Bia: “Não baixei a cabeça em nenhum momento”

Foto: Tennis Australia

Entrevista por Clarissa Veneziani, de Melbourne
Colaboração de Mário Sérgio Cruz

Após a vitória na partida de estreia do Australian Open, Beatriz Haddad Maia falou a TenisBrasil e destacou seu espírito de luta na partida contra a tcheca de 18 anos Linda Fruhvirtova. Bia ficou em quadra por 2h20, precisou de três sets para avançar à segunda rodada e reforça que o importante foi “não desistir”.

“Foi um jogo duro, primeira rodada nunca é fácil. A gente sabe que todo mundo está um pouco mais nervoso. É um torneio especial. Sabia que seria difícil. Ela é muito jovem e está muito bem no circuito e espero que tenha um grande futuro. Não baixei a cabeça em nenhum momento. Foi mérito meu de brigar e agora vou ter a oportunidade de melhorar meu tênis”, disse Bia Haddad Maia, que venceu Fruhvirtova, 84ª do ranking, por 6/2, 3/6 e 6/2 nesta segunda-feira.

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“Estou muito feliz porque eu continuei me dando chances e não desisti. Às vezes, durante as partidas, você precisa encontrar um caminho mesmo quando não está jogando seu melhor tênis. E hoje eu não estava jogando tão agressiva como gostaria, mas tentei corrigir isso ao longo da partida”, acrescentou a atual número 12 do mundo. Sua próxima rival também é muito nova, a russa de 16 anos Alina Korneeva, campeã juvenil do Australian Open do ano passado e 179ª colocada na WTA.

Depois de ter feito a melhor temporada de sua carreira, com a semifinal de Roland Garros e a chegada ao top 10 no ranking, a paulistana de 27 anos falou sobre o trabalho que foi feito no ano passado e as metas para a nova temporada. “De 2022 para 2023, a minha mentalidade ficou mais agressiva. A gente tentou incorporar isso nos jogos, principalmente na entrada de pontos, nos saques e devoluções para dominar os pontos desde a primeira bola”.

“Todo ano eu começo focada no meu próximo jogo e no próximo torneio, eu não penso tanto nos meses que virão pela frente. E para esse ano quero me preocupar cada vez com meu próprio jogo. A gente passou por muitas experiências, sendo ou não favorita, jogando com ou sem pressão… E agora é usar toda essa bagagem e saber que as respostas estão dentro da gente, especialmente nos torneios grandes”, acrescentou a tenista, que tenta chegar à terceira rodada em Melbourne pela primeira vez em cinco participações.

Ainda na quadra, Bia agradeceu ao torcedores brasileiros que compareceram nesta segunda-feira. E já depois da partida, ela falou sobre o aumento da visibilidade do tênis feminino no país. “Mesmo do outro lado do mundo, sempre tem brasileiros na quadra para torcer por mim e me dar energia. Eu sei o quanto é difícil para alguém do Brasil vir até aqui. É um privilégio para mim vê-los aqui torcendo”.

“Acho que a repercussão no Brasil foi bem grande, as pessoas estão começando a acompanhar um pouco mais tênis, e especialmente o tênis feminino”, afirmou. “Acho que, cada vez mais, com as conquistas que eu fui tendo durante o ano passado, as pessoas começaram a se interessar e a transmitir. O brasileiro gosta de ter alguém na competição, independente da modalidade”.

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Átila
Átila
9 meses atrás

Pra cima delas Bia!!!

Leo
Leo
9 meses atrás

Por isso tenistas como a Iga, Sabalenka, Rybakina são o que são…
Com elas, quando se pegam uma adversaria inferior, nem passa pela cabeça delas isso de baixar a cabeça. Elas simplesmente passam o trator e aguardam a próxima partida.

Flavio
Flavio
9 meses atrás
Responder para  Leo

Além de não entender nada de tênis, você sabe ler?
Ela disse que NÃO abaixou a cabeça em nenhum momento.
Depois de tomar uma aula de estatística do administrador do site, você ainda vai querer passar vergonha aqui?

Leo
Leo
9 meses atrás
Responder para  Flavio

Não tomei nenhuma aula. Dei aula filhão… Mostrei quem realmente estava com achismo e com exercícios de futurologia com o “e se”, colocando a Tcheca como tenista top 10, 20 do mesmo nível da bia. Eu falei que ela joga exatamente no nível do ranking que ela frequenta entre 2022 e hoje.
A Tcheca pode vir a crescer e estourar, mas aí é so futurologia e achismo. Como por exemplo, a Leyla Fernandez. Após a final de slam dela, muitos analistas colocaram ela como até melhor que a Raducanu, como futura estrela. O que aconteceu com ela, você deve saber se acompanha tenis.
Acho que é melhor a gente sugerir pra Wta que além do ranking real, tenha o ranking para torcedores brasileiros, aonde entra o “se”, o ranking que o torcedor acha que tal tenista tem e não o ranking normal.

Luiz
Luiz
9 meses atrás
Responder para  Leo

Inadmissível esse tal Flávio entrar nos comentários alheios de maneira agressiva. O sujeito não sabe diferenciar tênis de peteca e vem querer ditar regras
E provavelmente meu comentário não vai ser publicado

Flavio
Flavio
9 meses atrás
Responder para  Luiz

Meu caro “jênio” Luiz.
Inadmissíveis são seus comentários.
Então você entende de tênis ??? kkkk Não me faça rir ….
Você apoiando sujeitinhos como o tal de Andy e esse Leo Alquingel, que durante anos só infestaram o site de asneiras. O tal Andy esnobou até quando a Bia foi semifinalista de RG. E o tal Alquingel sugerindo que a Bia dê prioridade em duplas.
Dá pra levar a sério ??? Por isso que tomaram invertidas dos administradores do site (Dalcim e Mario Sérgio). E o pior é que ainda querem achar que estão certos, discutindo com especialistas de tênis. Faça-me o favor, né?
E vem você fazendo beicinho. Se enxerga “jênio” do tênis.

SANDRO
SANDRO
9 meses atrás

LINDA!!! PARABÉNS BEATRIZ HADDAD pela EXCELENTE VITÓRIA!!!

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