Nova York (EUA) – Embora ainda esteja dando seus primeiros passos no retorno ao circuito, a dinamarquesa Caroline Wozniacki não deixou de lado a confiança de uma ex-número 1 do mundo e após sua vitória na estreia no US Open deixou claro acreditar bastante em seu potencial. Ela também falou sobre como foi a experiência de disputar seu primeiro Grand Slam desde a volta.
“Como foi à noite, tive muito tempo para pensar nisso e não é fácil. Também estou honrada em jogar uma sessão noturna em uma quadra grande. Jogar no Armstrong é especial, ainda mais em uma sessão noturna. Obviamente fiquei um pouco nervosa ao fechar a partida. Foi uma partida emocionante”, comentou a dinamarquesa, que bateu a quali russa Tatiana Prozorova com parciais de 6/3 e 6/2.
Alguém que se arrisque e aposte no tênis em alguma plataforma especializada pode ter Wozniacki como opção. A convidada da organização aparece como ‘zebra’ nas bolsas de aposta, cotada a 150 por 1, e quem sabe possa repetir a façanha de Kim Clijsters, convidada e sem ranking quando venceu o US Open de 2009.
Na próxima rodada, ela terá um páreo duríssimo pela frente contra a tcheca Petra Kvitova. “Obviamente, só fica mais difícil a partir daqui. A seguir vou jogar com Petra, alguém que conheço muito bem e já enfrentei muitas e muitas vezes. Eu meio que sei o que esperar, tenho que jogar melhor na próxima partida para vencê-la, mas ela também. Então eu acho que vai ser emocionante”, observou Wozniacki.
“Há prós e contras, mas sei exatamente o que preciso fazer. Eu sei onde meu jogo precisa estar para vencer Petra. Definitivamente há uma calma em saber disso. Ao mesmo tempo, vou enfrentar alguém que obviamente joga muito bem. Poderia ter uma chave um pouco mais fácil? Provavelmente. Mas ao mesmo tempo sou convidada e poderíamos ter nos encontrado na primeira rodada”, analisou.
“Ao mesmo tempo, estou lá apenas para competir. Eu me conheço, minha competitividade. Sei que se estou jogando meu melhor tênis, acredito que posso vencer qualquer um no sorteio”, complementou Wozniacki, que vai para sua 15ª partida contra Kvitova e tenta reduzir a vantagem da canhota tcheca no retrospecto, com oito vitórias dele contra seis da dinamarquesa.