Tênis italiano segue quebrando marcas em Wimbledon

Fotos: AELTC

Por Matheus Dalcim
Da redação

Falar que o tênis italiano vive um grande momento já é como chover no molhado, mas a cada grande torneio que passa os representantes do país da bota seguem quebrando marcas históricas no circuito. Desta vez, a Itália terá de forma inédita três representantes nas quartas de final de simples em um Grand Slam, dois no masculino e uma no feminino.

Depois de Jannik Sinner e Jasmine Paolini se classificarem para a antepenúltima rodada de Wimbledon, nesta segunda-feira foi Lorenzo Musetti quem se garantiu entre os oito melhores da competição, alcançando sua melhor campanha em Slam da carreira. Antes, seus principais resultados foram as oitavas de Roland Garros em 2021 e 2023. No All England Club, ele tinha apenas duas vitórias em três edições do torneio, ambas conquistadas no ano passado.

Musetti e Sinner tentam repetir o feito de Matteo Berrettini, único italiano da história a jogar uma final em Londres, ficando com o vice-campeonato para Novak Djokovic há três temporadas. O atual número 1 do mundo chega às quartas pelo terceiro ano consecutivo e foi até a semi em 2023, também derrotado por Djokovic. Sua liderança está mais do que garantida independente do que aconteça na grama sagrada.

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Ex-top 15 e atual 25º colocado na ATP, Musetti está subindo para o 19º posto, chegará ao 16º com mais uma vitória nesta semana e pode até sonhar em quebrar seu próprio recorde se conseguir surpreender e ir mais longe na competição. Ele enfrenta agora Taylor Fritz, para quem já perdeu em Wimbledon há dois anos e tem desvantagem de 2 a 1 no retrospecto geral, mas ganhou o duelo mais recente, no saibro de Monte Carlo em abril.

Paolini a um passo do top 5

Entre as mulheres, Paolini já havia se tornado a primeira mulher italiana da história a fazer no mínimo oitavas nos três primeiros Grand Slam de uma única temporada. Atual vice-campeã de Roland Garros, ela parou na quarta rodada no Australian Open em janeiro e agora é a quinta tenista do país a fazer quartas em Wimbledon, repetindo Laura Golarsa (1989), Silvia Farina Elia (2003), Francesca Schiavone (2009) e Camila Giorgi (2018).

Novo triunfo na terça-feira, agora diante da norte-americana Emma Navarro, uma estreante em quartas de final de Slam, pode colocar o nome de Paolini de uma vez por todas na história da Itália no tênis. Atual 7ª colocada no ranking, ela já está subindo mais uma posição e será top 5 se vencer Navarro. Com isso, igualaria Sara Errani com a segunda melhor marca de uma italiana na WTA, atrás apenas do quarto lugar de Francesca Schiavone em 2011.

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Paulo A.
Paulo A.
2 meses atrás

Adoro o tênis e a garra da Paolini em quadra. E, apesar de bem baixinha para os padrões atuais, ela se transforma em gigante quando joga.

SANDRO
SANDRO
2 meses atrás

Acho a Jasmine Paolini muito linda e sua raça dentro de quadra é muito inspiradora… Espero ver Jasmine na FINAL contra SVITOLINA ou OSTAPENKO…

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