Wozniacki: ‘Bom torneio, mas queria ir mais longe’

Foto: Garrett Ellwood/USTA

Nova York (EUA) – Depois de cair nas oitavas de final do US Open, Caroline Wozniacki avaliou de forma positiva sua participação no Grand Slam nova-iorquino. De volta ao circuito depois de três anos e meio, a ex-líder do ranking venceu três jogos, com destaque para as partidas contra Petra Kvitova e Jennifer Brady, e só foi superada pela atual número 6 do mundo Coco Gauff em três sets. E a dinamarquesa de 33 anos acredita estar no caminho e certo e que poderia ter ido mais longe.

“Obviamente estou decepcionada com a derrota. Eu queria chegar mais longe no torneio. Mas, no geral, acho que tive uma boa semana e joguei muito bem de forma consistente”, disse Wozniacki após a derrota por 6/3, 3/6 e 6/1 para Gauff. Sua algoz, de 19 anos, está invicta há nove partidas e venceu 15 dos últimos 16 jogos que disputou.

“Há muitas coisas positivas que posso tirar desse Slam, venci algumas grandes jogadoras pelo caminho. Mas a Coco jogou melhor do que eu. Vocês podem ver por que ela tem jogado muito bem nos últimos meses. Acho que ela subiu o nível nos momentos importantes”, avaliou a dinamarquesa sobre a partida disputada no último domingo.

Wozniacki disputou dois torneio preparatórios para o US Open, em Montréal e Cincinnati e se sente capaz de competir com as melhores. “Nesses três eventos que voltei e joguei, eu queria ver em que nível estava o meu tênis, onde estava fisicamente e tudo mais. Acho que aprendi muito com isso. Acho que estou exatamente onde queria estar. Ainda há algumas coisas nas quais quero trabalhar e posso fazer melhor, mas no geral acho que é muito positivo. A cada partida que joguei aqui, fui um pouco melhor. São muitos pontos positivos que posso trazer comigo”.

‘Tudo está se encaixando para a Gauff’, avaliou a dinamarquesa
Campeã do Australian Open em 2018 e duas vezes finalista do US Open, Wozniacki chegou a trabalhar como comentarista de TV durante o tempo em que estava fora das competições. E ela avaliou o bom momento de Gauff, que conquistou recentemente seus dois maiores títulos, em Washington e Cincinnati.

“Acho que a Coco, desde Wimbledon, não tem mais medo de bater o forehand, como acontecia no passado. Acho que o golpe dela tem mais profundidade e um pouco mais de rotação. Acho que é por isso que ela está ganhando mais de forma consistente. Ela sempre foi uma grande atleta, sempre teve um bom backhand, um bom saque e muito o espírito de luta. Sinto que agora tudo está se encaixando para ela”.

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