouco esse backhand de outro planeta. Tomara que continue jogando mais 100 anos.
Eu sempre gostei de ver jogos do Stan, um atleta que conseguiu tirar 3 slams em época de big 3, que considero junto com Murray, o quinteto de sucesso desse período rico do tenis, fantástico Stan.
Olhando a situação do Wawrinka exemplifica bem como a perda da parte fisica pela idade e condições mais lentas de jogo, superam a tecnica e ótimos golpes.
Com mais jovialidade, formaria tranquilamente um big3 atual. Mas o downgrade fisico pela idade mal consegue fazer ele vencer partidas em nivel atp.
Verdade, mas teu comentário se aplica também a outro tenista da geração do suíço. Diferentemente do Wawrinka, ele chegou às SF de todos os GS nesta temporada. Ele é considerado o “GOAT” porque lidera praticamente todas as métricas de desempenho, e ainda tem vantagem no H2H contra seus dois principais rivais.
Não dá pra comparar o preparo físico do Wrawrinka e do Djoko. Não dá e nunca deu. Todo o jogo do Djoko é focado no preparo físico, flexibilidade, etc. O Stan nunca foi um super atleta. Sempre sofreu para controlar o peso, por exemplo. Se fosse, com certeza não teria ficado nos 3 Slams, porque talento não lhe faltava. Aliás, em termos de talento eu considero Federer e Stan acima de Djoko e Nadal. Mas só talento não ganha jogos e títulos.
Mas no caso do Djokovic também é bastante clara a queda de rendimento. De 3 slams que venceu em 2023, depois só foi vencer um 250tinha esse ano.
Sem dúvida alguma, é o melhor backhand da história do tênis, para mim. Impressionante o efeito plástico que ele faz com a bolinha.