Venus lamenta pouco treino e segue no circuito

Foto: Simon Bruty/USTA

Nova York (EUA) – Apesar de impor pouca resistência à belga Greet Minnen, a multicampeã Venus Williams não saiu desanimada do US Open. Aos 43 anos e disputando o 93º Grand Slam de sua infindável carreira, a agora 410ª do ranking encheu a adversária de elogios, diz que faltou sorte e reclamou da curta preparação que conseguiu fazer para seu Grand Slam predileto.

“Não acho que joguei mal, mas foi um daqueles dias em que simplesmente não tive sorte”, tentou definir. “Mas preciso antes de tudo dar créditos a ela. Nunca vi Greet jogar nesse nível. Foi simplesmente incrível. Se mantiver esse padrão, pode ser uma top até e até ganhar um Slam”.

Venus no entanto reconheceu que teve pouco tempo real de quadra antes da estreia. “Senti o joelho e nem pude jogar em Cleveland. Não tinha certeza se conseguiria entrar aqui, então fiquei feliz de entrar em quadra. Tenho de agradecer os médicos por me ajudarem. Mas essa preparação mínima afetou minha atuação e meus pés não se mexeram bem. Falhei muitas vezes no backhand porque meus pés não acompanharam”, explicou.

Apesar de ter feito uma temporada discreta, Venus não considera aposentadoria. “Esperava mais deste ano, mas faltou um pouco de sorte. Não creio que foi falta de condições físicas, mas vieram algumas contusões, algo que não pude controlar. Estava em bom momento em Wimbledon e a derrota lá foi dolorida. Habitualmente, encerro minha temporada no US Open, porém desta vez posso considerar disputar mais alguns torneios, mas ainda é cedo para pensar nisso”.

O calendário feminino terá ainda torneios em San Diego e Guadalajara após Nova York e depois se muda quase integralmente para a Ásia.

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