Bari (Itália) – Depois de fazer o melhor resultado da carreira em Grand Slam, ao chegar às quartas de final de Wimbledon, Flavio Cobolli já faz a transição da grama para o piso duro e é uma das atrações da Copa Hopman, competição entre equipes mistas, que está sendo disputada nesta semana em Bari. O atual 19º do ranking falou sobre o momento do tênis italiano, liderado por figuras como Jannik Sinner e Jasmine Paolini. E ao falar de novas gerações destacou o carioca João Fonseca, adversário que ele venceu recentemente, na grama de Halle.
“Sobre o João, acho impressionante! Bate bem forte na bola e é sempre duro jogar contra. João é um lutador em quadra e leva os adversários sempre ao limite. Tenho certeza de que terá uma carreira incrível e só desejo o melhor para ele”, disse Cobolli, que disputa a Copa Hopman ao lado de Lucia Bronzetti. O torneio é transmitido no Brasil pela NSports.
“O Brasil tem feito um belo trabalho há algum tempo. E isso é ilustrado nas figuras de grandes atletas como Bia [Haddad Maia] e João. No geral, há um movimento que vem gerando avanços para o tênis brasileiro faz algum tempo”, acrescentou o italiano. A equipe da casa está no Grupo B, estreia nesta quarta contra a Croácia e ainda enfrentará a França na próxima sexta.
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Sobre o momento do tênis italiano, com seis jogadores no top 50 da ATP, além de Paolini entre as dez melhores do circuito feminino, o tenista de 23 anos destacou o trabalho feito pela Federação de seu país, mas também a formação de jogadores e treinadores: “É difícil apontar uma só razão para esse ressurgimento. Acho que é uma combinação de fatores envolvendo todo o ecossistema do tênis italiano. Jogadores, treinadores, a Federação, enfim, tudo! Todos nós estamos trabalhando na direção certa e já podemos ver os resultados”.
O italiano se mostra motivado para a disputa da Hopman, que está de volta ao calendário neste ano e com nova sede. O evento teve sua primeira edição em 1988 na Austrália e permaneceu no país por 31 anos. Houve uma edição no saibro de Nice, na França, em 2023, antes dessa retomada em quadras duras na Itália. “Competições de equipe são sempre importantes. Para mim, elas têm sempre um valor especial e me motivam bastante. A Hopman tem uma tradição muito grande, do qual os melhores tenistas da história do esporte já participaram. Então é uma honra fazer parte dessa história. E o fato de ser realizado na Itália torna o evento ainda mais emocionante para mim”.
Mais um tenista que, espontaneamente, vem a público elogiar o nosso Fonseca. Que bom. Tomara que nosso Fonseca esteja bem para os próximos torneios.
Elogiou porque só faltou se matar para ganhar a partida que fizeram no torneio de Halle, na Alemanha (na grama)