O nível técnico foi subindo, subindo… e de repente Bia Haddad Maia determinou um placar contundente sobre a número 15 do mundo Anna Kalinskaya, com uma atuação que mesclou ataque controlado, ótima movimentação lateral, defesas oportunas e acima de tudo a volta de um serviço eficiente, pesado e variado. De longe, a melhor atuação da canhota paulistana na temporada.
Bia entra para o ‘Big 4’ do tênis nacional e se junta a Maria Esther Bueno, Gustavo Kuerten e Thomaz Koch como únicos a somar pelo menos oitavas de final em três diferentes Grand Slam. Tanto ela como Guga, aliás, obtiveram isso em três pisos distintos, ou seja, saibro, grama e sintético, já que à época de Estherzinha e Koch a quadra de Forest Hills era a grama. Ao mesmo tempo, faz maior campanha de uma mulher brasileira em simples no torneio desde a semi de Maria Esther de 1968 e, no geral, as quartas de Guga em 2001.
Os primeiros momentos na noite deste sábado contra Kalinskaya, que adora se impor nas trocas e tem bom saque, foram de uma Bia tensa e presa. Com 0/2, evitou três break-points e um engano da juíza, que não viu a bola quicar duas vezes no chão da brasileira mesmo com a revisão de vídeo, iniciou a reação. A adversária chegou ainda a 3/1, porém já era uma outra Bia em quadra e o sucesso da russa estava na sua competência em acertar bolas próximas da linha.
A primeira quebra e o empate no sexto game mudou tudo e aí foi a brasileira quem tomou o domínio das ações, com uma mistura muito saudável de defesa paciente e contragolpe bem aplicado, o que permitiu ganhar 11 dos 12 games seguintes. Sacou muitas vezes na casa dos 180 km/h, porém o destaque foram as variações entre meio, aberto e corpo, deixando Kalinskaya vendida nas devoluções na maior parte do tempo.
A próxima adversária é uma das duas únicas não cabeças vivas na parte de cima da chave, mas se trata da ex-número 1 e duas vezes finalista Caroline Wozniacki. A mamãe de 34 anos ainda não perdeu set e é extremamente competente nesse tipo de quadra, ainda que não tenha um saque poderoso.
Quem vencer, pegará Jasmine Paolini ou Karolina Muchova, de estilos muito distintos. A italiana completa o quadro de oitavas em todos os Slam do ano, vindo das finais de Paris e Wimbledon, mas perdeu os três jogos diante da habilidosa Muchova, ex-top 10 que fez semi em Nova York há um ano. Jogão à vista.
A número 1 Iga Swiatek segue na luta pelo segundo troféu em Nova York e evolui a cada partida. Está pelo quarto ano seguido nas oitavas e agora pega a agressiva Liudmila Samsonova, 16ª, para quem nunca perdeu em três cruzamentos.
A outra vaga nas quartas promete muito: Jessica Pegula contra Diana Shnaider, duas jogadoras que apreciam muito o piso sintético e se cruzaram dias atrás em Toronto, onde a norte-americana venceu e rumou para o título.
Sinner e Medvedev em rota de colisão
Os dois únicos campeões de Slam que restam no torneio, o italiano Jannik Sinner e o russo Daniil Medvedev estão a uma vitória do esperado duelo direto neste US Open. Se acontecer, colocará o atual vencedor do Australian Open contra o único vencedor de Flushing Meadows ainda de pé, ambos muito bem adaptados ao piso sintético mais veloz.
Sinner ganhou seu nono set consecutivo depois do susto da estreia, mas terá oitavas bem mais difíceis que o russo, já que enfrentará o dono da casa Tommy Paul. É inegável que o cabeça 14 está um tanto distante de sua melhor forma, tendo obtido vitórias sem grande brilho, como foi o caso deste sábado contra a nova esperança canadense Gabriel Diallo, em que Paul raramente achou o ritmo ideal.
Medvedev por sua vez superou um começo preguiçoso contra Flavio Cobolli e se enrolou no terceiro set. Quando acordava, impunha a ampla superioridade no saque e nas devoluções. Terá favoritismo natural contra o português Nuno Borges, uma das boas surpresas desta temporada, que suportou um duelo físico contra Jakub Mensik.
O outro quadrante verá na segunda-feira um confronto todo australiano entre Alex de Minaur e Jordan Thompson. O cabeça 10 faz seu primeiro torneio de simples desde o abandono de Wimbledon por conta do quadril, mas até aqui se mostra firme e sem dor. Ao bater o ‘acabado’ Daniel Evans – que na estreia tirou Karen Khachanov em 5h35, recorde do torneio -, se torna o primeiro jogador de seu país em 20 anos a fazer oitavas nos quatro Slam da temporada.
O sobrevivente enfrentará nas quartas Jack Draper ou Tomas Machac. O canhoto britânico só permitiu 9 games ao holandês voador Botic van de Zandschulp, que não foi nem sombra daquele tenista agressivo que tirou Carlos Alcaraz. Em oitavas inéditas de Slam, Machac leva a vantagem de ter vencido todos os três jogos contra Draper.
É mestre em relação ao tênis feminino é bonito vê a Muchova jogar, então das que sobraram ninguém joga mais tênis do que ela infelizmente sua carreira foi prejudicada por lesões senão certamente estaria entre as top, agora no tênis masculino sem Alcaraz e Djokovic(principalmente) na disputa não se pode descartar o Malvadão, Medvedev, que não sei se ele vai vencer, mas o acho perigoso nesta quadra o que você acha? Abraços de alguém que admira o seu ótimo trabalho.
Gosto muito do estilo da Muchova.
Se me permitir a opinião, Flávio: sem Djokovic, Sinner está bem favorito, está jogando bem e voando em quadta. Claro que há outros favoritos como Zverev (e seria bacana que finalmente ganhasse seu Slam). Mss pelo que tenho visto, acho que só o Malvadão tem alguma chance de tirar o titulo do Sinner.
Sim meu amigo concordo, mas acharia legal o Dimitrov ganhar essa.
Eu também na torcida para o grigor
Quem não viu o jogo e leu este título, talvez tenha imaginado um placar ainda mais elástico. Não chamaria nem de longe de massacre, mas ganhou com facilidade. Estava em um ótimo dia (que bom!) e a adversária se perdeu após aquele lance bisonho da juíza, uma pena. Bora lá, dá pra beliscar pelo menos um top 8 aí!
Ela foi bem amigão,agora vemos a Pavluchenkova que não leva a sério a carreira porque só fica fora de forma e como que a Bia não consegue ganhar dela? É difícil achar argumento nisso.
Um único ponto controverso fez a adversária perder o jogo?
Depois falam do mental da Bia
O fato “curioso” é que, depois daquele ponto, a russa não se achou mais na partida.
Se fosse o contrário, estaríamos aqui exigindo que a bia trocasse até o pai e a mãe dela
Fale por você rsrs. Jamais critiquei a Bia.
Tenista algum(a), ainda mais uma top 15, sai do jogo devido a uma marcação que julga errada no 40 iguais do terceiro game do primeiro set, quando está ganhando por 2×0. Se tivesse ficado transtornada, não teria confirmado o serviço com tranquilidade no game seguinte.
O que aconteceu foi que a Bia, como ela mesmo disse na entrevista pós-jogo, demorou um pouco para se acostumar com a situação nova de jogar à noite e num estádio grande. Começou descalibrada, mas aos poucos foi encaixando os golpes e diminuindo os erros. Simples assim.
É uma forma de enxergar as coisas. O que vi foi uma jogadora que, “curiosamente” após essa situação, fez 2 games, tomou 11 e deu adeus ao jogo. A Bia jogou bem, como disse acima, mas a russa estava mal. Uma combinação fatal a “nosso” favor, que bom!
Pelo sua forma de enxergar as coisas, acho que nem na Kalinskaya você acreditará se ela disser que aquele lance não interferiu no seu desempenho, já que ela jamais daria adeus a um jogo de grand slam por se achar injustiçada com uma marcação, sobretudo se ocorrida aos 10 min de jogo.
Para quem quer saber o que é pós-verdade, taí um exemplo.
Eu acreditaria nela tranquilamente. O que constatei é que o jogo dela desandou logo após aquele lance. Não há “pós-verdade” alguma, só citei um fato.
“Deu adeus ao jogo” significa que o jogo acabou, ela perdeu e “deu adeus” a ele. Não significa que ela desistiu do jogo após aquele lance.
Falou e disse tudo!
Bia é muito justa e tem um ótimo caráter. Jamais ela iria trapacear para ganhar, até porque ela não precisaria disso, como demonstrou brilhantemente em quadra, jogando.
E, ademais, a Kalinskaya não é uma juvenil inexperiente mas uma profissional madura, tem 25 anos.
Fiquei curioso: de onde você tirou essa ideia de “trapacear para ganhar”? Ninguém falou nada sobre isso aqui nesta minha thread em específico.
MARCELO REIS, gostei muito do teor equilibrado da sua avaliação. Discernido e rico em detalhes acerca da partida em sua inteireza, observou vitória “com facilidade” de Beatriz e não o tal “massacre”, como querem os desavisados de plantão, que, no auge, de seu delírio, não conseguem enxergar que a grande vitória dela foi algo muito mais sério e relevante que o oba-oba do verdeamarelismo em questão…
Serà que agora BHM agradará ao “Pobre gourmet” que fugiu da escola???
Sempre achei o tenis esporte de duas ou tres bolas… mas que somente descobrimos depois que o jogo acaba. Ontem uma das bolas foi o erro da arbitra. Alí era 3×0 para a russa… e o primeiro set “ja era”. A Bia poderia virar ? Pode ser… Mas em Cleveland, na final, na hora que a juvenil apertou ela … entregou o jogo no terceiro set… foi mental. Pq ontem a mente funcionaria ?
Estava 2/0 e o ponto polêmico aconteceu no 40-40.
Vocês querem lacrar contra a Bia sem nem prestar atenção no jogo. Meu amigo, se a juíza desse o ponto pra Russa, era vantagem e não game. Nunca saberemos se ela fecharia ou não o game depois disso. Azar o dela. Não existe esporte 100% sem erro de arbitragem.
Bia demorou a entrar em quadra, parecia q ia ser uma tragédia nacional: 0/2, 0/40, e de repente, entrou em quadra e jogou como vinha jogando a semana toda. Boa vitória, Bia! Boa sorte no proximo jogo.
Dalcin belo texto
Apesar de ter jogado muito bem, muitas repercucoes ruins sobre a atitude da bia no erro da juiza
Como a juiza pode errar assim mesmo com o video ?
A Bia n deveria ter cedido o ponto?
De toda forma estamos na torcida contra a Wozniacki
Como assim ceder o ponto? Se nem a juíza teve certeza do que aconteceu? Bia tem muito fair-play, se ela tivesse certeza imagino que daria, sim, o ponto. Essa alegação que a russa ‘saiu de jogo’ com o lance é muito rasa. O ponto foi no 40-iguais, Kalinskaya vencia por 2/0. QUando voltou à quadra, fechou o saque e fez 3/1. Se estivesse abalada com a decisão da juíza (que eu achei errada, a bola quicou duas vezes) o reflexo já seria imediato, não acha?
Dalcin, com todo o respeito, num lance muiiito menos clr em Cincinatti envolvendo o Jack Draper, vc comentou aqui q “o maior erro ao seu ver foi o Britânico n ter cedido o ponto”..
Se você já jogou tênis em qualquer nível, deve ter passado por dezenas de situações em que você não tem a certeza do que aconteceu e o quique dupla é a mais clássica delas. É muito difícil para o próprio tenista ter certeza quando a rebatida ocorre de forma muito justa. Eu até hoje não estou convencido do que aconteceu no jogo do Draper, mesmo revendo e revendo o lance.
Somos dois!!! Vi o lance dezenas de vezes e não consigo ver os 2 quiques!
A dúvida não é de houve dois quiques mas sim se a bola quicou e então bateu na raquete, o que é válido, ou se bateu na raquete e depois no chão, o que não é válido.
Vendo o lance várias vezes a bola quicou no chão e o draper pegou de bate pronto. Então lance válido .essa é minha opinião
Bato sim minha bolinha amadora mestre e insisto: tem lances e lances- o do Draper msm foi infinitamente menos óbvio q esse e, ainda assim, a opinião majoritária no site era crucificando o britânico pelo lance.. apenas me incomoda a impressão deq, a nacionalidade da Bia conta mais doq de fato o lance em si na hora de emitirem um veredito por aqui(e falo mais em relação aos colegas participantes doq ao senhor em si).. saudações!
Condenar é sempre muito fácil… rsrs…
Você nunca ficou na dúvida por um lance assim? Eu já fiquei diversas vezes, já pedi pra quem esteva de fora ajudar, sejamos menos críticos
Com todo respeito Marcelo mas quando quiçá duas vezes todo mundo vê…..você que tá jogando adversário juiz torcida
Reitero já ocorreu comigo várias vezes e não vi, do ângulo de quem segura a raquete é muito difícil ver
Concordo com vc. No lance do draper, “Ain como q pode, absurdo, tem que ceder o ponto ou jogá-lo novamente” (e anteontem se não me engano ele mesmo veio a público reconhecer o erro da arbitragem). Já para a Bia, “naooo, veja bem, não dá para saber se quicou, ‘vc já jogou?’, ‘vc nunca fica em dúvida’”.
Aqui por ex a maioria das pessoas não reconhece erros ou pede desculpas mas julga e condena tenistas e árbitros por errarem e não reconhecerem…
Gustavo se o draper reconheceu o erro da arbitragem ele teria que ter dado o ponto ao adversário. Já vi Jack sock fazer isso é Roger Federer também.
O draper reconheceu uma semana depois ;-/
Mestre acho que nao houve uma ligacao direta entre o lance e o resultado. Talvez uma minima influencia.
Mas a arbitra errou claramente e o lance passou no telao e a bia viu. A arbitra errou e acho q a bia tambem em n ter cedido o ponto.
Felizmente, o erro não teve mesmo influência, a meu ver. Acho que o sistema de vídeo foi bem implantado, mas precisa de melhorias técnicas.
Concordo com você dalcim.a Bia tem fair play.e não foi isso a derrota da Anna. O brasileiro gosta de por fogo onde não há.vamos para cima da Wozniacki que ficou puti…pois a amiga dela serena não viu o jogo dela. Que coisa estranha Carol…ela não é sua técnica pelo que eu saiba…
Se um tenista profissional se abala psicologicamente no terceiro game da partida, então melhor nem ir para a quadra.
Concordo com voce
Sem falar que a Bia já vinha em uma reação na partida, saindo de um 0x40. Ela venceu ponto seguinte, o que, sem o erro, tornaria o placar para o 40-40. Como um todo, a virada da Bia se deu mais devido à melhora nítida do seu jogo, depois de superar o início instável, do que a uma queda absurda no nível da russa. Por fim, o ponto ocorreu no início da partida. Uma destabilização inicial é normal. Mas, depois de alguns pontos, o atleta de ponta já esqueceu do ocorrido e já tem condições de tornar à concentração. Tanto que a russa manteve a quebra. O empate só ocorreu 3 games depois.
Perfeito comentário Dalcin.
“Bia tem muito fair-play”. Não tenho tanta certeza. Há algumas anos, jogando dupla, a bola bateu claramente (pelo replay) no seu pé em um lance rápido e a juíza não viu (achou que tinha batido no chão). A dupla dela ganhou o ponto e uma imagem da TV mostra a Bia dizendo para a parceira que a bola tinha batido no seu pé.
Interessante saber disso. Realmente não dá para ver com bons olhos. Pena.
Sim…
Bia jogou muito bem, vitória mais que merecida. Entretanto, a brasileira errou no lance polêmico do 1° set (a juiza então, nem se fala) e a russa ficou p… da vida com a brasileira visto o cumprimento meramente formal no fim do jogo. Hj veremos as interpretações das entrevistas pós jogo. O lance foi de uma clareza solar, não há dúvida, ponto da russa mas a juiza não concordou. Meu ponto em relação a Bia é que qualquer jogador, amador ou não, sabe, tem o feeling dos lances. A Bia sabia que a bola quitou duas vezes, todos sabem. Ela errou. Esse lance foi muito mais grotesco que o do Draper.
Ela é arbitra? Querer agora culpar bia por um ponto no início do jogo não cabe.
Será possível só curtir a vitória, a boa fase sem precisar sempre achar algo?
Daqui a pouco ela perde e podemos “exigir ” que ela tenha mais força mental
Não é arbitra mas se ela viu o duplo quique deveria dizer ao juiz de cadeira que a bola quicou 2 x é o ponto é da Anna
Com relação ao jogo per si da Bia: ao meu ver oq fez a diferença positivamente foi sim o aspecto mental dessa vez: elevou o nível na grande maioria das vezes em q foi colocada contra BP- grandes saques providenciais em muitos desses momentos.. a Russa começou os dois sets melhor ao meu ver e, foi derretendo ao não capitalizar as chances de abrir/ampliar vantagem, passando a acumular ENF..
Qnt ao lance polêmico: na minha parte achei feio demais a Bia n ter dado o ponto a adversária, imagem mostrou o quão óbvio foi o 2° quique e lembro q em Cincinatti o Drapper foi crucificado por muitos colegas aqui no site por n ter cedido o ponto num lance muito menos óbvio q esse da Bia.. agora dae a querer justificar a derrota da Russa por esse lance eu discordo totalmente.. erros e adversários ligeiros acontecem até num jogo amador e faz parte o tenista lidar mentalmente com isso..
Apesar de ser um confronto inédito e da Wozniacki ter um currículo incomparavelmente maior q a Bia, penso q o estilo de jogo da dinamarquesa casa bem com o jogo da Bia, estou confiante q a BR chegará as QFs, bora por mais!
Acredito na vitoria na Bia contra a Wozniacki e possibilidades ate a final contra Paolini Muchova e Iga
Grande chance
Sobre o lance concordo com o mestre Dalcin que nao é justificativa p russa ter se perdido em quadra mas acho a a Bia errou em n dar o ponto pq o lance foi mostrado no telao
Também concordo sobre o lance. Revi hoje e a Anna ainda chamou a Bia e ela deu as costas. Achei que não foi legal da parte dela, mesmo que ela não tenha visto mas ficou claro demais no vídeo. Bom isso não interferiu no placar final, só na atitude que no tênis não é respeitosa.
Um lance polêmico no 40 iguais nos primeiros games do primeiro set. E como é que a russa se abalou, sendo que ela fechou o game?
Ô pessoal que gosta de achar pelo em ovo. Não tem chão pra varrer, louça pra lavar, roupa pra por no varal?
Pois é…
Vamos Bia!
Vamos, Biaaa!
Eu acredito em uma campanha ainda mais histórica nesse USOpen.
Que bela exibição da nossa querida Bia, ontem no US Open!
Dalcim, penso que se Bia jogar bem como tem atuado terá boas chances contra a Wozniacki, não? Acho que é um jogo para dois disputados sets já que o serviço da dinamarquesa não incomoda tanto.
Ave, Bia!
O tenista fica absorto ponto a ponto no jogo. Perdeu? Ganhou? Vai para o próximo e esquece o último. O objetivo é o match-point. Lances polêmicos? Tem o árbitro! Depois do ponto final nada mais importa, apenas se venceu ou perdeu a partida. O vencedor vai se concentrar na próxima partida, o perdedor pensa no próximo torneio. Os torcedores, depois da partida, esmiúçam números e lances em buscas de explicações para a vitória ou a derrota. Muitos vêem tudo, mas não enxergam. Então em alguns casos começa o processo de procura de pelos em ovo ou algo similar. Para o tenista zelar por sua saúde mental, não pode olhar para o universo paralelo dos torcedores, senão a vaca vai pro brejo e não sai mais!
Dois milagres, eu li sua postagem inteira e concordo com ela.
Hã! Valeu Marcelo Costa!
Verdade, Ronildo. Como é fácil teorizar dedilhando um teclado. Muito + fácil do que enfrentar treinos exaustivos, academia, viagens internacionais, diferença de fuso horário. E depois correr enfrentando vento, sol, calor, frio e principalmente adversários/as. E tem o lado mental, que às vezes é o maior adversário.
” – Ah, mas todos enfrentam isso…” Sim. Todos os tenistas, mas não os “haters” “sofazistas” – termo do Paulo Cleto.
Sofazistas! Kkkk, Paulo Cleto é uma lenda!
Dalcim, algo engraçado sobre os tenistas canadenses, que diz muito sobre o esporte no Canadá.
Se a pessoa vai pra o hockey, por exemplo, os atletas são na maioria canadenses “raízes”, mas se vai pra outros esportes, como tênis, ou o atleta nasceu fora e foi criancinha pra o Canadá, como Raonic ou Shapovalov, ou é filho de imigrante, como Auger-Aliassime.
Será que um fluxo imigratório grande seria necessário pra que o Brasil deixa de ser um país praticamente monoesporte?
Puxa, Javier, não tenho competência para um parecer desse tipo. Faltam-me informações, mas se pensarmos no Brasil e seus vencedores, veremos que existem inúmeros com descendência e sobrenomes estrangeiros, como Kuerten, Koch, Mattar, Wild… ou Schmidt, Senna… mas também de raízes portuguesas. Então acho que a miscigenação existe em todos os nossos esportes.
Creio que o único esporte onde existe um fluxo migratório para treinar por aqui seja o futebol. E assim perpetuamos a coisa.
Aos poucos até o futebol deve perder sua aura aqui.
Abs
A russa nem estava indo para algumas “”bolas rebatíveis”” ! Sei lá, será que estava meia boca ?
Errou muuito mesmo ! Me atrevo a escrever ( sem ter visto o jogo, somente um compacto) que essas parciais dizem mais a respeito do jogo ruim da russa do que um bom jogo da brasileira.
Wozniacki não dá bola de graça assim, não ! Quer dizer, atualmente eu não sei, mas não dava bola de graça na época de N°1 (ou mesmo TOP10). Dinamarquesa não será zebra !
“MUDEI MUNHA MENTALIDADE. Tento ser positiva”. Meu Deus do céu, outra vez essa bobagem de mudança de mentalidade?! E mais: não cabia ser “positiva” antes? Há cerca de um mês Beatriz reportou a mesma esparrela, após uma outra vitória e também desci a ripa, questionando sobre por que razão a mentalidade positiva não ter sido utilizada antes, já que a cabeça era( e é ) propriedade sua. Ganhou jogando bem pra caralho? Então comemora destacando os pontos positivos tanto técnica quanto taticamente e pronto, ao invés de fazer uso dessa tolice que é a tal mudança de mentalidade, a qual parece ter surgido apenas agora, já que a própria declaração de Beatriz sugere algo parecido com o não uso anterior, porque não era 31 de agosto de 2024…
minha*
Que bom Valmir! Todos torçemos muito por este.momento!
SIMONA HALEP TEM TOTAL RAZÃO, foi mesmo uma sacanagem ela ter sido “julgada de forma completamente diferente”, em relação a ela e a Jannik Sinner terem testado positivo em seus exames antidoping. Não discuto a legitimidade de nada, até porque, não sou versado em leis, mas acho o fator tribunal independente uma palhaçada…
Ela tem toda razão quanto à forma diferente com que foi conduzido o caso do Sinner. Isso é uma coisa. Mas tem o outro lado. O caso dela não é idêntico ao dele. Nem o produto ingerido, nem a forma como entrou no corpo , nem a quantidade. E no caso dela teve o agravante do problema do passaporte biológico.
Também não discuto a legitimidade, o que seria uma pretensão minha. Mas já que resolveram julgar de modo diferente, deveriam ter avisado, tornado público. Acho que faltou transparência sim.
MAURÍCIO LUÍS, meu parecer foi mesmo apenas sobre o modus operandi de dois pesos e duas medidas. Sinner não foi suspenso preventivamente, Simona também não deveria ter sido. Minha avaliação é que ambos deveriam ser suspensos…
Concordo valmir
MUITO OBRIGADO pela anuência, JOÃO…
Correção: Equivocadamente postei várias vezes que Carlos Alcaraz é o único Tenista a possuir 4 SLAM até os 21 anos . BJORN BORG venceu RG em 74, 75 e Wimbledon em 76, 77 . Levou novamente RG em 78 , mas como é de 06 /06/56 , fez 22 anos antes da FINAL realizada em 11/06/78. Alcaraz leva apenas vantagem de suas conquistas terem acontecido nos TRÊS pisos do Esporte. Abs !
Valmir, destarte, parece-me que você está mais agressivo na escrita.
AMADO RONILDO, minha virulência decorre do que leio de autoria dos meus pares nesta confraria. Se disserem muita m…, desço a ripa sem dó nem piedade. Em tempo: “destarte” é um advérbio lindo…
Escrevi o comentário no lugar errado.
AMADO RONILDO, meus parabéns pelo espetáculo proporcionado…
Há tempos eu não lia reflexões tão boas como as trocadas entre Helena e Jonas na pasta passada.
É sempre mais interessante ter uma troca com alguém que sabe analisar uma partida de forma mais aprofundada. Tênis é um prato cheio pra isso, porque ganhar ou perder envolve uma série de fatores.
A Helena, além de entender o jogo, escreve muito, muito bem, então gosto demais dessas trocas com ela. Ainda por cima parece ser torcedora do sérvio, rsrs, grande abraço, Rafael!
Realmente gostei da conversa de vocês. Embora como todos sabem sou fã de Roger Federer.
Dalcim, em casos semelhantes ao do Draper e este da Bia, se o jogador diretamente envolvido com a raquete no lance duvidoso perceba a situação e queira contribuir abrindo mão de seu ponto, o que geralmente acontece? O ponto é dado ao adversário? Ou então o juiz deve pedir um “replay the point”, para que o ponto seja jogado novamente, devido ao lance duvidoso? Ou ainda, caberia ao jogador que cede decidir sobre ceder o ponto ao adversário ou pedir para jogar novamente?
Pessoalmente acredito que casos assim deveriam ter um “replay the point”. De qualquer maneira, ontem o vacilo da juiza foi enorme. O replay nitidamente mostrava a bola bater no chão depois de tocar na raquete da Bia.
Pessoal aí cobrando a Bia, mas isto aí quem tem que decidir é o juiz, ainda mais com a tecnologia do replay. Na rapidez do lance nem sempre o jogador percebe.
A decisão é do árbitro e ele pode até mesmo negar que o tenista ‘infrator’ ofereça a repetição da jogada ou até mesmo dê o ponto ao adversário. Não, a regra não fala em repetir uma jogada duvidosa em caso da existência de um árbitro e do sistema de verificação eletrônico, isso só é possível numa partida sem juiz e no caso amadora, mas ainda assim o tenista que está no lado da quadra onde o lance aconteceu é a palavra final. Por fim, concordo com você que a juíza falhou, porque também vi claramente no ‘slow motion’ a bola quicar pela segunda vez no chão antes do toque da Bia.
Bom entao só poderia repetir o ponto . A Bia não poderia dar o ponto a Anna mesmo que ela queira.mas já vi Roger dar um primeiro saque que os juízes não falaram nada É o hobin haase fala ninguém falou nada Roger. E o Roger falou o saque foi fora.e Federer deu o segundo saque.e Robin retornou o saque para fora.
Eu como advogado do diabo em outro site de tênis mas que eu não acompanho relata que stubbs ex tenista da Austrália e o próprio site falam que a Bia teria que ter dado o ponto para a Anna
Lendo vários comentários, gostaria de propor uma questão: Se a Bia se acusasse e tivesse dado o ponto para a adversária e a partir dali, ter perdido por 6/3, 6/1 para a Kalinskaya, quantos aqui estariam defendendo a postura ética dela, sem lamentar a derrota na partida e quantos estariam dizendo que ela foi “otária” em se acusar depois da decisão da árbitra favorável a ela?
Perfeito
Bom se ela tivesse dado o ponto para Anna não saberíamos o que ia acontecer no restante da partida .tanto a Bia poderia ganhar como perder. Dizer que seria 6/3 6/1 e prever o imprevisível…..desculpa uma pergunta sem sentido Paulo h
QUE FASE TERRÍVEL DO CARLOS ALCARAZ. Não bastassem a eliminação precoce do US Open/2024 e a derrota de dois a um do seu Flamengo para o meu Corinthians, acabou expulso no final da partida…
no* US Open/2024
Nobre Dalcim e amigos do blog,
Alguém sabe informar onde é possível encontrar as antigas publicações do blog?
Está no servidor antigo do site, Helena, mas alguns arquivos foram corrompidos. Temos um time trabalhando na tentativa de recuperação.