Khachanov: “Estou super feliz e orgulhoso de fazer isso mais uma vez”

Foto: Peter Power/National Bank Open

Toronto (Canadá) – De volta a uma final de Masters 1000 depois de oito anos, o russa Karen Khachanov não poderia ter outra sensação que não a de felicidade ao superar o alemão Alexander Zverev na semi de Toronto. Ele garantiu sua primeira decisão neste nível desde o título em Paris 2018 e disse não ligar muito para as estatísticas e sim para o desempenho.

“Venho tendo uma ótima campanha até agora, com outra oportunidade de jogar a final deste grande evento. Então, sim, estou super feliz e orgulhoso de fazer isso mais uma vez. Mesmo que já tenham se passado alguns anos, durante esse período consegui outros grandes resultados nos Grand Slam ou outras conquistas”, destacou o russo.

Com uma vitória no tiebreak do terceiro set, Khachanov acredita que qualquer um dos dois poderia ter vencido a partida. “Quando chegamos a esse ponto, eu diria que ambos os jogadores merecem vencer e não sei dizer qual foi a diferença”, comentou o atual número 16 do mundo, destacando o desempate final.

“De certa forma, quem coloca mais bolas na quadra, ou talvez anota mais jogadas vencedoras, ou menos erros não forçados. É sempre uma questão de como lidar com os momentos importantes quando eles contam”, observou o tenista de 29 anos.

“Estava perdendo por 1-3, depois voltei para 3-3 e aí parece que ele cometeu dois erros não forçados. Mas, novamente, talvez eu tenha pressionado um pouco mais, ele ficou um pouco mais nervoso, mais tenso. É assim que você joga nesses momentos: você tenta dar seu melhor, pode ganhar ou pode perder”, complementou o russo.

Dois torneios em um só

Khachanov contou que acabou vivendo uma situação curiosa durante a disputa em Toronto, com mudanças drásticas na sua programação. “A primeira parte do torneio foi diferente, porque eu jogava a primeira partida sempre às 11h, então tinha que dormir mais cedo e acordar cedo. Havia trânsito para chegar aqui, uma hora por dia, então eu dormia no carro”, disse.

“Mas a partir das quartas de final, a programação mudou completamente, e tinha partidas mais tarde, às 19h ou depois. Então, os dias eram longos e tentava dormir mais tarde e acordar mais tarde. Eu diria que foram dois torneios completamente diferentes durante o mesmo evento”, acrescentou o russo.

Questionado sobre a duração dos Masters 1000, ele foi mais um que criticou os eventos mais longos. “Para ser sincero, parece um pouco longo demais. É como se estivesse no meio termo entre um Grand Slam e um Masters. Temos dias de folga a cada dois dias e não posso reclamar, mas ao mesmo tempo é duro manter o foco mental”, analisou.

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Paulo Lude
Paulo Lude
5 horas atrás

O primeiro parágrafo da matéria menciona: “De volta a uma final de Masters 1000 depois de oito anos… sua primeira decisão neste nível desde o título em Paris 2008…”. Na verdade, Khachanov venceu o Masters 1000 de Paris em 2018, há pouco menos de sete anos.
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