Londres (Inglaterra) – O argentino Francisco Cerúndolo conquistou o título da etapa de Hong Kong da série de exibições UTS (Ultimate Tennis Showdown). A primeira edição realizada na Ásia distribuiu US$ 1,1 milhão ao longo da semana, com US$ 306 mil para o campeão.
O evento idealizado Patrick Mouratoglou, que teve suas primeiras edições durante a pandemia em 2020, é famoso por testar várias regras diferentes no tênis, especialmente o limite de tempo, já que os jogos são disputados em quatro quartos de oito minutos cada um.
Cerúndolo iniciou o torneio na terça salvando match-point num rali de 41 trocas de bola contra Adrian Mannarino e venceu por 3 sets a 2, com parciais de 9-16, 8-16, 16-13, 11-10 e 2-1 no tiebreak. Já as semifinais e a final foram disputadas na quarta-feira. O argentino venceu o russo Andrey Rublev por 3 a 0, com parciais de 16-11, 17-16 e 18-15. E depois bateu o norte-americano Jenson Brooksby por 3 a 1 e parciais de 20-5, 10-12, 15-9 e 17-7.
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Também partciparam dessa edição os chineses Juncheng Shang e Zhizhen Zhang, além do francês Richard Gasquet e de Coleman Wong, de Hong Kong.
Evento tem formato diferentes, visando jogos mais curtos
Entre outras regras diferentes para o UTS, três são relacionadas ao saque: Apenas o primeiro serviço e permitido, não existe o let e o limite de tempo para sacar é de apenas 15 segundos. Além disso, não há período de aquecimento antes das partidas. Os tenistas entram na quadra e já começam a jogar de imediato. Eles também podem ter comunicação direta com os técnicos por rádio e dar entrevistas durante o jogo. Uma vez a cada quarto, o jogador pode usar uma “carta bônus”, quando o ponto seguinte vale por 3.
Este foi o terceiro torneio UTS na temporada. O primeiro foi disputado ainda em fevereiro, em Guadalajara, com título do tcheco Tomas Machac. A segunda etapa aconteceu em Nimes, na França, no mês de abril e o campeão foi o norueguês Casper Ruud. A quarta e última etapa da temporada será realizada entre os dias 5 e 7 de dezembro em Londres, que vai distribuir US$ 1,865 milhão na semana com até US$ 922 mil em caso de um campeão invicto.
Estão confirmados para o último evento do ano os três campeões de etapas e também Andrey Rublev, Adrian Mannarino e David Goffin por resultados nesse circuito de exibições. Restam dois convites. Os organizadores também já confirmam uma nova edição para Guadalajara em fevereiro de 2026.















mas aí eu não entendo… tenistas reclamam e reclamam do calendário porém jogam e jogam esses torneios. assim como o Sinner (que estava dramaticamente acabado após Xangai e foi jogar), Alcaraz, Djoko… todos! …hipocrisia que fala né? na verdade o dinheiro fala. não tem problema nenhum em jogar. mas não reclamem de calendário meninos!
A realidade é que os tops reclamam do calendário por tirar a oportunidade de fazer ainda mais torneios exibições lucrativos..
Interessante, né? este torneios nem ponto pára ranking dão… mas, o dinheiro predomina acima de tudo (inclusive até das sempre reclamadas “fatiga”)….kkkk