Londres (Inglaterra) – A existência de uma distância do espanhol Carlos Alcaraz e do italiano Jannik Sinner para o resto do circuito é inegável no momento, mas o ranking mostra que ela pode ser maior do que se imagina. Isso porque eles abriram uma vantagem enorme para os demais concorrentes.
O número 3 do mundo Alexander Zverev está nesta semana a 4.850 pontos de Sinner. Esta diferença é tão grande que é praticamente a mesma entre o alemão e o atual 47º colocado no ranking, o sérvio Miomir Kecmanovic. Os dois estão separados por 4.844 pontos.
A pontuação de Sinner no ranking desta semana é tamanha que supera a soma de Zverev e do sérvio Novak Djokovic, quarto colocado na ATP, que juntos têm 10.760 contra 10.780 do italiano. E Alcaraz segue ainda um pouco à frente deles, com seus 11.540 pontos, uma diferença de apenas 760 pontos para o segundo do mundo.
Sinner e Alcaraz juntos somam 22.320, mais do que a soma do terceiro ao sexto colocados da ATP, que juntos chegam a 19.715. Para ultrapassar a somatória dos dois primeiros é preciso juntar a pontuação do terceiro ao sétimo, que aí sim alcançar o patamar de 3.690 pontos.
Em 2015, Djokovic chegou a ter 16.950 pontos (é o maior número já registrado).
Parece que em determinada semana, o primeiro tinha mais que o dobro dos pontos do segundo colocado.
em 2007, Federer teve proporcionalmente mais do que isso (antes de acontecer a dobra no sistema de pontuação)
Não, nunca teve. E essa pontuação é depois de ter vencido os 4 Slams em 2015/2016.
Em 2015, foram 16885 pontos, bem acima do que o Federer conseguiu em 2006 na verdade, sua melhor temporada.
Negativo. Os pontos do Djokovic entre meados 2015 e 2016 é o maior já computado pela Atp, mesmo se corrigidos os pontos do Federer.
E o Zverev poderia ter sido nº 1 do mundo no 1º semestre, quando o Sinner estava afastado.
Pois é. Perdeu a chance. Agora nunca mais vai ter outra oportunidade novamente.