Montréal (Canadá) – Prestes a se despedir do tênis profissional, Eugenie Bouchard concedeu uma entrevista à WTA refletindo sobre sua trajetória nas quadras. A canadense de 31 anos confirmou que o WTA 1000 de Montréal, que começa neste domingo, marcará sua última participação no circuito.
Longe das competições desde 2024 e com apenas dois torneios disputados na atual temporada, Bouchard revelou que encara a aposentadoria como um momento de celebração. Finalista de Wimbledon em 2014 e ex-número 5 do mundo, ela quer aproveitar a última semana como atleta com leveza e gratidão.
“Recebi um apoio enorme, muita gente entrou em contato comigo, e vi tanta positividade no universo. Pensei: ‘Ok, esperem, deixem-me aproveitar esse momento’. É algo único na minha vida, algo que nunca fiz e que provavelmente só voltarei a viver quando me aposentar do trabalho de escritório daqui a 40 anos”, disse, em tom bem-humorado.
A tenista espera aproveitar cada instante do adeus diante do público canadense. “Quero curtir cada momento de amor, de tênis, dos desafios em quadra e das coisas incríveis fora dela. Quero que seja como uma celebração, não um funeral. Quero ver todos lá.”
Bouchard também relembrou com carinho sua participação nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. “Foi uma experiência realmente especial. Olhando para trás, nem acredito que quase desisti, por conta do Zika Vírus. Ainda bem que joguei, teria me arrependido se não tivesse ido.”
Ao refletir sobre a carreira, ela destacou os momentos positivos e a conexão com os fãs. “Qualquer vitória foi um momento positivo. Joguei em lugares incríveis, como Roma, na quadra das estátuas, com uma torcida enorme. Jogar para o público sempre foi especial. Sempre tirei um tempo para interagir com os fãs depois das partidas e agradecer, porque eles são a razão de termos um trabalho. Acho que eles também valorizam isso.”
Sobre arrependimentos, Bouchard foi sincera: “É preciso muita dedicação, sacrifício e entregar a vida toda para ter uma chance de vencer. Eu fiz isso até aqui, mas chega um momento em que já não vale a pena. Passei por todo tipo de resultado, com vitórias, derrotas, alegrias, frustrações, e acho que isso é a vida também. O tênis foi um pequeno reflexo da vida real”, encerrou.
Ah, q pena. Tão simpática. Deveria, pelo menos, continuar nas duplas, jogando com a Ostapenko.
vai tarde….não aportou nada .
Realmente ela pode esnobar o tênis.
Não faltarão outras atividades para a garota. Devem existir filas de pessoas querendo dar uma oportunidade para a moça.
A mais bela tenista da última década.
Poxa, 31 anos e já vai parar? Pq tão cedo?