Melbourne (Austrália) – A ex-número 1 do mundo Simona Halep recebeu convite para disputar o quali do Australian Open, que começa em 6 de janeiro. Finalista do Grand Slam australiano em 2018, Halep voltará ao torneio depois de três temporadas.
A romena não disputou as edições de 2023 e 2024 porque cumpria suspensão por doping. E mesmo depois de ser liberada para voltar a jogar, em março deste ano, sofreu com lesões e problemas físicos que limitaram seu calendário a apenas quatro torneios, ocupando hoje o 877º lugar do ranking.
“A ideia de retornar à Austrália depois de três anos é emocionante. Mal posso esperar para voltar a Melbourne e jogar diante dos fãs australianos”, disse Halep, por meio de comunicado à imprensa, após a organização do torneio anunciar o convite.
Três top 100 terão que jogar o quali
O quali de Melbourne terá três jogadoras do top 100, incluindo a norte-americana Alycia Parks, 82ª do ranking, e a suíça Viktorija Golubic, 90ª colocada, que conquistaram torneios da série 125 da WTA nas duas últimas semanas, após o fechamento de inscrições para a chave principal de Melbourne. Em situação parecida está a espanhola Nuria Parrizas Diaz, 91ª colocada.
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Jogadoras experientes como as italianas Sara Errani e Martina Trevisan, além da croata Petra Martic estarão no quali de Melbourne, assim como jovens promessas como a tcheca Sara Bejlek, a filipina Alexandra Eala, a russa Alina Korneeva e eslovaca Renata Jamrichova, campeã juvenil no ano passado e que também recebeu convite.
O Brasil é representado por Laura Pigossi, que tenta voltar à chave principal em Melbourne depois de duas temporadas. A paulistana de 30 anos e 160ª do ranking jogou o Slam australiano em 2023. Entre outras sul-americanas estão as argentinas Julia Riera e Solana Sierra, além da colombiana Emiliana Arango. Destaque também para a polonesa Maja Chwalinska, recente campeã do WTA 125 de Florianópolis.
Além de Halep e Jamrichova, os demais convites do quali foram para jogadoras australianas: Astra Sharma, Melisa Ercan, Tina Smith, Petra Hule, Elena Micic, Lizette Cabrera e Jamiee Fourlis. A última vaga direta é da israelense Lina Glushko, 221ª colocada.
Na torcida por ela. Foi lamentavelmente injustiçada, por ser mulher e romena.
Depois de tanta perseguição e injustiças contra a Halep, perda de premiações, dinheiro, patrocinadores por causa dessas injustiças, se os organizadores tivessem o mínimo de bom senso dariam um wildcard para a chave principal…