Londres (Inglaterra) – Pelo segundo jogo consecutivo, Carlos Alcaraz avançou em Wimbledon deixando set pelo caminho. Se na rodada anterior ele precisou ir à quinta parcial para derrotar Frances Tiafoe, desta vez o atual campeão do Grand Slam britânico teve um momento de baixa no terceiro set contra o canhoto Ugo Humbert, perdendo a parcial por 6/1.
Na coletiva de imprensa, o espanhol analisou esse período específico da partida e lamentou os erros cometidos no terceiro game, que lhe custaram a primeira quebra e a mudança de rumo daquele set. “Mantive um nível de concentração muito alto durante toda a partida, mas foi um set difícil para mim. Tive 30-0 a favor, e então cometi vários erros, ele me quebrou e depois começou a jogar cada vez melhor. Houve um momento em que não consegui encontrar uma boa leitura do saque dele, enquanto senti que ele estava lendo muito bem meu saque e meus golpes. Foi complicado encontrar soluções, mas assim é o tênis”, explicou Carlitos.
Na contramão desse momento adverso, Alcaraz ressaltou a importância de conseguir reverter um game quase perdido em que teve de salvar três break-points com 3/4 no placar, evitando que o rival francês sacasse na sequência para vencer também o quarto set e empatasse o jogo. “Naquele 0-40 encaixei bons saques, salvei o game e comecei a aumentar meu nível de tênis e a intensidade para conseguir a vitória. Fico feliz que o terceiro set não tenha me afetado na hora de encarar esses problemas que tive na quarta parcial. Eu me mantive muito forte mentalmente, destacou o jogador de 21 anos.
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Classificado para a antepenúltima rodada pela segunda vez em quatro participações no All England Club, o número 3 do mundo sente que a cada vitória vai se tornando mais forte, mesmo com alguns tropeços ao longo da campanha. “É sempre fantástico me classificar para as quartas de final. Estou me sentindo incrível em quadra, melhoro a cada partida que jogo, me sinto confortável e marcando bons pontos. Espero que continue assim”, frisou.
Outro tema abordado na conversa com os jornalistas foi sobre o teto retrátil na Quadra Central, bastante utilizado neste domingo devido a mais um dia de chuva em Londres. Para Alcaraz, jogar em estádio fechado não é uma de suas preferências. “Sinceramente, não estou habituado a jogar indoor, mas não me considero um mau jogador nestas condições. Há muitos tenistas que são melhores do que eu e na verdade eu preferiria jogar ao ar livre com as condições ideais. No final de tudo, eu adapto meu tênis ao que for necessário”, ponderou.
Parada durissima próxima partida, Tommy paul
Vou torcer pelo Paul
O norte-americano sabe como vencer o espanhol, vale a torcida.
Tomy Paul está muito bem, dos americanos em disputa ele é mais perigoso que o Fritz porque é mais habilidoso, vale a pena ver este jogo.
Se oscilar contra o Paul; já era!
Continuo acreditando que ele passe também pelo Tommy Paul, vai ser fácil? Claro que não, mas o Alcaraz tem mais tênis que o norte americano na minha opinião. Acredito ainda que, o que faz o Alcaraz ser tão excepcional é a mentalidade de campeão que ele carrega, o cara tem a marca dos grandes campeões, não se entrega nunca e está sempre falando que tem que melhorar, conhecemos muito bem 3 gigantes que sempre pensaram e agiram desta forma. Caso ele passe a chegue a semi contra o Sinner, aí sim não vejo favoritismo, mesmo ele tendo levado em RG. O Sinner está jogando um tênis incrível também, pena que eles se cruzem numa eventual semi, o ideal é que este jogo fosse a final do torneio.
Ao afirmar que se sente melhor a cada jogo, Alcaraz busca apenas convencer a si mesmo e aos fãs de que está tudo sob controle. Já vimos esse filme antes quando recorrentes vacilos e apagões diante de adversários teoricamente inferiores aos que ainda viriam demostravam exatamente o contrário.
Muita gente está dando como favas contadas a semifinal entre ele e Sinner, porém, Paul e Medvedev jamais podem ser subestimados. E não duvidem do sérvio, heptacampeão no All England Club, apesar da recente cirurgia.