Agassi: “Djokovic perdeu suas referências, mas não apostaria contra ele”

Foto: Corinne Dubreuil / FFT

Bengaluru (Índia) – Ex-número um do mundo e vencedor de oito títulos de Grand Slam, o norte-americano Andre Agassi analisou no TiE Summit a situação atual de Novak Djokovic. Para ele, com a aposentadoria do suíço Roger Federer e do espanhol Rafael Nadal, o sérvio perdeu um pouco suas referências.

“Pode não ser fácil, especialmente quando as pessoas com quem você mais batalhou se foram. Ele fez tanto durante tanto tempo que é difícil imaginá-lo fazendo o mesmo por mais tempo. Acho que ele vai ficar mais sem energia do que sem habilidade”, disse Agassi, usando a si mesmo como exemplo depois que o compatriota Pete Sampras decidiu se aposentar antes dele.

“Isso me fez redescobrir minhas inspirações até certo ponto. Djokovic perdeu os jogadores com quem fez história. Portanto, provavelmente será cada vez mais difícil emocionalmente, mas eu nunca apostaria contra ele”, comentou o norte-americano, que chegou a trabalhar com ‘Nole’ por quase um ano, entre 2017 e 2018.

Agassi também falou sobre a parceria de Djokovic com o britânico Andy Murray, outro rival do sérvio que já não está mais no circuito, mas que agora estará no seu time. “Qualquer relação treinador-jogador exige confiança, e a confiança pode levar tempo. Porém, é bom quando se começa com alguém que conhece a sua experiência”, analisou.

“A sua história como rivais é uma vantagem. Tenho certeza de que haverá muita confiança imediatamente, veremos como serão os resultados”, acrescentou o ex-número 1 do mundo, que confia que a relação entre Djokovic e Murray pode se tornar um sucesso para ambos.

11 Comentários
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José Afonso
José Afonso
1 mês atrás

Esse sabe das coisas.

Um dos maiores da História e, juntamente com Djokovic e Nadal, um dos únicos três homens da História a completar o Career Golden Slam.

Essa parceria realmente tem tudo para render grandes frutos e o GOAT dourado deve conseguir, no mínimo, mais um Slam.

Provavelmente num dos três primeiros do ano, pois:
– é o maior vencedor do AO, invicto em 10 finais;
– é o segundo melhor de RG nos últimos 20 anos anos, tendo já batido o atual campeão Alcaraz duas vezes no saibro de RG;
– é o maior vencedor da atualidade em Wimbledon (7x) e segundo maior da História, invicto em três finais contra o maior de Wimbledon (Federer, octacampeão).

Julio Marinho
Julio Marinho
1 mês atrás
Responder para  José Afonso

Em que pese o Alcaraz ter perdido duas vezes no saibro de Paris para Djok, não dá para dizer que duas vezes em RG. Olimpíadas tem outro peso, outro tipo de chave, melhor de 3 sets e o argumento é em relação a Slam. Então, sim, perdeu uma vez. Para todos os efeitos, entendo que Djok terá chance, mas não é mais favorito. Em cada 5 contra o Sinner hoje, acho que perde 4. Contra Alcaraz e Zverev é bem mais parelho. Contra os outros, sérvio ainda bem favorito. Mas contra o Sinner, a exigência tem sido muito alta.

José Afonso
José Afonso
1 mês atrás
Responder para  Julio Marinho

Alcaraz tem um estigma a quebrar: perdeu todos os jogos de 5 sets que o adversário abriu 2 sets a 0.

Logo, ainda que a final olímpica fosse um jogo de 5 sets, é extremamente improvável que fosse a primeira vez que conseguiria virar, especialmente contra o GOAT, extremamente motivado ainda por cima.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás

Meu comentário é mais uma sugestão que comentário mesmo:
As manchetes das notícias, para mim, têm trazido um tom completamente diferente do que vemos dentro das mesmas.
Essa mesmo, Agassi falando que Djokovic perdeu suas referências, imaginei uma coisa bem diferente e negativa e o que de fato ele disse, foi positivo.

Amorim
Amorim
1 mês atrás

Muito coerente e embasada com a experiencia propria, digna de um verdadeiro campeão e opinião sincera que gera credibilidade e não simplesmente aparecer como alguns ex-jogadores dando a sua opinião

Gilvan
Gilvan
1 mês atrás

Acredito que quando a pessoa não tem luz própria, ela depende dos outros para brilhar, se alimentando de rivalidades, inventando inimigos e procurando brigas em qualquer esquina.
Djokovic virou uma alma vazia, que vaga pelas quadras a espera de algo que nem ele sabe o que é.

Marcelo Costa
Marcelo Costa
1 mês atrás
Responder para  Gilvan

Ok anotei seu pedido.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  Gilvan

Acredito que quando a pessoa não tem luz própria, ela depende do goat do tênis para brilhar, se alimentando de comentários negativos, inventando inimigo sérvio e procurando brigas em qualquer comentário do Tênis Brasil. O hater federete virou uma alma vazia, que comenta em um site de tênis a espera de algo que nem ele sabe o que é.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Pensei em algo parecido com isso, mas tu adiantou nosso lado.

Gusmão
Gusmão
1 mês atrás

Força Djokovik.
Mais recordes a vista.
Cada vitória é acréscimo aos seus recordes.

Gusmão
Gusmão
1 mês atrás
Responder para  Gusmão

Em busca da 1.125 vitória.
Do 100° Título.

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