St. Petersburg (Flórida, EUA) – A WTA premiará novamente os melhores desempenhos da temporada de 2024 com o WTA Player Awards. Eles são divididos em cinco categorias: Jogadora do Ano, Dupla do Ano, Jogadora Mais Aprimorada do Ano, Revelação do Ano e Retorno do Ano. Membros da mídia internacional de tênis participarão da votação. Confira as indicadas.
JOGADORA DO ANO
Aryna Sabalenka
Chegou a sete finais nesta temporada, ganhando quatro títulos: defendeu seu título do Aberto da Austrália, ganhou seu primeiro título do Aberto dos EUA e conquistou os WTA 1000 de Cincinnati e Wuhan.
Foi vice-campeã nos WTA 1000 de Madri e Roma consecutivamente e também do WTA 500 Brisbane.
Recuperou o ranking de número 1 do mundo da WTA em outubro e terminou a temporada na posição de número 1 do final do ano pela primeira vez em sua carreira.
Iga Swiatek
Ganhou cinco títulos nesta temporada, o maior número que qualquer jogadora no circuito, tendo sucesso em Roland Garros pelo terceiro ano consecutivo, além de quatro títulos de WTA 1000: Doha, Indian Wells, Madri e Roma.
Passou 32 semanas como número 1 do mundo, elevando sua contagem geral para 125 semanas, agora a sétima na lista de todos os tempos.
Também ganhou a medalha de bronze nas Olimpíadas de Paris de 2024, a primeira jogadora da Polônia a ganhar uma medalha olímpica no tênis
Coco Gauff
Ganhou três títulos em 2024, incluindo o primeiro título em sua estreia no WTA Finals e com ela um recorde de US$ 4,8 milhões em prêmio em dinheiro, o maior pagamento na história do circuito.
Em Riad, também se tornou a jogadora mais jovem em 18 anos a derrotar a número 1 do mundo (Sabalenka) e a número 2 (Swiatek) no mesmo evento.
Também ganhou o WTA 1000 de Pequim e o WTA 250 de Auckland, com Auckland marcando sua primeira vez defendendo um título.
Jasmine Paolini
A temporada de destaque no WTA Tour a viu chegar à sua primeira final de WTA 1000 em Dubai e às primeiras finais de Grand Slam em Roland Garros e Wimbledon.
Também atingiu seus melhores resultados no Aberto da Austrália e no Aberto dos EUA, alcançando as oitavas de final.
Qualificou-se para seu primeiro WTA Finals, a primeira italiana a fazê-lo em 10 anos.
Chegou ao top 10 pela primeira vez, terminando a temporada como número 4 do mundo.
Qinwen Zheng
Chegou a cinco finais na temporada de 2024, ganhando títulos no WTA 500 de Tóquio e WTA 250 de Palermo.
Terminou em segundo lugar em sua primeira final de Grand Slam no Aberto da Austrália, em seu evento em casa, o WTA 1000 de Wuhan, e disputou a partida pelo título em sua primeira final de WTA.
Chegou ao Top 10 após seu resultado em Melbourne pela primeira vez em sua carreira e atingiu o pico no ranking em 5º lugar.
Também ganhou a medalha de ouro nas Olimpíadas de Paris em 2024.
DUPLA DO ANO
Gabriela Dabrowski/Erin Routliffe
Ganharam o título do WTA Finals em Riad e o WTA 250 de Nottingham.
Foram quatro vezes vice em Wimbledon, Miami, Toronto e Eastbourne; quatro semifinais no Aberto da Austrália, Dubai, Osaka e Tóquio; e mais duas quartas de final no Aberto dos EUA e Wuhan.
Dabrowski começou seu ano como a número 8 do mundo e termina na posição mais alta da carreira, a de número 3 do mundo.
Routliffe começou seu ano em 10º e, após Wimbledon, se tornou a primeira jogadora da Nova Zelândia a garantir a posição de número 1 do mundo, mantendo-a por sete semanas. Ela termina sua temporada como a número 2 do mundo.
Katerina Siniakova/Taylor Townsend
Formaram dupla pela primeira vez em Roma-2024; depois de dois torneios, elas conquistaram o título de Wimbledon em sua terceira aparição e se classificaram para o WTA Finals em Riad, onde chegaram à final.
O recorde de vitórias e derrotas na carreira é de 16-6.
Além do título de Wimbledon, elas chegaram às semifinais do US Open e às quartas de final em Cincinnati e Roma.
Em sua corrida para o WTA Finals, a dupla não perdeu uma partida, derrotando as cabeças de chave nº 1 Kichenok/Ostapenko e as cabeças 3 Hsieh/Mertens.
Townsend começou seu ano classificada em 6º e caiu para 26º em junho; ela agora termina o ano como nº 5 do mundo.
Siniakova termina seu ano como nº 1 do mundo de duplas pela quarta vez na carreira; começou a temporada de 2024 em 11º e caiu para 23º no início do ano.
Sara Errani/Jasmine Paolini
Os destaques da temporada incluem títulos em Roma, Linz e Pequim, seguidos pelo vice em Roland Garros; chegaram às semifinais em Miami e às quartas de final em Cincinnati.
Primeiras atletas a ganhar uma medalha de ouro olímpica para a Itália, no tênis, nas Olimpíadas de Paris.
Fizeram sua estreia no WTA Finals de Riad, onde caíram na fase de grupos.
Errani encerra sua temporada na 8ª posição do ranking, depois de começar como 129ª dupla.
Paolini abriu sua temporada de duplas na 98ª posição e termina o ano na 10ª posição após entrar no Top 10 de duplas em outubro de 2024. Além das duplas, ela também fez sua estreia no Top 10 em simples, alcançando a 7ª posição em junho e terminando seu ano na 4ª posição.
Lyudmyla Kichenok/Jelena Ostapenko
Abriram a temporada com um título em Brisbane, seguido pela semifinal em Adelaide e o vice-campeonato no Aberto da Austrália.
Campeãs em Eastbourne e no Aberto dos EUA. Outros destaques do ano incluem quartas de final em Dubai, Indian Wells, Madri, Roma e Wimbledon.
A dupla ucraniana-letã se classificou para o WTA Finals em Riad como cabeças de chave nº 1.
Ostapenko termina sua temporada em nº 6, tendo figurado em 4º em outubro.
Kichenok termina o ano em nº 4, tendo garantido seu melhor ranking na carreira, o 4º lugar em outubro.
Hsieh Su-Wei/Elise Mertens
Fizeram 15 aparições nesta temporada, levantando três títulos, incluindo seu segundo Grand Slam juntas no Aberto da Austrália (o primeiro GS veio em Wimbledon em 2021)
Outros títulos nesta temporada incluem Indian Wells e Birmingham, também alcançando as semifinais em Madri e Wimbledon e quartas de final em Doha, Miami e Roma
Fizeram sua segunda aparição como dupla no WTA Finals.
Anna Danilina/Irina Khromacheva
Em sua primeira aparição na carreira como dupla no WTA Tour, conquistou o WTA 125 de Parma e o WTA 125 de Bari.
Finalistas em Budapeste, e ganharam o WTA 500 de Guadalajara e o WTA 250 de Hua Hin 2, terminando a temporada com o título no WTA 1000 de Wuhan.
Khromacheva termina o ano em 18º, atingindo seu melhor ranking na carreira, o 17º lugar, algumas semanas.
Danilina termina o ano em 22º, tendo começado a temporada em 54º lugar.
RETORNO DO ANO
Naomi Osaka
Afastou-se do tour no final de 2022, dando à luz a filha Shai em meados de 2023.
Retornou à quadra no início de 2024, com resultados consistentes, destacados pelas quartas de final em Doha e ‘s-Hertogenbosch e oitavas em Roma e Pequim.
Forçou a número 1 do mundo Swiatek para três sets, em sua derrota em Roland Garros.
Paula Badosa
A ex-número 2 do mundo encerrou sua temporada após Wimbledon de 2023 devido a uma lesão grave nas costas.
Retornou no início da temporada com resultados fortes em quadras duras, vencendo em Washington e chegando às semifinais em Cincinnati, quartas de final no US Open, semifinais em Pequim e em Ningbo.
Karolina Muchova
Passou por uma cirurgia no punho em fevereiro e retornou em Eastbourne quatro meses depois, chegando às quartas de final.
Fechou a temporada chegando à final em Palermo, semifinais no US Open, final em Pequim e semifinais em Ningbo.
Muchova registrou terceira vitória consecutiva contra Sabalenka para chegar às semifinais em Pequim.
Amanda Anisimova
Ficou afastada do tênis em maio de 2023 por motivos pessoais, retornando durante a temporada australiana.
Chegou às oitavas de final no Aberto da Austrália e à sua maior final da carreira no WTA 1000 de Toronto.
Anisimova eliminou Sabalenka; chegou à primeira semifinal da WTA em mais de dois anos.
Emma Raducanu
Encerrou sua temporada de 2023 em abril e passou por várias cirurgias.
Retornou em 2024 com resultados consistentes, incluindo semifinais em Nottingham, quartas de final em Eastbourne e oitavas de final em Wimbledon.
Raducanu salvou match point para derrotar Pegula e conquistar a primeira vitória contra Top 10
REVELAÇÃO DO ANO
Lulu Sun
Começou a temporada no nº 214, mas chegou ao Top 40 em setembro.
Os destaques incluem as quartas de final de Wimbledon em sua estreia lá (primeira mulher neozelandesa a chegar a essa fase em Wimbledon na Era Aberta) e chegou à final do WTA 500 de Monterrey.
Marcou sua primeira vitória contra uma Top 10 sobre a nº 8 Zheng Qinwen em Wimbledon.
Sun superou Alexandrova em Monterrey e chegou à primeira final da WTA.
Erika Andreeva
Chegou às quartas de final em Monterrey, onde obteve a primeira vitória sobre uma top 20 diante de Collins, 11ª.
Também foi às oitavas de final em Wuhan, onde derrotou sua irmã, a nº 19 Mirra Andreeva, sua segunda vitória sobre uma Top 20.
Erika Andreeva surpreendeu Collins em Monterrey, sua primeira vitória sobre uma Top 20.
Rebecca Sramkova
Fez sua estreia no Top 100 e depois no Top 50 na temporada de 2024.
Ganhou seu primeiro título WTA em Hua Hin 2 e também conquistou o vice em Jiujiang e Monastir.
Zeynep Sonmez
Campeã do WTA 250 de Mérida e também chegou às quartas de final em Monasti.
Marcou suas três primeiras vitórias contra top 50 na temporada e entrou no top 100 pela primeira vez na carreira
Sonay Kartal
Ganhou seu primeiro WTA em Monastir.
Como qualifier, chegou à terceira rodada em Wimbledon pela primeira vez.
Obteve sua primeira vitória sobre uma top 50 em Wimbledon, sobre a nº 31 Cirstea.
JOGADORA QUE MAIS EVOLUIU
Emma Navarro
Abriu sua temporada com a semifinal em Auckland e seu primeiro título em Hobart; chegou às semifinais em San Diego, Bad Homburg, Toronto, Monterrey e no US Open, e às quartas de final em Indian Wells e Wimbledon.
Registrou suas primeiras vitórias contra top 3, derrotando a nº 3 Gauff (no US Open e em Wimbledon) e a então nº 2 Sabalenka (em Indian Wells).
Começou o ano classificada como nº 31 do ranking e termina o ano como nº 8 do mundo após fazer sua estreia no top 10 em setembro.
Anna Kalinskaya
Alcançou sua primeira final do WTA 1000 em Dubai, onde derrotou a então nº 1 do mundo Swiatek na semifinal e fez uma segunda exibição no WTA 500 de Berlim.
Alcançou suas primeiras quartas de final de Grand Slam no Aberto da Austrália e conseguiu sua segunda aparição nas oitavas de final em Wimbledon.
Detém um recorde de 7-2 contra jogadoras do Top 10 nesta temporada, derrotando as atuais top 3 (Swiatek em Dubai, Gauff em Dubai e Sabalenka em Berlim por abandono).
Abriu o ano classificada como nº 80 do ranking, entrou no Top 20 e atingiu seu melhor ranking, o 11º lugar, em outubro; terminando o ano classificada em nº 14.
Danielle Collins
Levantou seu primeiro título WTA 1000 em Miami e seguiu com o título no WTA 500 de Charleston; esses foram seus primeiros títulos desde San Jose em 2021.
Os destaques adicionais da temporada incluem as quartas de final como qualifier em Doha, a semifinal em Roma, o vice em Estrasburgo e as quartas de final nas Olimpíadas de Paris.
Começou a temporada classificada como nº 54 no ranking, retornou ao Top 10 pela primeira vez desde agosto de 2022 ao alcançar o nº 8 em agosto e termina o ano como a nº 11 do mundo.
Diana Shnaider
Levantou seus quatro primeiros títulos na carreira nesta temporada em superfícies diferentes: Hua Hin 1 (dura), Bad Homburg (grama), Budapeste (saibro) e Hong Kong (dura)
Registrou sua primeira vitória contra uma Top 10 diante da então nº 2 Gauff em Toronto.
Destaques adicionais incluem semifinais em Toronto, Seul, Tóquio e quartas de final em Birmingham; também ganhou o WTA 125 de Paris e chegou à final no WTA 125 de Charleston; ganhou a medalha de prata em duplas nas Olimpíadas de Paris ao lado de Mirra Andreeva.
Começou a temporada classificada como nº 97, saiu brevemente do Top 100 e agora termina o ano em nº 13, atingindo seu melhor ranking, nº 12.
Marta Kostyuk
Os destaques da temporada incluem a abertura da temporada com as quartas de final em Adelaide e no Aberto da Austrália e três semanas consecutivas de sucesso com o vice em San Diego, a semifinal em Indian Wells e outro vice em Stuttgart; chegou às quartas de final nas Olimpíadas de Paris e em Seul.
Fez sua primeira aparição nas quartas de final de um Grand Slam no Aberto da Austrália.
Começou a temporada classificada como nº 38, atingiu sua classificação mais alta da carreira, a 16ª posição, em junho e termina sua temporada em 18º lugar