Riad (Arábia Saudita) – Em uma sexta-feira de jogos muito longos nas semifinais do WTA Finals, as norte-americanas Jessica Pegula e Amanda Anisimova assimilam as lições das derrotas sofridas para Elena Rybakina e Aryna Sabalenka, respectivamente, mas deixaram o torneio com a sensação de terem evoluído e com planos ambiciosos para 2026.
“Sinto que posso encerrar este ano sabendo que me tornei uma jogadora melhor”, disse Pegula, após a derrota de virada para Rybakina por 4/6, 6/4 e 6/3. “Espero levar essa confiança e a empolgação para trabalhar em algumas coisas que quero melhorar na pré-temporada e ver se consigo repetir esse desempenho no próximo ano”.
A número 5 do mundo também elogiou a consistência de cazaque ao longo do torneio em Riad. “Parece que ela foi a mais sólida durante toda a competição. Todas sabemos do potencial que ela tem, com um saque pesado e golpes muito potentes. Acho que essas condições favorecem muito o estilo dela. Vinda de uma ótima sequência na Ásia, sob pressão para se classificar, ela parece ter acertado tudo”.
A experiente jogadora de 31 anos reconheceu ainda a dificuldade de lidar com a potência da cazaque. “Mérito total para ela, jogou um tênis muito bom e sacou de forma impressionante. Nessas condições e nessas quadras, com o saque dela, é difícil quando ela ganha pontos gratuitos em praticamente todos os games. Mesmo assim, acho que joguei em um nível muito alto hoje”.
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Já Anisimova encerra a melhor temporada da carreira. Ela chegou às finais de Wimbledon e do US Open e conquistou os WTA 1000 de Doha e Pequim. A norte-americana de 24 anos e número 4 do mundo disputou o Finals pela primeira vez e venceu todas as quatro campeãs de Grand Slam de 2025. Sua algoz foi Aryna Sabalenka, líder do ranking, com parciais de 6/3, 3/6 e 6/3. “Acho que joguei um bom tênis em vários momentos da partida”, comentou. “Em outros, houve uma queda. Foi como uma montanha-russa. Há lições que posso tirar desse jogo, mas ainda é cedo para processar tudo”.













