Nada feito

Para um torneio de nível 1000, Beatriz Haddad Maia e João Fonseca tiveram primeiras partidas bastante acessíveis, mas tanto um como o outro não conseguiram produzir um tênis suficientemente competitivo e ficaram pelo caminho. Agora, vão amargar pelo menos oito dias de espera até que chegue Cincinnati.

Bia entrou diretamente na segunda rodada por ser cabeça de chave e pegou uma adversária que vinha de vitória no domingo e por isso certamente mais ambientada. Mas a holandesa Suzan Lamens não possui qualquer recurso extraordinário, apesar do bom forehand, e só mesmo o terrível aproveitamento de primeiro serviço da brasileira, com desoladores 35%, explica o placar dilatado do set inicial.

Depois a brasileira reagiu, no seu melhor momento de lucidez na partida, usando o saque angulado para aproveitar a paralela de forehand ou fazendo boas transições à rede. A adversária ajudou, com uma queda brusca de produção, mas voltou rapidamente ao equilíbrio num terceiro set de games longos em que as duas viveram intensos altos e baixos. Por fim, Bia sucumbiu à pressa e à imprecisão, típicos de quem joga sem total confiança, e a holandesa mereceu avançar à terceira rodada.

Difícil imaginar que esta é a mesma jogadora que chegou à final do torneio em 2022, embora jogado em Toronto, numa caminhada em que derrubou a então número 1 Iga Swiatek e mais três top 15 antes de cair em três sets diante da poderosa Simona Halep. Não há muitas semelhanças entre a Bia de hoje e a Bia de então.

A decepção de Fonseca

Já a eliminação de Fonseca para um adversário fora do top 100 nos leva a fatos e conjecturas. O que não se discute é que o carioca jogou abaixo de seu potencial, mostrando certa dificuldade com o tempo da bola, o que veio a prejudicar principalmente a devolução. E olha que o australiano Tristan Schoolkate não é um exímio sacador e, ainda por cima, jogou com apenas 56% de primeiro saque.

Ainda assim, sem mostrar talvez metade do que pode, Fonseca perdeu em dois sets apertados e deixou escapar vantagens no tiebreak. Saiu claramente frustrado da quadra e sequer deu declarações depois da partida, sinal evidente do desconforto.

Aí se abre campo para as especulações. Teria João feito uma parada longa demais depois de Wimbledon? Não deveria ter jogado torneios menores no saibro europeu? Por que não se aqueceu em Washington? Seria soberba fazer um calendário só mirado nos grandes torneios?

Me parece prematuro se fazer críticas a ele e sua equipe. Em primeiro lugar, não sabemos exatamente quais são as preocupações sobre seu momento ainda de desenvolvimento físico. Observem que seu perfil atual já fala em 1,88m, o que mostra que o processo de crescimento ainda está ativo e isso exige ajustes constantes.

Ao mesmo tempo, Fonseca pode ser o tipo de jogador que precise de maior tempo de adaptação nas trocas de piso, como aconteceu na longa preparação para o saibro e depois para a grama. Não é de hoje que seu time prega cautela, enfatizando uma visão de longo prazo. É portanto muito cedo para se dizer que estejam errados.

De qualquer forma, eu acho que Fonseca deveria, sim, ter jogado Washington. Caso fizesse boa campanha, poderia pular Toronto e se preparar bem para Cincinnati. A queda precoce no Masters canadense o fará amargar mais nove ou dez dias de puro treino. E isso nunca substitui o real ritmo de competição.

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DENNIS SILVA
DENNIS SILVA
1 dia atrás

Concordo plenamente com a análise feita.

Fábio
Fábio
1 dia atrás

Realmente pífia a participação brasileira, podem melhorar em muito isso.

André Borges
André Borges
1 dia atrás

Eu fui execrado porque falei que eram jogos acessíveis pro João….. Fato é que João foi uma imensa decepção e a Bia nem tanto, não porque ela não fosse favorita, mas mais porque já estamos cientes da fase tenebrosa onde ela pode perder pra qq uma.

Fernando S P
Fernando S P
1 dia atrás

O texto foi muito equilibrado, sem verdades absolutas. Diante das informações disponíveis, o cenário traçado acerca do João parece o mais provável.

Daniel Ferreira
Daniel Ferreira
1 dia atrás

Ótima análise!

Acho que a Bia nunca mais volta a jogar o que já jogou. Chegou longe demais com seu tênis unidimensional. Mérito dela. Muito esforço e dedicação depois do dopping e pandemia para chegar onde jamais chegaram desde de Maria Esther Bueno. Mas, a partir do ano passado, é só ladeira abaixo… esse ranking de hoje é ilusão e não vai se sustentar.

Quanto ao João, não tem como negar tanto talento e potência. O muleque é bom mesmo. Mas… vamos ver…

SANDRO
SANDRO
1 dia atrás

O que a nadadora Summer McIntosh e o tenista João Fonseca têm em comum??? Eles têm em comum somente o fato de ambos os atletas terem nascido em Agosto de 2006 e compartilharem a mesma idade, a grande diferença é que Summer McIntosh é um “fenômeno” de verdade e João Fonseca é um “fenômeno” “fake” fabricado por estratégias de marketing e não por resultados de “fenômeno”…
Ao contrário de João Fonseca, Summer McIntosh não fica dando entrevistas dizendo que será número 1 do ranking Mundial, ela já é de fato número 1 do ranking Mundial com apenas 18 anos de idade!!!
Fora o título do ATP 250 de Buenos Aires em 2025, João Fonseca foi eliminado na primeira rodada do Masters Mil do Canadá, na terceira rodada de Wimbledon, na segunda rodada de Eastbourne, na primeira rodada de Halle, na terceira rodada de Roland Garros, na primeira rodada do Masters Mil de Roma, na primeira rodada de Estoril, na segunda rodada do Masters Mil de Madri, na terceira rodada do Masters Mil de Miami, na segunda rodada do Masters Mil de Indian Wells, na primeira rodada do Rio Open, na segunda rodada do Aberto da Austrália, ou seja, são resultados long, mas muito longe mesmo para alguém ser considerado “fenômeno”!!!

Julio Marinho
Julio Marinho
1 dia atrás
Responder para  SANDRO

Talvez você não saiba, mas há 24 anos um jogador não chega a tão jovem a duas terceiras rodadas de slam. Não é fake, você que não tem paciência.

SANDRO
SANDRO
22 horas atrás
Responder para  Julio Marinho

Quantos jogadores chegam por ano às terceiras rodadas de Grand Slam??? Dezenas de jogadores chegam todos os anos às terceiras rodadas de Grand Slams… Isso faz deles fenômenos??? Óbvio que não!!! Para chegarem à terceira rodada de Grand Slam com certeza precisa ser um ótimo jogador, mas não quer dizer que seja um fenômeno… Todos os anos temos dezenas de ótimos jogadores chegando à terceira rodada de Grand Slams, tenho paciência sim, não escrevi que João Fonseca é ruim, ele é um ótimo jogador, só escrevi que ele não é um fenômeno como querem rotulá-lo forçadamente… Ele é um ótimo tenista como outros bons tenistas que temos no ranking da ATP, porém, não é “fenômeno”…

Julio Marinho
Julio Marinho
14 horas atrás
Responder para  SANDRO

Você não teve atenção à idade. Não é chegar na 3a rodadas de slam, dezenas chegam mesmo, centenas talvez em um período maior. A questão é o marcador do quão jovem isso se faz e o quanto isso projeta em termos das nomenclaturas de fenômenos ou fenômeno fake ou fenômeno criado pela mídia. Quando algo em um esporte é quebrado em 24 anos, as expectativas são reais, ainda que não se concretizem. Não é o péssimo jogo de Toronto que muda expectativas muito altas a respeito do João porque o desempenho na idade dele é sim fora da curva. Pode tirar o termo fenômeno ou qualquer outro que você entenda que não é realizável ou que não foi ainda aos 18 anos porque esperava que ele já fosse #1 e talvez um slam, mas se você entender por exemplo que Sinner é um fenômeno, os números do João são bem superiores ao do italiano na mesma idade. Não significa que vá cumprir, mas que as expectativas são razoáveis dentro de um tempo razoável de desenvolvimento. Fico curioso quais seriam as expectativas para o ano dele para você.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
2 horas atrás
Responder para  Julio Marinho

Julio, lendo mais atentamente seu comentário, de fato, passados 24 anos, ser o JF o mais jovem a entrar na terceira rodada de um GS, pode-se caracterizar um fenômeno. O problema estar em se manter assim e nesse ínterim, os ufanistas dão como certa sua ascensão a tudo, #1, títulos e mais títulos etc.
A balança hoje está equilibrada, com certo pendor para o lado menos fenomenal, entre o fenômeno ao quebrar a barreira dos 24 anos e a estagnação do potencial.
Só o tempo irá dizer qual novo lado ser tomado.
Saudações.

Julio Marinho
Julio Marinho
1 hora atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

Fale, Luiz Fabriciano. Sempre uma satisfação conversar com você. O ponto para mim nem é se ele vai ser #1, vencedor de slam e tal, mas que os números hoje dele possibilitam sim uma expectativa de que ele possa lutar por grandes coisas. Eu somo a isso, o fato de achar ele com uma cabeça já bem profissional, querendo assimilar com os erros e evoluir. Os números dele e parâmetros são de um jogador de ponta, digamos que chega ao top5. Há inúmeras decepções de jogadores precoces, como os dois jovens canadenses, mas possuem deficiências técnicas e mentais que o João já não tem tão evidentes. Tem que melhorar, óbvio que tem. Até Sinner tem muito espaço para melhorar. O Dalcim colocou que ele ainda está crescendo, isso é bizarro porque muda o saque, que pode ficar mais vertical e veloz. E esse ano é o ano da trauletada mesmo, perder jogos estupidos, umas 3 vezes no ano perder 3 ou 4 seguidas, e ao mesmo tempo ter grandes vitórias contra jogadores de ponta. É uma enorme inconstância se adaptar ao ritmo do circuito, ver jogadores explorando suas falhas. Nada disso, contudo, tira um bom rumo de um trajetória de sucesso (ninguém sabe qual será o tamanho do sucesso), mas o rumo dele continua bem firme e bem precoce. Há o ufanismo no sentido de que muita gente já espera que el saia enfileirando um tanto de vitórias seguidas e não vacile em jogos fáceis. Não é assim que acontece, nem é esperado dentro de um desenvolvimento, mesmo com números fenomenais para a idade. Eu tenho uma expectativa de top 20 para o fim do ano que vem, e esse ano de top50 mesmo. E a partir de 2027 teremos uma noção de se ele absorveu bem ou não esses dois anos fundamentais para dar o tom na carreira dele. Qualquer análise peremptória de que ele vai ser ou não vai ser é precoce. Mas o que você lê é empolgação excessiva quando vence uma boa partida como contra o Herbert (tinha gente colocando ele como 5° favorito para vencer RG, é mole?), ou colocando uma enorme descrença porque ele perdeu para um cara fora do top100. Esse ano é assim, ganha uma, perde duas, vence 2, perde 3, vence 1 … e isso nem sempre vai estar associado ao adversário, mas aos processos de aprendizado dele. Tudo hoje nele será superlativo, se para e perde, pode ter parado muito, se joga e perde, mesmo que não seja no primeiro jogo, deveria estar se dedicando à parte física. Enfim, quero esperar até final do ano que vem e ter uma noção melhor. Até agora, os números permanecem bem promissores. Abraço!

Maurício Sabbag
Maurício Sabbag
1 dia atrás
Responder para  SANDRO

Você comparou homem com mulher em esportes diferentes.
Tá com muita pressa? Quer que o João faça igual ao Guga?
Que coisa mais estapafúrdia.

SANDRO
SANDRO
22 horas atrás
Responder para  Maurício Sabbag

Você está errado: No meu texto estou comparando o “rótulo fenômeno” de um fenômeno de verdade nascido em Agosto de 2006, Summer MacIntosh, que já é número 1 do ranking mundial com apenas 18 anos, com um fenômeno de mentira produzido por marketing, que também nascido em Agosto de 2006 não possui feitos para ser rotulado como “fenômeno”…
Em nenhum momento escrevi que estou com muita pressa e muito menos escrevi que João deve fazer igual ao Guga, isso você tirou da sua cabeça… Somente comparei um fenômeno de verdade com um fenômeno que não é fenômeno…

Maurício Sabbag
Maurício Sabbag
15 horas atrás
Responder para  SANDRO

Caríssimo Sandro, esportes diferentes tem tempos diferentes de evolução. Então é cedo ainda pra cravar que o João Fonseca não é fenômeno. Tanto é que o Guga ‘estourou’ em RG com + de 20 anos.
Devagar com o andor, que o santo é de barro.

Mauricio
Mauricio
14 horas atrás
Responder para  SANDRO

Falam demais e ainda não conseguiram entender o que buscou demonstrar. Simplesmente o significado do termo “fenômeno”, que hoje é utilizado de forma indiscriminada. Depois ainda falam de “pátria educadora” quando nem sequer conseguem interpretar um simples texto.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
2 horas atrás
Responder para  Mauricio

Excelente análise Mauricio.

SANDRO
SANDRO
1 hora atrás
Responder para  Mauricio

Maurício, você foi cirúrgico e pôs o dedo na ferida!!! Escrevem sobre “pátria educadora” e sequer sabem o significado da palavra “fenômeno”, é muita hipocrisia deste pessoal mesmo!!!

Paulo Coimbra
Paulo Coimbra
22 horas atrás
Responder para  SANDRO

Você ente de muito é de natação

Tom França
Tom França
22 horas atrás
Responder para  SANDRO

Concordo! Mirra Andreeva e fenômeno. Coco Gauf é fenômeno. Alcaraz é fenômeno. Em comum, esses três nunca foram comparados com ninguém, a não ser com eles mesmos. Nem se “deslumbravam” com reportagens como se fossem no mínimo semifinalistas de torneios. Efeito Brasil, que Djokovic tanto fala: “Um país tão grande”!

SANDRO
SANDRO
1 hora atrás
Responder para  Tom França

É bem por aí Tom França!!!

Fernando S P
Fernando S P
18 horas atrás
Responder para  SANDRO

Pátria educadora… Usa como exemplo outro esporte e mistura duas amostras pertencentes a populações completamente diferentes. E ainda por cima, usa outro gênero, ignorando que as valências físicas são distintas nessa faixa etária. Por que não comparou com o Sinner na mesma idade? Ou com o Djokovic? Que vergonha essa comparação.

O básico de ciência, probabilidade e estatística deveria ser obrigatório na escola.

Julio Marinho
Julio Marinho
14 horas atrás
Responder para  Fernando S P

Não é? Quase tão relevante como comparar tênis à culinária. No mundo do tênis masculino, os números dele são totalmente fora da curva.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
2 horas atrás
Responder para  Fernando S P

Ninguém comparou dois esportes. Nem dois sexos.
Comparou-se o fenômeno “fenômeno”, independente de onde nasceram o fenômeno e o suposto fenômeno.
Não é tão difícil de discernir isso.

SANDRO
SANDRO
1 hora atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

Até que enfim alguém sensato nas respostas… Parabéns pelo excelente discernimento e bom senso caríssimo Luiz Fabriciano!!!

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 dia atrás

Bia perdeu… infelizmente isso não é novidade!

Kario
Kario
1 dia atrás

Ótima análise, com personalidade, dizendo o q realmente pensa – coisa q não tenho visto de outros comentaristas entendidos. Tem um diamante nas mãos, mas ele tem q ser BEM lapidado. Chega de erros.

Paulo A.
Paulo A.
1 dia atrás

Lamentavelmente parece que a temporada americana de quadras duras será bem desafiadora para as nossas duas maiores estrelas. Não estou otimista…

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
2 horas atrás
Responder para  Paulo A.

O termo “nossas duas maiores estrelas”, no tênis, realmente é o mais apropriado a ser dito, na minha opinião.

Paulo H
Paulo H
1 dia atrás

Havia dito isso em comentário anterior, que a preparação do novinho Fonseca se assemelha à do veterano Djokovic, privilegiando M1000 e GS, sem a rodagem e os anos que o sérvio tem. Quem tem bola de cristal para aferir se isso vai de fato evitar contusões futuras? Acredito que ninguém saiba predizer o que vai acontecer na virada do ano, que dirá nas múltiplas temporadas que terá pela frente.
O fato é que se tiver o comportamento de um Elvis Presley do tênis, tentando entrar somente em grandes torneios, sem pegar a casca que os menores dão, seu fim também pode ser igual ao do ídolo do rock, o que será uma pena. É a melhor tradução para desperdício de talento.

Ricardo Schwery
Ricardo Schwery
1 dia atrás

Dalcin, a nossa representante terá um futuro sombrio se continuar com essa mecânica travada dos serviços. É incrível que com toda tecnologia a disposição dos tenistas, ela continue insistindo com seus inconsistentes primeiro e segundo serviços, ficando a mercê das potentes devoluções das adversárias, para não mencionar as constantes duplas-faltas nas horas mais indesejadas. Certo??

Andre Lima
Andre Lima
19 horas atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

contrata o cara q arrumou o saque da Sabalenka. Fica a dica.

rockton
rockton
1 dia atrás

Bia foi muito longe para uma tenista brasileira. Mas nunca foi “essa Coca-cola toda”. Bia jogou um tenis Top 20 em 2022 e 2023. De lá para cá se mantém no ranking com uma vitória aqui, outra ali, consegue ganhar duas roladas em um Grand Slan, isso soma pontos. Mas se pegar de meados 2023 para cá ela joga um tenis Top 100 e olha lá.
Agora está 21 do ranking, chega no USOpen e dá sorte de ser cabeça de chave, sair de By na primeira rodada e pegar uma jogadora “semi mais ou menos” na segunda rodada. Ganha no sofrimento, aí já soma pontos e vai se mantendo ali no ranking. Sem querer desmerecer tudo que ela já fez, mas no momento atual está técnica e mentalmente jogando um tenis Top 100 pra lá.
Acho que o “endeusamento” desproporcional que brasileiro gosta de fazer fez “despirocar” a cabeça dela. Ou seja, ela se cobra ser algo que ela nunca foi, mas que uma boa parte da torcida e a galera da ESPN fez parecer que ela era.

Realist
Realist
23 horas atrás
Responder para  rockton

Exatamente! Já fazem alguns anos que ela faz ums 3 bons torneios no ano que a mantém nesse ranking de top20, mas no restante do ano ela joga como top100.

Daniel Ferreira
Daniel Ferreira
17 horas atrás
Responder para  rockton

Em Slam nubguém sai de bye

Mauricio
Mauricio
13 horas atrás
Responder para  rockton

GS não tem bye, amigão!!

Guilherme ES Ribeiro
Guilherme ES Ribeiro
1 dia atrás

Também já tinha falado isso antes. O calendário do ponto de vista técnico está correto. Mas as pausas estão longas demais. Pode e deve acrescentar alguns torneios. Não pode ter um calendário somente de Master 1000 e GS. Isso é calendário de TOP10. Deveria ter jogado Washington.

Rogério
Rogério
1 dia atrás

“Não há muitas semelhanças entre a Bia de hoje e a Bia de então.” Essa frase é perfeita e nos deixa muito intrigados, Dalcim. Nenhum profissional desaprende de jogar seu esporte, o que aconteceu então de lá pra cá? O esporte não evoluiu tanto assim para esta queda brusca da Bia.

Em relação ao João é interessante esta informação que ele continua crescendo em altura. É um período de muito aprendizado para ele.

Marcos Ribeiro
Marcos Ribeiro
1 dia atrás

Concordo com as observações sobre a necessidade de cautela com o físico do João numa possível fase ainda de crescimento.

Por outro lado, tenho achado muito problemáticas as declarações e atitudes. Exemplos: Busca de soluções genéricas mágicas, como ‘o importante é não perder o serviço’ ou ‘manter uma postura corporal dominante na quadra’ ou ‘provei que mereço tudo de bom que estão falando de mim’ (após a última vitória, sobre o combalido polonês Hurkacs). Penso, que deveria estar identificando coisas específicas para melhorar, no jogo, na falta de consistência e no mental. Com abordagens genéricas, acho que não vai evoluir.

Evaldo Moreira
Evaldo Moreira
1 dia atrás

Bom dia,

Mestre Dalcim, perfeito como sempre em suas análises, e dois pontos me chamam atenção:

01 – “Aí se abre campo para as especulações. Teria João feito uma parada longa demais depois de Wimbledon? Não deveria ter jogado torneios menores no saibro europeu? Por que não se aqueceu em Washington? Seria soberba fazer um calendário só mirado nos grandes torneios?

Primeiro foi pausa demais, há não ser que tenha tido algum problema de ordem física e/ou de saúde, como não divulgado nada, pois não vi declarações, se alguém tiver, por favor, mencione – e porque que não programaram em ir a torneios menores de quadra dura ? – E ai, só mirar torneios maiores ??? Como assim, tem muito chão ainda…

02- “Ao mesmo tempo, Fonseca pode ser o tipo de jogador que precise de maior tempo de adaptação nas trocas de piso, como aconteceu na longa preparação para o saibro e depois para a grama. Não é de hoje que seu time prega cautela, enfatizando uma visão de longo prazo. É portanto muito cedo para se dizer que estejam errados.

Sobre esse segundo ponto, nem todos vão concordar com que eu vou dizer: tem os que são telento nato, ou seja, jogados talentosos que se adaptam a qualquer piso, isso já vi com vários ao passar dos anos, e tem aqueles, que por terem também talento, mas que por algum motivo não se adptam a ceros tipos de piso, se o Fonseca for só jogado de saibro, a tendência é ser saibrista, apenas como exemplo, e observam o tenista espanhol Jaime Munar, saibrista nato, mas que é um jogador, que apesar de ter melhorado em outros pisos, mas é saibrista.

Minha opinião é de que, ou o João Fonseca e familia, comecem a amadurecer uma idéia de agregar mais um técnico, para ajudar esse ai que está, ou de fato, esse staff dele, comece a trabalhar corretamente no quesito “CALENDÁRIO”, só mirar eventos maiores, isso são para aqueles de fato estão lá frente do ranking, e JF ainda tem muito, mas muito a melhorar, e pra variar, vi um pouco do jogo dele, e ainda continua com aquelas marretadas, e gritaria sem motivo ao bater em certos tipos de jogadas, kkkkk, mas é novo, e a esperança ainda exista, e ele vai chegará lá, vamos aguardar.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 dia atrás
Responder para  Evaldo Moreira

Na boa , caro Evaldo. Me surpreende tu não saber , que Franco Davin há meses foi agregado ao excelente Staff de JF . Era o Treinador de Del Potro, aos 19 , quando este levou USOPEN 2009 , pra cima de Federer , e ficou até 2015 . Além de vários que se tornaram TOP 10 ( Gaudio , Coria , Dimitrov ) . João está escalado para vários ATP 500 neste segundo Semestre. O de Washington terminou ,na semana que começou Montreal, colado a Cincinnati. Para haver críticas tão contundentes, é necessário primeiro se informar. A carreira de JF aos 18 , se assemelha muito a de Jannik Sinner. Este terminou 2020 ( 19 anos ) , no TOP 37 e com apenas um ATP 250 . Abs !

Evaldo Moreira
Evaldo Moreira
23 horas atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Na boa Sergio Ribeiro, tu é um poeta mesmo, rsrsrsrs, sim sabia que esse cara estava ai sim, mas agregou o que? Qual a função dele mesmo, só observador, kkkkkk.
Pasmén, sabe muito bem, que tipo de técnico deveria estar ali no staff né prezado, poxa vida..

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
22 horas atrás
Responder para  Evaldo Moreira

Já deu tempo para avaliar o trabalho de um cara com este No All ? . Quem disse que Franco Davin é um simples observador ? . JF sai de N 656 em Fev de 2024 , para TOP 50 em julho de 2025 e achas pouco ??? . Aos 18 , conseguiu até agora , mais que Federer na mesma idade . E muito próximo a SInner. Muita calma nesta hora. Abs !

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 dia atrás
Responder para  Evaldo Moreira

PS : Ambos venceram o ATP Finals Next Gen. Abs !

Ronildo
Ronildo
1 dia atrás

Quando Fonseca ainda estava fora do top 100 e se revelava um tenista muito difícil de ser vencido, e podemos notar isso observando o placar de suas derrotas, eu pensei comigo mesmo que não via a hora dele atingir um ranking melhor para jogar apenas os grandes torneios. Para minha surpresa isto aconteceu em questão de poucos meses. Me causou surpresa a avalanche de comentários depreciativos em relação a um garoto de apenas 18 anos, mostrando como muitas pessoas atualmente estão completamente desprovidas dum mínimo de sensibilidade psicológica e usam a comunicação como armas que ferem, machucam, ao invés de passar uma mensagem de solidariedade, edificação. Não acredito serem uma maioria, mas uma grande minoria. Porém são justamente os que “comunicam” seus sentimentos, dando a impressão ao leitor que são a maioria, ou “quase todos”! Dizem que “torcem” para a pessoa, o atleta, e ao primeiro sinal de fracasso, perda, usam os poderosos meios de comunicação para enviar mensagens sarcásticas, tirando sarro até dos sonhos deste jovem que ainda está saindo da adolescência. Meu desejo é que João Fonseca entenda esta natureza sombria do ser humano (que não precisava ser assim, pois parece-me uma questão educacional, cultural) e se desconecte de sentimentos que atrapalham em muito o pleno sucesso da carreira de um tenista de elite.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
22 horas atrás
Responder para  Ronildo

Onde assino , caro Ronildo. ABS !

SANDRO
SANDRO
22 horas atrás
Responder para  Ronildo

Quanta hipocrisia no seu comentário, hein Ronildo??? Você não é a Madre Teresa de Calcutá quando escreve contra o Djokovic, não é mesmo??? A sua “pseudo-compaixão” é seletiva, não é mesmo???

Ronildo
Ronildo
21 horas atrás
Responder para  SANDRO

Mas quando você notou que Djokovic necessitou de compaixão Sandro? O que eu notei foi que outras pessoas que cruzaram o caminho dele necessitaram compaixão!

Ronildo
Ronildo
21 horas atrás
Responder para  Ronildo

Ou melhor: necessitaram de compaixão

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
2 horas atrás
Responder para  Ronildo

Todos Ronildo, incluindo eu e você, necessitamos de compaixão em algum momento de nossas vidas, quiçá, em toda ela.
Já que trouxeram Djokovic ao ponto, ele sempre precisou muito desse sentimento.

Mauricio
Mauricio
13 horas atrás
Responder para  SANDRO

Kkkkkkkk

Zan
Zan
22 horas atrás
Responder para  Ronildo

Isso mesmo, Ronildo. Tênis masculino exige mais amadurecimento, diferente de alguns outros esportes e até mesmo do tênis feminino. As raríssimas exceções seriam Alcaraz, Nadal, B. Becker, Borg, Wilander, creio…. e não podemos esquecer Wawrinka, que sempre foi ótimo tenista mas que jogou o fino do tênis quase aos 30 anos.

Ronildo
Ronildo
21 horas atrás
Responder para  Zan

E falar em Becker hein Zan, campeão de Wimbledon com apenas 17 anos. Parecia que venceria umas 10 vezes ali. Porém rapidamente apareceram tenistas incríveis que dividiram os futuros slans, culminando com a futura hegemonia de Pete Sampras em Wimbledon.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
2 horas atrás
Responder para  Ronildo

Excelente exemplo.
Os que projetam Alcaraz e Sinner como colecionadores de 30 GS podem se surpreender com a história do fenômeno que foi Boris Becker. No feminino tivemos Hingis e Capriati, que fizeram história aos 14 anos.

Gabriel Potin
Gabriel Potin
1 hora atrás
Responder para  Ronildo

Excelente texto Ronildo. E entendo que as pausas para fortalecimento muscular e treinos no Brasil estejam certas para a equipe do Joao. O cara n deixa de jogar os torneios menores para descansar, e sim adquirir massa.
No mais, essa derrota de R1 não é problema nenhum no longo prazo. Todos estão muito emocionados.

Mario
Mario
1 dia atrás

Excelente reportagem, será que abre os olhos dessa equipe? Há muito venho comentando sobre esse planejamento de só jogar nos grandes torneios, no meu entender está comprometendo seriamente a carreira do garoto. Quando é que vai ganhar ritmo de jogos?

Fernando
Fernando
1 dia atrás

Bia e Fonseca os novos faz me rir do tênis nacional, assim como foi barrichello e massa na Fórmula 1.

Maurício Sabbag
Maurício Sabbag
23 horas atrás
Responder para  Fernando

De um tempo pra cá, a Bia faz-me mais é chorar. Já quanto ao João, sua crítica é precipitada e injusta. Ele é o + novo do Top 100.

Ronildo
Ronildo
22 horas atrás
Responder para  Maurício Sabbag

Fala Maurício. Infelizmente não há remédios, vacinas, ou qualquer tipo de tratamento para ajudar pessoas que fazem estes tipos de comentários. Mas valeu o esforço!

Leandro Passos
Leandro Passos
1 dia atrás

Como sempre, ótimo texto Dalcim.

Valdemar Adão Lopes
Valdemar Adão Lopes
1 dia atrás

Concordo plenamente e vou além essa mídia medíocre e muito sem noção mesmo cara para com isso de fenômeno ele não é fenômeno tem que pedir pra esses Youtubers pesquisar a palavra fenômeno o dicionário (fenômeno é algo fora do comum o Messi é um fenômeno que só nasce a cada 50 anos em média isso é um fenômeno) tá louco tem que ter muita paciência com essa mídia ela própria vai acabar com a carreira desse menino carreira que nem bem começou aliás já falei aqui em outros comentários o Fonseca é sim um ótimo jogador de tênis e ponto. Só talvez ganhe um grande título (talvez!!!) abraço!

3
Ronder

Daniel Ferreira
Daniel Ferreira
17 horas atrás
Responder para  Valdemar Adão Lopes

Vírgula?

Valdemar Adão Lopes
Valdemar Adão Lopes
6 horas atrás
Responder para  Daniel Ferreira

Não tava afim de por, mais obrigado pelo toque. TMJ!

João
João
1 dia atrás

O cara é um bom top 100, como tantos outros. Mas encheram a bola, dizendo que tem jogo pra muito mais….

Marcelo hamu de Oliveira
Marcelo hamu de Oliveira
23 horas atrás

Como que a Bia ainda é 21 do Mundo?, ela quase nunca passa das primeiras rodadas dos torneios que joga. Nada que o Ranking dele desabar já era..não conseguirá jogar mais grandes torneios

Rogerio
Rogerio
23 horas atrás

Acredito que o João tem muita margem pra crescer, mas no Brasil por falta de alguém no circuito que aconteça rápido, ganhe tudo que dispute as críticas são inevitáveis, Bia já está a mais tempo no wta…precisa colocar seu ranking pra funcionar …e quem sabe um passinho atrás , jogar torneio menores ,fazer uma sequência vencedora e voltar com mais cabeça , principalmente no saque que está uma lástima.

Luiz Freitas
Luiz Freitas
23 horas atrás

Assisti simultaneamente (TV x celular), as partidas da Bia e da Gauff, esta última contra uma pedreira, a americana D.Collins. Gauff cometeu 23 duplas-faltas e chegava a sacar no pé da rede. No entanto, seu mental é forte e o da Bia está no seu pé. Ela saca e parece saber q vai errar e aí se entrega. É uma guerreira, mas o ano acabou de forma melancólica.
Já Fonseca, é jovem e parece q sua equipe e pais preocupam-se em não pesar a mão disputando os torneios de forma seguida e isso é uma estratégia, a meu ver, equivocada. Sua autoconfiança (pelo ranking dos adversários) antes das partidas vira frustração durante as mesmas qdo não vê seu único jeito de jogar (dar na bola a qqer custo) funcionar. Não é fenômeno, mas pode alcançar um Top 10, uma vez que nunca vimos um tão fraco… A conferir.

André Aguiar
André Aguiar
21 horas atrás

Dalcim, alguma chance de um podcast com o técnico Guilherme Teixeira?
Seria interesante ouvi-lo discorrer sobre a carreira do João até o momento, expectativas para o futuro próximo, além dos pontos muito bem destacados nesse seu post: desenvolvimento físico, adaptação à mudança de superfície e premissas adotadas na definição do calendário.

Evaldo Moreira
Evaldo Moreira
18 horas atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Olha mestre, se ele está esquivando do seu convite???? – Ele é muito se noção….
Se fosse eu, o tenista a ser convidado por ti, rsrsrsrs, eu diria: dia e hora mestre, será um prazer, e gostaria de sugerir essa grande figura, o Dácio Campos, seria muito legal.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
2 horas atrás
Responder para  Evaldo Moreira

Puxa Evaldo, eu estranharia se ele aceitasse de pronto.

Paulo F.
Paulo F.
18 horas atrás

O pior de tudo nessa passagem do João pelo Canadá são os “torcedores” que davam como praticamente certo o título dele com o torneio esvaziado.

Jmsa
Jmsa
15 horas atrás

O problema da bia é o mesmo do Bellucci ,joga bem contra os tops e mal contra os ruins

Evandro
Evandro
15 horas atrás

Nada feito e muito por fazer! Mas, já era esperado que tanto Bia como Fonseca (em momentos completamente distintos da carreira) estão lutando neste exato momento por um salto, que, afinal, deverá vir. Devemos ter esperanças, sim.

Luiz Fernando
Luiz Fernando
14 horas atrás

Aliassime continua… o mesmo. Pode até virar e vencer hoje, mas continua… o mesmo…

Luciano
Luciano
13 horas atrás

Concordo com o Dalcim. Ainda mais pra um jovem como o João, que precisa de ritmo pra melhorar a parte física nos jogos que se surgirem longos, coisa que ele ainda não tem. O Djkovic na minha opinião, está pecando nessa parte também, mas ele é Djoko, e diferente do João, se precisar já 5 sets ele joga. Isso que eu penso!

Paulo F.
Paulo F.
3 horas atrás
Responder para  Luciano

O Djokovic até os 30 anos de idade jogava muitos torneios.

João Silva
João Silva
13 horas atrás

A Bia se inscreveu em 3 torneios antes do US Open, pelo menos já são 3 jogos garantidos.
Não vi o treinador dela no box, ela trocou?

Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: joni@tenisbrasil.com.br
Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: joni@tenisbrasil.com.br
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