O tênis brasileiro ganhou manchetes nos últimos dois anos com a grande ascensão de Beatriz Haddad Maia. Agora, se agita com a expectativa de termos novamente um nome de peso para brigar por grandes títulos no circuito masculino, com esse talento que é João Fonseca.
Mas será que o tênis brasileiro desta vez está preparado para aproveitar essa onda e fomentar de vez o esporte no país?
O Podcast de TenisBrasil desta semana traz três convidados para debater esse tema tão importante: o técnico e empresário Marcelo Meyer, o dirigente e futuro vice da CBT Eduardo Gordilho e a tenista e comentarista Vanessa Menga.
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Alta a onde ? Quantos tenistas brasileiros temos entre os 100 do mundo no masculino? Quantas finais de master séries temos brasileiros disputando? Quantas tenistas brasileiras temos entre as 100 do mundo? Quantas tenistas brasileiras temos ganhando torneios de WTA. O pior cego é aquele que não quer vê.
Pior.
Quantos torneios tem no Brasil.
Ano passado foram só Rio Open, 8 Challenger, 10 ITF no Masculino.
Por outro lado no Juvenil Masculino, tem 112 jogadores juvenis ranqueados no ranking Juvenil, o dobro de Argentinos.
Mas graças aos pais dos juvenis que estão tendo condições de mantê-los jogando no Exterior. Também são poucos Torneios ITF Masculino Juvenil no Brasil.
A CBT continua devendo, são poucos Torneios no Brasil, consequentemente poucos jogadores Masculinos então ranqueados no Ranking ATP.
Os poucos destaques Graças aos poucos talentos individuais como Fonseca, que os Pais investiram em sua carreira.
A CBT quer pegar o embalo, e aparecer na foto.
Também não vejo alta não. O que vem atraindo novos jogadores é o beach tennis pois é mais fácil de jogar e tem mais quadras por aí.
colegas eu também não vejo alta não. que coisa estranha essa chamada/ reportagem.
O podcast 206, é um documento histórico.
Mostra sem nenhum retoque a condição do tênis no Brasil (sem querer).
Com uma nova administração assumindo, dando continuidade a uma administração de oito anos (Westrupp), não é oferecido nenhum plano (concreto), tudo é sempre sobre sugestão e ideias (o popular, vou ver se dá).
Como foi uma chapa única, eleita por aclamação, deveria ter projetos prontos (para levar no maior site de tênis do Brasil, por um dos seus vices presidentes) para efetivar o esporte e buscar sua massificação (que levará anos, mas precisa começar).
Achar que João Fonseca será a mola impulsionadora do tenis é algo ingênuo, até porque João ainda não é um top ten (pode vir a ser, mas não é).
Sem contar, que Fonseca não é resultado da estrutura da CBT (assim como Guga, que foi resultado de uma família e de um técnico obstinado).
Não existe nenhum projeto relacionado a professores de educação física das escolas públicas (eles são iguais os promotores de remédios, visitam os médicos, apresentam o remédio, deixam algumas amostras grátis e faz o remédio ser popular, sem nenhuma propaganda na mídia).
Não existe um “time” de prospecção de talentos pelo Brasil (Dalcim comenta com Marcelo Meyer), algo importantíssimo, até mesmo para aproveitar ex profissionais do esporte (profissionais que acabam “comercializando” sua expertise em clínicas, treinadores de clubes, representantes de piso de quadras e staff de torneios e outros negócios periféricos).
Um centro de formação (algo parecido com Centro de Desenvolvimento do Voley em Saquarema no Rio) deveria existir, oferecendo uma estrutura completa de lapidação de futuras promessas.
Lembrando sempre, o tênis é um esporte olímpico, a CBT recebe verbas públicas e deveria oferecer um projeto concreto para a popularização do esporte.
João Fonseca não vai resolver nada, já tivemos um tenista ganhador de Slam, número um do mundo, ídolo nacional.
Não aconteceu nada.
Desculpe o tijolo.
Onda? ora bolas. Deixa de onda.