Gauff deixa agência de Federer e lança empresa de gestão de carreira

Foto: Jimmie48/WTA

Delray Beach (EUA) – Coco Gauff está deixando sua agência de longa data e lançando sua própria empresa de gestão para que possa assumir maior responsabilidade por sua carreira enquanto cresce “como atleta, empreendedora e agente de mudança”, escreveu Gauff nas redes sociais na quarta-feira passada.

A campeã de simples do Aberto dos EUA de 2023 e campeã de duplas do Aberto da França de 2024 postou que o novo empreendimento se chamará Coco Gauff Enterprises.

“Este é apenas o começo de uma nova era emocionante para mim, e há muito mais por vir, que ficarei feliz em compartilhar no devido tempo”, explicou Gauff. “Como sempre, o tênis continuará sendo minha principal prioridade!”

A americana de 21 anos, que nasceu na Flórida e mora ainda lá, está atualmente em 3º lugar no ranking da WTA em simples e em 25º em duplas. Ela chegou a ser a número 2 em simples e líder do ranking de duplas.

Gauff ganhou cerca de US$ 23 milhões em prêmios em dinheiro e arrecadou milhões a mais em acordos de patrocínio. Seus ganhos totais de US$ 30,4 milhões somente em 2024 a colocaram em primeiro lugar entre as atletas femininas, de acordo com a Sportico.

Essa mudança de negócios envolve iniciar um relacionamento com a WME — uma agência que representou muitas outras estrelas do esporte, incluindo Serena Williams — e encerrar a associação de Gauff com a Team8, a empresa de gestão fundada por Roger Federer e seu agente Tony Godsick.

Gauff surgiu na cena aos 15 anos durante Wimbledon em 2019, quando se tornou a mais jovem qualificada na história do torneio, depois derrotou Venus Williams na primeira rodada da chave principal e chegou até a quarta rodada em sua estreia no Grand Slam.

“Desde o momento em que peguei uma raquete de tênis pela primeira vez, sempre acreditei que meu propósito se estendia muito além da quadra”, disse a postagem de Gauff na quarta-feira, acrescentando que ela quer causar “um impacto — não apenas no tênis, mas nos negócios, na filantropia e além”.

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André Borges
André Borges
10 horas atrás

Muito legal ver tenistas jovens assumindo o protagonismo de suas carreiras.

JClaudio
JClaudio
9 horas atrás

Essa é a grande diferença entre “sindicatos” e atletas individuais.
Nos Estados Unidos, onde LeBron, Durant, Currie, Mahones são sindicalizados, pagam mensalidade para o sindicato (NFLPA, NBAPA, MLBPA).
No tênis cada jogador é uma corporação, sendo representado por grandes agências de carreira, será muito difícil o sindicato (PTPA) representar cada atleta individualmente, vão querer o “livre comércio”, cada um negocia seu “cachê”, até porque prêmio de torneio não é salário.

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