Anisimova: “Parece que tudo o que eu tentei funcionou a meu favor”

Foto: Dustin Satloff/USTA

Nova York (EUA) – Responsável pela eliminação da paulista Beatriz Haddad Maia nas oitavas de final do US Open, a norte-americana Amanda Anisimova saiu de quadra bastante feliz com seu desempenho contra uma adversária que considera perigosa, mas que conseguiu controlar bem e passar sem sustos.

“Sinto que quando entrei em quadra, estava jogando muito bem, muito focada e concentrada. Foi um ótimo começo para mim, especialmente contra uma jogadora como ela, que poderia complicar bastante para mim. Parece que tudo o que eu tentei funcionou a meu favor hoje”, analisou Anisimova.

Embora jogando em casa, ela ficou surpresa com a participação do público brasileiro torcendo por Bia, mas disse que gostou do clima e não viu falta de respeito. “Foi uma atmosfera bem difícil, acho que só porque eu não esperava, porque senti que estava meio a meio. Mas tentei não prestar muita atenção”, disse.

“Acho que não enfrentava uma brasileira desde que joguei com ela alguns anos atrás. Foi meio engraçado, porque acho que tinha uma multidão de brasileiros torcendo por mim em Wimbledon, então eles são muito comuns nos torneios”, acrescentou a norte-americana.

Sua vitória tranquila sobre Bia não foi a única do dia, já que na partida anterior o italiano Jannik Sinner passou ainda mais fácil pelo cazaque Alexander Bublik, encurtando a espera de Anisimova. “Normalmente tiro um cochilo nessa hora, mas nem cheguei a me deitar e abaixar a cabeça. Prefiro assim do que aquecer várias vezes e não saber quando vai entrar”.

Pressão em casa e reencontro com Iga

Outros dois assuntos também se destacaram na entrevista coletiva de Anisimova, um deles o reencontro com a polonesa Iga Swiatek na próxima rodada do US Open. Elas se enfrentaram na final de Wimbledon e a norte-americana levou uma “bicicleta”, terminando o jogo sem vencer um game sequer.

“Estou muito animada e ansiosa. Nesta fase, você vai enfrentar uma adversária muito difícil, independentemente quem seja. Então, poder ter uma revanche e me dar outra chance é algo que me deixa feliz. Vai ser um desafio muito difícil, mas sinto que tenho jogado bem. Estou ansiosa por isso”, falou Anisimova.

Mesmo com a expectativa, a norte-americana ainda espera mais tempo para pensar no duelo. “Considerando que terminei minha partida há 10 minutos, definitivamente ainda não pensei nisso. Talvez eu tenha aprendido algumas coisas com o último jogo e posso pensar em algumas coisas para fazer de forma diferente”, falou a tenista da casa.

Ela também comentou sobre a boa campanha no US Open e a pressão de jogar em casa. “Quando comecei, estava encarando uma partida de cada vez. Nunca cheguei tão longe no US Open, então significa muito. Sei como é difícil jogar neste Grand Slam, simplesmente porque sinto que há muita coisa acontecendo na cidade”, observou.

“Além disso, sendo um Grand Slam em casa, coloca um pouco mais de pressão sobre os norte-americanos. Mas eu realmente tentei abraçar isso desde o primeiro dia em que cheguei aqui. Sinto que ter jogado nas duplas mistas uma semana antes ajudou muito a me preparar e me acostumar com as condições aqui”, finalizou Anisimova.

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Ramires
Ramires
3 minutos atrás

Realmente tava imparavel

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