Indian Wells (EUA) – No domingo, o britânico Jack Draper coroou uma campanha quase que irretocável no Masters 1000 de Indian Wells, na qual perdeu apenas um set durante a competição e bateu quatro top 20 em sequência para conquistar o maior título da carreira. Na final, ele teve mais uma grande atuação e cedeu apenas quatro games ao dinamarquês Holger Rune.
Draper comemorou muito a conquista e espera seguir jogando em alto nível. “É incrível vencer aqui, acompanho este torneio desde que era criança, assistindo a todos os campeões nesta grande quadra. Honestamente, significa o mundo para mim poder ser um campeão aqui. Eu não pensei sobre isso até a última bola”, comentou o tenista de 23 anos.
“Não estou realmente pensando em nenhum resultado, em termos de classificação ou eventos. Sinto que conquistei muito no último ano e não tem nada a ver com definir metas”, afirmou o britânico, que com a conquista em Indian Wells deu um salto de sete colocações no ranking para entrar no top 10 pela primeira vez, alcançando o sétimo lugar nesta segunda-feira.
“Obviamente eu quero ser um grande jogador e quero alcançar coisas incríveis neste esporte, mas meu objetivo principal é continuar melhorando e continuar me esforçando. Eu sei que há um longo caminho pela frente. Sou muito ambicioso, não quero simplesmente parar aqui”, acrescentou Draper.
Dúvidas antes da decisão
Embora tenha chegado na final com uma grande vitória em três sets sobre o espanhol Carlos Alcaraz, logo após bater dois ídolos da casa, os norte-americanos Taylor Fritz e Ben Shelton, o britânico estava nervoso. “Antes da partida, você está pensando em todos os tipos de cenários na sua cabeça, muitas dúvidas, pensando que provavelmente pode perder”, revelou.
“E o que torna tudo ainda melhor é conseguir superar essas dúvidas e ser capaz de jogar a final do jeito que eu fiz. Estou muito feliz e muito orgulhoso das minhas conquistas esta semana”, complementou Draper, que tentou colocar em palavras a emoção sentida logo após a conquista do título, o maior da carreira até então.
“Quando ganhei meu primeiro título eu meio que não consegui viver o momento. Acho que isso é uma coisa que agora tento absorver, aproveitar o momento e sentir as emoções que estou sentindo. Quando me ajoelhei ali, tentei olhar ao redor e absorver tudo e vivenciar a sensação intensa de ser o campeão aqui e o sucesso pelo qual trabalhei tanto”, disse o britânico.
Más notícias para o Alcaraz, que já não assusta mais como há cerca de 2 anos atrás.
Hoje até o Drapper virou problema.
Pequeno Tevez era considerado pela midia, uma espécie de semi-deus, um cara que não tinha adversários, não tinha limites, era questão de tempo para superar Nadal, Federer, Djoko. Só que enquanto os outros evoluiam, ele ficou na mesma, por certo achando que o simples fato de existir e ser bajulado era suficiente para assustar os adversários.
Sim, eu sei, 4 slams para um cara de 22 anos é ótimo.
Mas me venderam um novo fenômeno, uma espécie de super-tenista com o melhor de Nadal, Federer e Djoko.
Quero meu dinheiro de volta.
kkkkkkkkkkkk
Eu nunca caí nessa groselha da mídia, rsrs.
Mas tomara que Draper siga evoluindo, para ser capaz de desafiar Sinner também e de vencer seu próprio Slam. Parece um bom candidato a Wimbledon.