Torneios de duas semanas dividem estrelas do tênis mundial

Madri (Espanha) – No circuito atual, sete dos nove Masters 1000 são disputados em duas semanas, assim como acontece com seis dos dez WTA 1000, algo que divide os tenistas e as principais estrelas. Segundo levantamento feito pela BBC durante a disputa em Madri, nomes como Aryna Sabalenka defendem os eventos mais longos, enquanto Novak Djokovic se mostra contra.

Cofundador do PTPA (Associação de Jogadores Profissionais de Tênis), Djokovic abordou o assunto em sua coletiva de imprensa. Questionado sobre a afirmação do espanhol Carlos Alcaraz, que disse se sentir um “escravo” do jogo, o sérvio fez referência ao efeito negativo dos eventos prolongados.

“Agora, basicamente, não temos quatro Grand Slams, temos talvez 12 Grand Slams. É muita coisa”, observou o ex-número 1 do mundo, destacando o grande número de Masters 1000 disputados em duas semanas.

No processo recente movido pela PTPA, que alega estar em nome de toda a população de jogadores, o sindicato dos tenistas afirma que “em vez de fornecer aos jogadores profissionais de tênis mais descanso entre os torneios para suportar uma temporada mais longa, a ATP e a WTA deram a eles menos”.

Em contrapartida, a atual número 1 da WTA é favorável aos eventos mais compridos. Sabalenka falou que gosta do formato mais porque pode “descansar física e mentalmente entre as partidas”. Já a vice-líder do ranking feminino fica no meio do caminho. Swiatek simplesmente disse que “não pensa mais nisso”.

O presidente da ATP, o italiano Andrea Gaudenzi, está comprometido com o formato de duas semanas. Por sua vez, a WTA insiste que o circuito esteja sempre sob revisão, mas seu presidente Steve Simon também acredita que a estrutura não aumenta a carga de trabalho.

Murray defende Masters 1000 de uma semana: “Eu preferia como era antes”

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Independentes Futebol Clube
Independentes Futebol Clube
1 dia atrás

Ao meu ver poderia até ter 2 semanas, mas tinha q ter ATP 250 depois da primeira semana, tanto dos Masters 1000 como dos Grand Slam’s

Diego
Diego
1 dia atrás

O presidente da ATP é italiano,por isso todo ano as finais da Davis é na Itália,isso tem que mudar logo,é um desequilíbrio

Sergio
Sergio
1 dia atrás

Concordo com o Djokovic e com o Murray. Muito longo e cansativo Masters 1000 de duas semanas.

Renato
Renato
21 horas atrás
Responder para  Sergio

Bobagem

Guilherme E.S. Ribeiro
Guilherme E.S. Ribeiro
1 dia atrás

Eu não gostei desse formato de 2 semanas. Também não gostei da extensão das chaves para 96 tenistas, O formato com 64 tenistas e 1 semana era o ideal na minha opinião

Gustavo M.
Gustavo M.
5 horas atrás
Responder para  Guilherme E.S. Ribeiro

Não tinha masters de 64, mas sim 56 jogadores (Paris eram apenas 48 até poucos anos atrás). Aumentava o nível dos jogos, mas deixava muita gente de fora. Tem muito mais jogos atualmente, óbvio, mas o público parece se interessar menos mesmo. As duas primeiras rodadas são vazias

Dudu
Dudu
22 horas atrás

ATP 1.000 de duas semanas acaba por banalizar os Grand Slams. Não gosto.

Ronildo
Ronildo
20 horas atrás

Também estou achando exagerado esse tempo de duas semanas para os masters mil.

Gabriel
Gabriel
5 horas atrás

Duas semanas deveriam ser apenas Indian Wells, Miami e o Chinês. A desculpa que amplia a chave para mais jogadores é balela…

Luiz Correia
Luiz Correia
5 horas atrás

Monte Carlo deu de 10X0 nos outros Masters desse ano. Só jogão desde a primeira rodada. Muito mais legal e fácil de acompanhar. Duas semanas é muito.

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