Dubai (Emirados Árabes) – Uma das principais reclamações dos tenistas nos últimos tempos, as bolas usadas no circuito também foram alvo do italiano Matteo Berrettini em entrevista ao The National, na qual o atleta de 28 anos destacou dois pontos importantes. Ele lamentou que as bolas estão cada vez mais lentas e também reclamou das constantes trocas de um torneio para outro.
“Sinto que as bolas estão ficando cada vez mais lentas. Mas, ao mesmo tempo, o mais importante para nós, eu acho, é a consistência. Temos que tentar com a mesma bola, pelo menos na mesma superfície. Quando jogamos no saibro, por exemplo, temos que jogar com a mesma bola. A qualidade é muito importante para evitar lesões”, comentou.
“Pessoalmente, gosto muito das bolas Dunlop, acho que são as melhores. Mas, novamente, cada um tem uma opinião diferente”, acrescentou o italiano, que vem se recuperando no circuito após uma série de problemas físicos nas duas últimas temporadas. Ele foi às quartas em Doha, na semana passada, e já igualou a campanha nesta em Dubai, onde encara o grego Stefanos Tsitsipas em busca da semi.
Bons resultados animam o italiano
Os bons resultados alcançados neste começo de ano, como a vitória sobre o sérvio Novak Djokovic em Doha, deixam Berrettini entusiasmado por recobrar seu melhor tênis. “É ótimo, há tanto tempo que venho tentando somar vitórias. Tenho trabalhado muito duro e acho que estou jogando um ótimo nível de tênis. Estou curtindo meu tempo na quadra”, afirmou.
“É ótimo estar de volta às quartas de final, e espero que esta seja melhor que a última”, acrescentou o italiano, que garante ainda ter espaço para melhorias. “Já melhorei meu retorno e meu backhand, que eram minhas fraquezas, então estou muito feliz pelo trabalho com meu time. Estou muito orgulhoso do que estou fazendo e espero uma ótima temporada pela frente”, afirmou Berrettini.
E estão mesmo. Alguns chamam isso de “evolução” do circuito: trocas intermináveis de bolas no meio de quadra. Cada vez mais, deixamos de ver tenistas em quadra, substituídos por rebatedores de bolas. Se o saque-voleio foi extinto com essa “evolução”, o próximo na fila é o slice.
Gilvan, ontem ví o jogo do Medvedev x Perricard.
Perricard como é um exímio sacador, faz o saque-voleio direto!
Para o estilo de jogo saque-voleio, o saque é a arma principal para construir o ponto.
Sendo que o slice faz parte do jogo de fundo. Esse entende barbaridade de tênis, rs.
Hahahahahahahah, esse aí nunca brincou de quadradinho na vida. Depois dê uma olhada nos arquivos de Wimbledon, Paulinho, antes de virar esse terrão de hoje.
Estes tenistas profissionais que vivem reclamando das bolas, deviam se preocupar mais é com suas raquetes/cordas/tensão. São elas que fazem o contato com as bolas para elas andarem…
Ou então estão ficando velhos e por isso não conseguem imprimir mais potência nos golpes.
As bolas usadas nos torneios ATP são sempre bolas top.
Quisera eu poder jogar sempre com estas bolas.
Italiano reclamão!!!
Ou talvez ele esteja ficando mais fraco com o avanço da idade, algo natural para as pessoas. Além dele ter perdido nível pelas lesões.
Mas de fato, se estão diminuindo a velocidade é algo temeroso. Fizeram isso nos anos 2000 e a consequência foi tenistas mais robóticos de fundo de quadra se basando no físico e pouca variação. Coisa que deixou o tênis mais chato de se ver com estilo de jogo pouco diferente entre eles.
Tenistas limitados que só sabiam sacar e volear foram eliminados do circuito com a padronização de pisos e bolinhas até Wimbledon 2002 no máximo. E isso foi muito bom para o esporte, pois ninguém aguentava mais tanto enfado.
Eu gosto quando sobem a rede e levam a passada, igual foi no 40 – 30.