Nova York (EUA) – A mexicana Renata Zarazua viveu um dia inesquecível no Arthur Ashe Stadium, nesta segunda-feira. Tenista de 27 anos e 82ª colocada no ranking da WTA, ela conquistou sua primeira vitória contra uma top 10 na carreira, ao superar a anfitriã Madison Keys, número 6 do mundo e atual campeã do Australian Open, em uma batalha de 3h10 definida por 6/7 (10-12), 7/6 (7-3) e 7/5.
Mesmo sem conseguir assimilar o próprio feito, a mexicana destacou o desafio emocional de entrar na maior arena do tênis mundial e derrotar uma das favoritas ao título em sua própria casa. “Estou muito feliz. Acho que ainda não caiu a ficha, mas estou realmente animada”, começou dizendo na entrevista coletiva.
“Eu estava muito nervosa, os minutos antes de entrar em quadra são provavelmente os piores. Mas as experiências de jogar nos outros Grand Slam me ajudaram muito hoje. Eu só queria que os nervos não me derrubassem, então tentei deixar o medo de lado e focar no meu jogo”, acrescentou.
Disputando apenas pela segunda vez na carreira o US Open, Zarazua também comentou sobre a oportunidade de jogar no estádio principal e revelou as impressões que teve ao pisar em quadra. “Nos primeiros ralis eu pensei: ‘Meu Deus, esta quadra é enorme’. Gostei porque é um pouco mais lenta do que as externas, e isso me ajudou a ter um ou dois segundos extras quando a Madison batia tão forte.”
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O triunfo também trouxe à tona reflexões sobre sua trajetória. Natural da Cidade do México, Zarazua deixou o país aos 16 anos para viver em San Antonio, no Texas, antes de estabelecer sua base na Flórida. “Ainda jogo pelo México e adoro isso, mas estou mais acostumada ao estilo de vida americano, onde é mais fácil treinar e fazer a preparação física. Gosto muito do meu estilo de vida aqui para o que faço”, admite.
Apesar da ligação com os Estados Unidos, ela fez questão de reforçar o orgulho de representar seu país. “No México, o tênis não é o esporte mais famoso. Eu fazia ginástica e um pouco de nado ornamental, que são mais populares. Mas comecei no tênis porque meu irmão jogava, e ele achou que era um esporte mais seguro. Depois disso, comecei a amar, e fiquei feliz por ter escolhido esse caminho.”
Em um momento em que cada vez mais jogadores de países fora do eixo tradicional têm conquistado vitórias em Grand Slam, Zarazua vê esse movimento com bons olhos. “Acho que o esporte está se tornando mais popular, mais global. Os torneios estão fazendo um ótimo trabalho em promover e tornar a experiência divertida para os fãs”, opina.













Fez história, jogou taticamente perfeita, viu que a adversária tava errando e passou tds as bolas que davam pro outro lado, acho ainda de uma forma que faça a keys pensar que a bola ta boa e atacar, que mts vezes tava gerando o erro do adversário
Depois do título merecido de AO a Keys sumiu, realmente o tempo mostra que 95% da tenistas não conseguem manter o padrão, veja que a Keys é uma top 10 e nem assim consegue se manter, por isso que o tênis feminino atual comprova sua limitação que vive, tirando as 3 primeiras o resto sofre com qualquer uma, vou tirar a Andreeva desse seleto que sofrem porque ainda é uma menina que esta no processo de maturação que é normal oscilar, mas as outras são oscilantes demais seja mentalmente ou fisicamente.
Dava para ver a evolução do jogo da Mexicana, de alguns meses para cá.