Sinner vence a 18ª seguida em Slam e volta às quartas em Paris

Foto: Nicolas Gouhier/FFT

Paris (França) – A busca de Jannik Sinner por um título inédito em Roland Garros teve mais um capítulo nesta segunda-feira, com a 18ª vitória consecutiva em Grand Slam e a vaga nas quartas em Paris. O número 1 do mundo venceu o russo Andrey Rublev, 15° colocado, por 6/1, 6/3 e 6/4.

A vitória desta segunda-feira contra foi a sétima de Sinner em dez jogos contra o Rublev. O italiano venceu cinco dos últimos seis confrontos contra o russo. Ele defende uma longa invencibilidade nos torneios do Grand Slam, por ser o atual campeão do US Open e do Australian Open. O italiano tem agora a nona maior série invicta em torneios desse nível, igualando marcas de Andre Agassi, Boris Becker e Mats Wilander.

Em sua sexta participação em Roland Garros, Sinner tenta alcançar a segunda semifinal e repetir o resultado do ano passado. Vencedor de três Grand Slam na carreira, ele busca a sexta semifinal nesse nível.

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O adversário de Sinner nas quartas de final será o cazaque Alexander Bublik, que já venceu dois top 10 no torneio, Alex de Minaur na segunda rodada e Jack Draper nas oitavas. Bublik, de 27 anos e 63° do ranking, faz a melhor campanha da carreira em Grand Slam e tem apenas uma vitória em quatro jogos contra o atual número 1 do mundo.

Já Rublev, de 27 anos, tentava chegar às quartas em Paris pela terceira vez na carreira e repetir as campanhas de 2020 e 2022. Ex-número 5 do mundo, o russo havia parado na terceira rodada nos dois últimos anos.

Início arrasador e vitória sem sofrer quebras

O início de partida foi arrasador para Sinner. Apesar de ter enfrentado um 15-40 logo em seu primeiro game de serviço, o italiano manteve o saque e conseguiu duas quebras para rapidamente abrir 5/0 no placar. Rublev ainda salvou um set-point no saque para evitar o ‘pneu’, mas não evitou a perda da parcial pouco depois.

A vantagem de Sinner ficou ainda maior no segundo set, em que o italiano não enfrentou break-points e cedeu apenas 3 pontos nos games de serviço. Rublev, que é um jogador agressivo, não conseguia comandar os pontos, diante do volume de jogo do italiano.

O terceiro set foi o mais equilibrado da partida e Rublev teve uma chance de quebra quando o placar estava empatado por 2/2, mas errou uma devolução. O russo vinha mantendo seus games de serviço, mas foi ter oscilações quando já perdia por 5/4, entre alguns ótimos saques e outros pontos em que dependeu do segundo serviço. O game se alongou e Sinner se mostrou muito consistente defensivamente para chegar ao match-point. E um forehand errado por Rublev deu números finais à partida.

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Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
10 dias atrás

Sinner é assustador contra todos, com exceção de Alcaraz. É até bom o espanhol vencê-lo para ele não emendar vários majors seguidos. É o maior desafio para o goat nesse RG por causa do aspecto mental.

Joselito
Joselito
10 dias atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Assim como Nadal sempre se manteve competitivo no saibro, acredito que Djoko também consegue peitar qualquer um no saibro apesar da idade. A sua caixa de ferramentas é extensa.
Na rápida, eu creio que não consiga mais. Nem na grama se tiver que pegar Sinner ou Alcaraz já acho que não dá mais.

Helton
Helton
10 dias atrás
Responder para  Paulo Sérgio

O goat já se aposentou faz tempo. o suíço Federer.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
10 dias atrás
Responder para  Helton

Goat sem recordes relevantes?

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
10 dias atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Ser o maior vencedor em WIMBLEDON, ? e Pentacampeão Consecutivo do USOPEN são recordes irrelevantes ? . As 237 Semanas consecutivas, também Paulinho ? . 14 RG deveria ter mostrado pra ti , o que pensa o Mundo do Tênis. Uma homenagem como Rafa Nadal teve em Paris , e o reconhecimento de Pé no All England Club, dificilmente teu ” goat ” terá. Uma Estátua na Sérvia? . Com certeza rs. Abs !

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
10 dias atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Vou desenhar:

Recorde de slam; atp finals; semanas como número 1; temporadas como número 1; golden career slam; triple career slam; double career master; maior pontuação da história em uma temporada (16585 em 2015); maior pontuação obtida na história do tênis (16950); rei do AO com dez conquistas; recorde de slam na quadra dura (14); 5 Laureaus. E o diretor do AO quer uma estátua do maior de todos por lá.

25 GS
25 GS
10 dias atrás

Sinner triturou Rublev. Acredito que a final seja Sinner x Alcaraz, a não ser que Djoko faça alguma magia.

SDR
SDR
10 dias atrás
Responder para  25 GS

Sem magia. Só jogar o jogo dele. Há seis meses tirou o Alcaraz na Austrália, agora falam do cara como se tivesse envelhecido 50 anos em 5 meses.

Guilherme Vasconcellos
Guilherme Vasconcellos
10 dias atrás
Responder para  25 GS

O Sinner in’sinner’ou o Rublev…

José Afonso
José Afonso
10 dias atrás
Responder para  Guilherme Vasconcellos

Kkkkk, boa.

SDR
SDR
10 dias atrás

Os caras estão passando. Alcaraz, Djokovic, Sinner…daqui a pouco tem confronto direto e aí vamos ver qual é.

DENNIS SILVA
DENNIS SILVA
10 dias atrás

Esse Sinner é uma máquina de jogar tênis. E olha que está no piso que ele não gosta. Qdo chegar na quadra rápido segura o

JClaudio
JClaudio
10 dias atrás

Sem um único slice, como o Rublev vai ganhar do Sinner?? Na marretada??

Gilvan
Gilvan
10 dias atrás
Responder para  JClaudio

Slice é coisa do passado. O tênis “muderno” é ficar trocando marretadas no centro da quadra até alguém errar.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
10 dias atrás
Responder para  Gilvan

Sinner mostrou muito mais que isso hoje , Gilvan . Deu duas ” descadeiradas ” hoje no Russo de dar dó..rs. Abs !

JClaudio
JClaudio
10 dias atrás
Responder para  Gilvan

Olá Gilvan…
O Rublev é muita pancada, não tem variação, tem uma direita muito boa (quando calibrada) e só.
O Alcaraz coloca Sinner em situações difíceis com a variação, mudança de altura, slice defensivo, várias deixadas, e quando precisa, mete a mão (detalhe, é apenas Alcaraz, que tem uma capacidade técnica absurda e pode se dar o “luxo” de jogar um tênis criativo e não reativo).
A maioria dos jogadores não conseguem evoluir, foram formados no jogo de “constância”, de porcentagem, a marretada de forehand é o único golpe do “tênis moderno”, uma geração perdida.

M. Lima
M. Lima
10 dias atrás
Responder para  JClaudio

Venho falando isso com a minha amg há um bom tempo: o único jeito real de vencer o Sinner é com uma mistura de variação, criatividade e força — que, aliás, é exatamente o que o Carlitos faz de forma natural. Ele não entra na troca de força bruta o tempo todo, sabe mudar o ritmo, traz drop shot, slice, sobe à rede, pensa o jogo. E é aí que tá o ponto: como é possível que, dentro do top 100, só o espanhol consiga jogar assim?

A maioria dos jogadores simplesmente entra em quadra com o mesmo plano batido de sempre: ficar no fundo trocando pancada, como se isso fosse afetar o Sinner. Mas é justamente esse o tipo de jogo que ele mais gosta de enfrentar. Ele se sente confortável, controla tudo e domina o jogo sem precisar sair da zona de segurança.

E aí eu fico como? Entediada. Porque é sempre o mesmo filme: o adversário tentando ganhar na força, e o ruivo lá, calmo, consistente, sem nem precisar mudar de expressão. Não tem reviravolta, não tem aperto, não tem emoção. Ele passa por cima e acabou.

Prefiro mil vezes ver o Carlos passando sufoco, tendo que se virar nos 30, ajustando o jogo, elevando o nível, do que assistir alguém vencendo todo mundo no modo automático. Porque, no fim, eu não tô ali só pra ver resultado — eu quero intensidade, quero história, quero alguém que me faça sentir que está lutando por cada ponto.

Essa coisa fria, robótica, sem carisma… pra mim, simplesmente não funciona.

JClaudio
JClaudio
9 dias atrás
Responder para  M. Lima

Tem pessoas que assistem uma partida de tênis, como se apreciasse uma obra de arte, paramos, olhamos e perguntamos, como ele fez isso?
Pensamos no contexto, a forma, a “alma” daquela obra, como ela nos impacta.
O tênis bem jogado é isso…arte.

M. Lima
M. Lima
9 dias atrás
Responder para  JClaudio

Concordo demais. Carlitos e Musetti me ganharam porque jogam como quem pinta quadros: um tênis cheio de variação, beleza e criatividade. É arte em movimento.

Gisele Matias
Gisele Matias
10 dias atrás

Sinner deve levar Roland Garros esse ano.

Frank
Frank
10 dias atrás

Impressionante como faz parecer fácil… Em cinco sets somente o melhor Alcaraz para bate-lo e desta vez, acho que nem ele consegue.

Junior
Junior
9 dias atrás
Responder para  Frank

Toda vez é a mesma conversa, falam dessa vez sinner está imbatível, Carlos vai lá e amassa o italiano, níveis diferente Carlos é o goat.

Nei Costa
Nei Costa
10 dias atrás

Sinner tem um ponto contra si nessa competição, não foi testado na dificuldade, como reagirá o número um tendo que virar um jogo ou em vias de perder? Alcaraz, Djokovic, Zverev já suaram a camisa e já tiveram tie-breaks pela frente, Sinner navega em calmaria, por isso não sabemos como reagirá a um adversário que lhe imponha um jogo igualitário.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
10 dias atrás
Responder para  Nei Costa

Vimos há duas semanas em Roma contra Carlitos. Jogou barbaridade depois de 3 meses parado. Abs !

Frank
Frank
10 dias atrás
Responder para  Nei Costa

Djokovic e Zverev passaram dificuldade??? Serio??? Sobre o Sinner, basta ver o retrospecto dos últimos dois anos e ver a dificuldade que todos tem contra ele e não o contrario…O único que pode criar um pouco de dificuldade e Alcaraz… Lembrando que desde de Cincinnati do ano passado, ele só perdeu dois jogos, justamente contra Alcaraz. Aquele que vai ter muita dificuldade e Djokovic com Zverev… isso não pq o Zverev e melhor mas o Djokovic com seus 38 anos não e mais o mesmo, a cabeça manda fazer uma coisa que o corpo não permite mais fazer.

Tom França
Tom França
10 dias atrás

E daí? João também desbancou o Rublev por 3×0! Só falta ao JF um pouco mais de maturidade, e um treinador como o do Sinner.

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