Zheng comemora revanche contra algoz de Wimbledon: “Não perdoo”

Foto: Jimmie48/WTA

Indian Wells (EUA) – Classificada para as oitavas de final de Indian Wells pela primeira vez na carreira, aos 22 anos, Qinwen Zheng comemorou uma revanche contra a neozelandesa Lulu Sun, 49ª do ranking e sua algoz no torneio de Wimbledon no ano passado. A vitória por 6/4 e 7/5 no fim de noite de domingo iguala o retrospecto contra Sun e garantiu o encontro da atual número 9 do mundo com a ucraniana Marta Kostyuk na próxima rodada.

“Sendo bem honesta, eu não perdoo”, disse a Zheng, com sorriso no rosto, durante a entrevista em quadra. “Eu me lembro até hoje de um jogo que fiz contra a Kerber, três anos atrás, que eu estava ganhando por 4/0 no último set e tomei a virada. Mas acho que esse é um ponto positivo para mim. Eu me lembro dos jogos e tento melhorar”.

“Não foi um jogo fácil, tivemos muitos altos no segundo set. Tentei ser consistente e sabia que se a minha ficasse muito curta, ela me atacaria. Ela é uma grande jogadora e tem muita potência no forehand”, acrescentou a chinesa, que liderou a estatística de winners por 20 a 13 e terminou o jogo com 23 erros não-forçados contra 18 da neozelandesa. O jogo teve dez quebras de serviço, sete na segunda parcial.

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A atual campeã olímpica também foi perguntada sobre seus objetivos na temporada e se prefere ser número 1 do mundo ou vencer seu primeiro Grand Slam carreira. “Não tenho dúvidas de que é ganhar um Grand Slam, porque este é o meu sonho desde criança. Eu não sonhava ser número 1 do mundo, mas sonhava em ganhar os torneios do Grand Slam”.

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Samuel, o Samuca
Samuel, o Samuca
14 dias atrás

Marrenta!!!

Elaine
Elaine
14 dias atrás
Responder para  Samuel, o Samuca

Muito

Carlos Alberto Ribeiro da Silv
Carlos Alberto Ribeiro da Silv
14 dias atrás

A pergunta sobre a posição no ranking acho meio descabida e desnecessária. A posição no ranking de qualquer jogador ou jogadora é consequência dos resultados que ele ou ela alcança nos torneios. Nas últimas 52 semanas, o líder do ranking masculino conquistou o US Open 2024, o AO 2025, o ATP Finals 2024 e alguns torneios Master 1000 e a líder do ranking feminino ganhou o US Open 2024, os WTA 1000 de Cincinnati e Wuhan e chegou nas fases finais de vários torneios importantes. Assim, dá pra concluir que ser nº 1 do ranking é uma tarefa muito mais difícil que ganhar um grand slam.

Flávio
Flávio
14 dias atrás

Será? Sei não cara, pois acho que ganhar Slam é mais difícil que na maioria das vezes quem ganha slam acaba atingindo o number one.

Paulo Lude
Paulo Lude
14 dias atrás
Responder para  Flávio

Acho que não é bem assim, Flávio. No masculino os títulos de GS há bastante tempo se concentram em poucos tenistas, Djokovic, Fedrerer, Nadal, um pouco Murray e mais recentemente Alcaraz e Sinner, todos chegaram ao número 1. As já distantes exceções foram Wawrinka (AO 2014, RG 2015 e USO 2016), Thiem (USO 2020) e Cilic (USO 2014), todos chegando no máximo a 3º no ranking mesmo tendo vencido GSs.
Normalmente, para ser número 1 são necessários pelos menos 7.000 pontos, sendo necessários bem mais que os 2.000 pontos de um GS ao longo de 1 ano, o que pode não ser conseguido quando os vencedores de GS são mais variados do temos visto.
No feminino é um pouco diferente, campeãs recentes de GS, como Madison Keys, Gauff, Rybakina, Vondroušová, não chegaram ao topo do ranking.
Assim, para ser número 1 precisa ganhar GS e algo mais.

Zildo Bantu
Zildo Bantu
14 dias atrás
Responder para  Paulo Lude

No masculino o Marcelo Rios foi número um sem GS, no feminino, Safina, Jancovic, Wozniak e Ivanovic ( que ganharam GS depois de terem sido n° 1 ).

Flávio
Flávio
14 dias atrás
Responder para  Paulo Lude

Por isso que eu disse na maioria das vezes meu caro, se um top 10 que venha a ganhar o slam (desde que não tenha ganho )pode sim atingir o número 1 em algumas semanas o Medvedev aconteceu isso, no caso Keys é porque ela não era top 10 e aí não tem jeito, mas se ela fizer bons torneios pode somar bons pontos e atingir o number one

Elaine
Elaine
14 dias atrás
Responder para  Flávio

Não mesmo. Temos exemplos de algumas jogadoras que ganharam slam e se quer chegou ao top5.

Flávio
Flávio
14 dias atrás
Responder para  Elaine

Elaine é porque não era top 10 aí não tem jeito, por isso que eu disse na maioria das vezes pode acontecer este fenômeno que depende muito de certas condições.

Lu Barros
Lu Barros
14 dias atrás

É o puro suco da vingança chinesa, sub-produto da famosa tortura.
Gostei de ver a “Queen”, recuperando sua verve ironica, fina e sutil, ao passo que parece estar recuperando a forma e ganhando jogos novamente.
Tem uns pessoal dos comentários do site que acham ela antipática, mas acredito que alguns estejam ainda de férias, viajando.
Enquanto isto a nossa top ten e medalhista olímpica recomessa a passar com garbo e esplendor…

Ramires
Ramires
13 dias atrás

Tô com muita pena kkkkkkkkkkkkkkk, entre uma vitória em Wimbledon e em indianas weels Wimbledon é muito melhor kkkkkkkkkkkk

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