Alcaraz: “Quem jogar melhor neste torneio terminará como número 1”

Nova York (EUA) – Neste ano, a disputa do US Open para Carlos Alcaraz e Jannik Sinner vale mais apenas do que a busca pelo título, uma vez que os dois brigam diretamente pela liderança do ranking no torneio. Após a vitória na estreia, o espanhol falou sobre a situação e acredita que não joga uma pressão extra para cima do rival italiano, que estreia nesta terça-feira.

“Para ser sincero, acho que não coloco mais pressão no ombro dele. Quer dizer, tenho quase certeza de que ele está pensando nisso, que é a primeira rodada, tentando vencer tanto quanto eu pensei hoje. Estou tentando não pensar no número 1, apenas tentando ir o mais longe que puder no torneio, jogar o meu melhor tênis e vamos ver como será no final”, disse Alcaraz.

“Quem jogar melhor neste torneio terminará como número 1”, complementou o espanhol, que teve uma estreia complicada contra o tenista da casa Reilly Opelka, um dos maiores sacadores da atualidade. Ainda assim, ele triunfou em sets diretos, marcando parciais de 6/4, 7/5 e 6/4.

Por causa do saque potente de Opelka, o espanhol disse que foi muito difícil conseguir um bom ritmo. “Ele não te deixa entrar em ralis. Foi difícil para mim conseguir um bom ritmo e uma boa sensação na linha de base. Tentei devolver bem, jogando o ponto mais longo possível e tentando alcançar um bom ritmo e uma boa sensação”, analisou Alcaraz.

“Foi uma primeira rodada difícil, mas, no geral, estou muito feliz com a forma como consegui administrar tudo. Boa devolução, bons pontos da linha de base, bom saque. Amanhã vou tentar treinar um pouco para pegar mais ritmo. A próxima rodada será com mais ritmo, tocando mais bolas da linha de base”, falou o espanhol, que terá pela frente o italiano Mattia Bellucci.

Explicações sobre o corte de cabelo

De visual novo para o US Open, com a cabeça raspada, Alcaraz não escapou de falar sobre a novidade na entrevista coletiva. “Ficou bem diferente, eu acho. Eu sentia que meu cabelo já estava muito comprido e antes do torneio eu só queria cortar o cabelo”, começou a contar o espanhol.

“De repente, meu irmão simplesmente se enganou com a máquina. Aí, sabe, a única maneira de consertar era raspando. Para ser honesto, não é tão ruim assim, eu acho (sorrindo)”, disse o número 2 do mundo, que em Roland Garros chegou a trazer um cabelereiro para cortar seu cabelo durante o torneio. “Nova York é muito longe para Victor, então…”, explicou.