Brasil tem maior participação em simples na Austrália em 22 anos

Foto: André Gemmer/CBT

Melbourne (Austrália) – O Australian Open 2025 já entrou para a história do tênis brasileiro. Com o início da chave principal de simples, marcada para este sábado, o Grand Slam terá a maior participação do país em simples em 22 anos.

O número expressivo de brasileiros se tornou possível devido às vitórias no quali de João Fonseca e Thiago Monteiro. Eles se juntam a Thiago Wild e Bia Haddad Maia, já classificados de acordo com os rankings ATP e WTA, respectivamente. É a primeira vez na Era Aberta que o Brasil tem três homens e uma mulher na chave em Melbourne.

A última vez que país teve mais representantes na disputa de simples do Australian Open foi em 2003, com cinco brasileiros na chave masculina: Gustavo Kuerten, Fernando Meligeni, André Sá, Flávio Saretta e Marcos Daniel. Isso repetiu o que aconteceu em 2022, em que Alexandre Simoni entrou junto a Guga, Fininho, Sá e Saretta.

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A marca é celebrada pelo presidente da Confederação Brasileira de Tênis (CBT), Rafael Westrupp: “Ter um número expressivo de jogadores numa competição desse porte mostra que estamos no caminho certo para desenvolver o nosso esporte. O tênis nacional vem ocupando cada vez mais espaço no mundo e gostaria de parabenizar os atletas, além de desejar um ótimo torneio a todos”, pontuou.

A delegação brasileira estará terá a todo 16 tenistas, considerando também as chaves de duplas, juvenis e do tênis em cadeira de rodas.

Confira os brasileiros que vão disputar o Australian Open

Simples
Bia Haddad Maia
João Fonseca
Thiago Wild
Thiago Monteiro

Duplas
Bia Haddad Maia
Ingrid Martins
Luísa Stefani
Marcelo Melo
Orlando Luz
Rafael Matos

Juvenil
Luis Augusto Miguel
Nauhany Silva
Pedro Dietrich
Victoria Barros

Tênis em cadeira de rodas
Luiz Calixto (Junior)
Vitoria Miranda (Junior)
Ymanitu Silva (Quad)

26 Comentários
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Evandro
Evandro
25 dias atrás

Em termos de quali, os dois qualificados que tivemos nesse AO 2025 equivalem aos quatro qualifiers que tivemos no último RG. Isso por causa de fatores como a distância, a ausência histórica de patrícios na Austrália e o piso, que não costuma ser o favorito dos brasileiros. Ou seja, saldo muito bom mesmo!

José Nilton Dalcim
Admin
25 dias atrás
Responder para  Ademir Azzi Junior

Simoni jogou (e ganhou uma rodada) no Australian Open de 2002.

rbclima
rbclima
25 dias atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Ficou um 2 a mais em 2022

Rodrigues
Rodrigues
25 dias atrás

Pra RG , temos chance de colocar estes mesmos 4 na chave principal ( talvez sem nenhum deles precisar do Quali) , mais Heidi, Meligeni , Sell e Pigossi . Seria uma invasão ! Chance tem . Não é das maiores , mas tem .

Fernando
Fernando
25 dias atrás

Pode ter 200 brasileiros jogando mas sem chance nenhuma de ganhar o grande slam que adianta. Ou alguém acredita que o Monteiro e o Wild irão ganhar. Já o Fonseca ainda é muito novo se chegar a terceira rodada já vai estar bom. Já a Bia está em uma péssima fase.

Rodrigues
Rodrigues
25 dias atrás
Responder para  Fernando

Coleguinha , se pra vc só interessa vencer , este esporte chamado tênis não é pra vc . Escolha outro , onde alguém ou algum time só ganhe .

Fernando S P
Fernando S P
25 dias atrás
Responder para  Rodrigues

Sim, o colega está no esporte errado. Durante a maior parte de duas décadas, só a Suíça, a Sérvia e a Espanha tiveram um único atleta com chances reais de vencer um Slam.

Quem vibra com títulos regionais no futebol e faz comentários desse tipo talvez não perceba que a Bia ganharia todas as “Libertadores da América” com um pé nas costas por muito tempo.

Refaelov
Refaelov
25 dias atrás
Responder para  Fernando

Atletas com condições de ganhar um Slam são fenômenos q acontecem, n tem muita relação com o trabalho de base(basta ver há quantos anos a França, os EUA, a Austrália estão sem atletas desse naipe).. O trabalho da CBT tem q ser avaliado por n° de atletas em top 100, top 200, em quantos atletas BR tem ranking pra disputar qualy dos slams..

Última edição 25 dias atrás by Refaelov
Romulo
Romulo
25 dias atrás
Responder para  Fernando

Tem que acontecer um milagre pra passar da 1 o Fonseca, rublev top 10 só se ele realmente estiver em um mal dia, não sei se o Fonseca tem físico pra grande slam, mas confiança nele, nos próximos pegando uma chave melhor ele tem mais chance

Luiz
Luiz
21 dias atrás
Responder para  Romulo

Já está acreditando em milagres? Ganhou e com o Rublev jogando bem…

Fernando
Fernando
25 dias atrás

Nas duplas alguma esperança com a Luiza Stefani, Marcelo Melo já está aposentado faz tempo e não percebeu ainda não ganha nem torneio de clube mais, Matos é bom pode sim chegar a final mas vai depender muito da chave e do parceiro. Luz ainda não mostrou a que veio é um André Sá piorado. Vamos ver

Nelson Sakuma
Nelson Sakuma
25 dias atrás
Responder para  Fernando

Discordo, prezado Fernando. O André Sá tem 11 títulos de duplas em ATP, segundo o Wikipedia, e foi semifinalista em Wimbledon, senão me e engano, e que porisso ele é muito respeitado por lá.

Fernando S P
Fernando S P
25 dias atrás
Responder para  Fernando

Poxa xará, dá uma reciclada aí nas informações. O Sá teve um ranking superior ao melhor atual do Wild e do Monteiro em simples, além de ter chegado às QF de Wimbledon em 2002.

O Orlando ainda precisa ralar muito para chegar perto da carreira do André. Em simples nunca irá acontecer.

Carlos Lima
Carlos Lima
25 dias atrás

Acho que vai haver mais jogadores nos slam esses ano, espero que a turma se motive com ascensão do João e veja que não é impossivel. Eles tem que focar na parte física onde acho que o brasileiro pena mais

Oscar Riote
Oscar Riote
25 dias atrás

O problema é vencer alguma partida.
No simples profissional, se um deles avançar já é motivo de comemoração.

Luiz
Luiz
21 dias atrás
Responder para  Oscar Riote

E aí, já abriu o espumante? Se um já era motivo de comemoração, com duas vitórias você deveria estar esfuziante de alegria, se é que consegue ter alegria com brasileiro vencendo….

Refaelov
Refaelov
25 dias atrás

Vai me desculpar o Westrupp mas, n dá pra pegar o surgimento de um cometa como o Fonseca e querer usar isso pra dizer q o tênis BR globalmente tá crescendo..

É fato q hoje temos menos tenistas no top 100 no top 200, no top 300.. doq há 10 ou há 20 anos atrás.. feminino é o mesmo, Bia é um fenômeno isolado..

Pode ser que esse cenário mude com a geração Guto/Victoria/Nana chegando mas, no momento, n tem discussão qnt a estarmos formando menos tenistas..

Rodrigues
Rodrigues
25 dias atrás
Responder para  Refaelov

Vc tá muito mal informado . Ele certamente se refere a mudanças muito grandes que estão acontecendo na base .
Brasil era um país que dificilmente tinha 100 tenistas no ranking mundial juvenil . Raramente tínhamos campeões no Circuito COSAT ou ITFs juvenis . Hoje o Brasil tem mais juvenis no ranking do que potências como Alemanha , Austrália , Inglaterra , Espanha . Deixamos a Argentina na poeira . É lógico que está base vai se traduzir em mais tenistas ranqueados num futuro de 2 a 3 anos . Fonseca é uma exceção . Mas deste aumento de tenistas de mais potencial sairão um número maior de top 100 e top 200. Pesquise !

JClaudio
JClaudio
24 dias atrás
Responder para  Rodrigues

O Westrupp está oito anos no comando da CBT.
Apenas para ilustrar melhor a opinião.
Vamos pegar o caso de uma esperança de potencial imenso, Victoria Barros.
Após perceber que a filha tinha potência, mãe e filha saem de Natal (RN), são acolhidas pelo Instituto do Tênis (mantido pelo bilionário Lehmann).
Depois vão para Curitiba, são acolhidas pelo Instituto Ícaro (em 2024 o Instituto atenderá cerca de 750 crianças através do esporte).
Conseguiu uma bolsa da ITF, participou de torneios na Europa, empresas como a Claro e Nike perceberam potencial e patrocinam a jovem atleta.
A academia Mouratoglou, sabendo das qualidades da jovem a convidou (no primeiro convite a família recusou, no segundo aceitou).
Onde encontramos um trabalho de prospecção de um talento bruto pela Confederação presidida pelo Westrupp?
Onde se encontra um plano de carreira para jovens com potencial para o esporte do qual Westrupp é presidente?
A Confederação que recebe dinheiro público não deveria ter um trabalho nacional ao invés de ficar “escondida” em Santa Catarina?
Usar a CBT como trampolim para outros cargos (como a presidência do COI) não é algo ruim?
O tênis por ser um esporte de nicho é pouco cobrado, basta satisfazer os mesmos (nicho quer dizer poucos) que fica tudo bem, vemos poucas matérias críticas em relação a CBT e seu “eterno” presidente.
A família Kurten tem responsabilidade sobre a administração Westrupp.

(Apenas para não esquecer, Victoria Barros foi convocada para BLKing Junior, teve que pedir dispensa pois o patrocinador dela era diferente da CBT, ou seja, muitas vezes atrapalha, sendo que ajuda pontual não é estrutura oferecida).

Última edição 24 dias atrás by JClaudio
Refaelov
Refaelov
24 dias atrás
Responder para  Rodrigues

Eu coloquei no último parágrafo q, talvez, essa geração futura q você citou venha a confirmar esse otimismo mas q, no momento atual e com o presidente já há oito anos no cargo, o cenário no profissional é sim ainda pior doq qnd ele assumiu…

JClaudio
JClaudio
25 dias atrás

“Ter um número expressivo de jogadores numa competição desse porte mostra que estamos no caminho certo para desenvolver o nosso esporte”.

Rafael Westrupp, presidente da CBT desde 2016, caminho longo, o desenvolvimento está lento, lento, muito lento.

Refaelov
Refaelov
25 dias atrás
Responder para  JClaudio

Né? 8 anos no comando, a minha impressão é q temos menos tenistas no top 300 e menos competições profissionais no Brasil doq na última década..

JClaudio
JClaudio
25 dias atrás
Responder para  Refaelov

A carreira Rafael Westrupp, “desenvolveu” mais que os jogadores brasileiros, afinal, ele é presidente da Confederação Sulanericana de tênis, vice presidente da Federação Internacional do Tênis, e já tentou o COB, e Santa Catarina continua linda.

José Carlos
José Carlos
25 dias atrás

Para um país com 200 milhões de habitantes e (relativa) tradição no esporte, continua a ser um número ínfimo, para não dizer decepcionante. Basta analisá-lo racionalmente.

Alencar loscami
Alencar loscami
25 dias atrás

Para os que querem ser supra sumo nos comentários de tenis, vamos com calma! O tênis é um esporte que exige muito mais do que simplesmente querer “vencer a qualquer custo”. Ele envolve técnica, consistência, estratégia e, claro, a convivência com altos e baixos. Se alguém pensa que só vale a pena quando há um vencedor absoluto o tempo todo, é preciso reconsiderar a forma como se vê a competição. O tênis é um campo de desafios, onde a vitória é o resultado de trabalho árduo e perseverança, não de uma fórmula simples.

No futebol, como em qualquer outro esporte, as comparações entre regiões ou atletas são inevitáveis, mas isso não diminui o valor da competição. O comentário sobre Bia é uma visão simplista que desconsidera a riqueza do esporte e as adversidades que cada atleta enfrenta ao longo de sua carreira. No final, é importante entender que o esporte é sobre evolução, superação e respeito à diversidade de talentos e esforços. Vamos focar em apoiar e valorizar cada conquista, sem desmerecer o que não se encaixa em nossa expectativa de “domínio absoluto”.

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